REA.br na Semana de Educação Aberta (Open Education Week)

Presente e Futuro – Planejando os próximos 5 anos: encontro da comunidade brasileira REA.br


Em comemoração à Semana de Educação Aberta (Open Education Week), o Projeto REA.br convida a comunidade de todo o país para um encontro online que visa discutir as atividades atuais e projetar conjuntamente os próximos 5 anos de prioridades para impulsionar o desenvolvimento das políticas de REA. Os apresentadores também vão falar sobre o projeto de mapeamento de REA no Brasil e América Latina. Vamos também explorar parcerias e compartilhar informações sobre os projetos atuais e nossos sonhos para progredir com REA no Brasil. Um relatório dessa discussão será posteriormente publicado no site do REA.br.

Moderação: Débora Sebriam e Priscila Gonsales (Instituto Educadigital/REA.br)

Debatedores: Oona Castro (Projeto Wikimedia/Ação Educativa)  Luiz Augusto (Wikimedia Community User Group Brasil), Jamila Venturine (Flacso-Argentina), Romero Tori e Rodrigo Filev (USP e eMundo) e Rafael Pezzi (UFRGS e OKF-Br).

Quando: 15/03/2014

Horas: 11h às 12h30

Onde: Hangout (o link será disponibilizado às 10h40 através do @reanetbr e do grupo do Facebook)

Orientações para a  Participação

Debatedores

  • Vocês receberão o link para entrar no Hangout com 30 minutos de antecedência em seus respectivos emails.
  • Caso nunca tenha participado de um hangout anteriormente, será necessário instalar um software plugin no seu navegador. Recomendamos, portanto, acessar o debate antes do horário oficial para que possa realizar a instalação. O processo leva de 1 a 5 minutos dependendo da velocidade de sua conexão.
  • Recomendamos usar fones de ouvido ou fechar o seu microfone quando não estiver falando para evitar ecos e ruídos excessivos.

Participantes do Hangout/Ouvintes

  • Se você entrar no Hangout seja muito bem-vindo! Solicitamos usar fones de ouvido ou fechar o seu microfone para evitar ecos e ruídos excessivos.
  • Se você não conseguiu entrar no Hangout, acompanhe a transmissão ao vivo via Youtube.

Esperamos vocês! Participe e compartilhe 😉

ABED Aberta na Open Education Week

Rumo à Educação Aberta no Brasil com REA e EAD: oportunidades e desafios na educação superior


A Educação Aberta é um dos temas mais discutidos na atualidade no âmbito da gestão educacional e nesse sentido, a ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância) propõe  uma discussão sobre as possibilidades para a educação aberta no contexto brasileiro.

O tema educação aberta é discutido e priorizado internacionalmente. Em cada país ou região, a prática da educação aberta adquire enfoques diferenciados, dependendo do contexto político em que se insere e das tendências filosóficas dos grupos sociais que se envolvem com o tema. E nós, como visualizamos a evolução da Educação Aberta no Brasil?

Neste fórum de discussão organizado pelo grupo de trabalho ABED ABERTA o tema centra-se na educação aberta com REA (recursos educacionais abertos) e EAD (educação a distância) com foco na educação superior. Algumas perguntas iniciais norteadores da discussão são:

  • “O caminho para os MOOCs no Brasil é a tradução dos MOOCs estrangeiros”. Verdadeiro ou Falso?
  • “Educação aberta somente é feita com REA”.  Verdadeiro ou Falso?
  • Como incentivar a produção e uso de REA em universidades públicas e privadas? Qual o papel da EAD nesse contexto?
  • Quais as possibilidades de reconhecimento  formal dos certificados obtidos por meio da participação em opencourseware ou MOOCs?
  • Que políticas institucionais e públicas queremos para REA e EAD?

Visite a página oficial e obtenha mais informações de como participar: http://www.openeducationweek.org/ai1ec_event/rumo-a-educacao-aberta-no-brasil-com-rea-e-ead-oportunidades-e-desafios-na-educacao-superior/?instance_id

Education Freedom Day Curitiba

O Education Freedom Day Curitiba promoverá uma reflexão sobre software livre e recursos educacionais abertos com a rede municipal de ensino da cidade.

O evento faz parte de uma celebração mundial dos recursos educacionais livres. Iniciada em 2013 pela mesma organização responsável pelo Software Freedom Day, o EFD visa educar o público em todo o mundo sobre os benefícios do uso de Software Livre e Recursos Educacionais Abertos na Educação.

A Comunidade Curitiba Livre e a Secretaria Municipal de Educação de Curitiba convidam a todos para participarem do evento que acontecerá no dia 08 de março à partir das 8h30min no Campus central da Universidade Tecnológica Federal de Curitiba (UTFPR).

Atualização em 10/03

Segue apresentação para ser compartilhada com todos os participantes do evento:

Recursos Educacionais Abertos from REA Brasil

Currículo+: plataforma REA da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo

O Projeto Currículo+ é uma iniciativa integrante do Programa Novas Tecnologias – Novas Possibilidades da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE/SP). A plataforma traz sugestões de conteúdo digital (vídeos, animações, jogos digitais, simuladores, infográficos e áudios) como recurso pedagógico complementar, selecionados segundo o Currículo do Estado de São Paulo.A SEE/SP, a partir de desenvolvimento do projeto Currículo+, foi parceiro na construção da plataforma Escola Digital e no âmbito da estrutura física das plataformas,  o Currículo+ é uma “obra adaptada” da “obra original” Escola Digital  (uma vez que a licença “aberta” da plataforma Escola Digital permite que esta ação seja realizada).

Todos os conteúdos mapeados pela equipe responsável pela seleção e sugestão de conteúdos do Currículo+ são continuamente compartilhados com o Escola Digital, e vice-versa.  Dessa forma, quem ganha são os professores e alunos do Estado de São Paulo e do todo o Brasil.



É importante especificar que dentro da plataforma cada recurso mapeado apresenta uma ficha técnica de cada conteúdo sugerido e traz o tipo de licença da obra (licença “aberta” ou protegida nos termos da lei de Direitos Autorais). É necessário que o usuário fique atento a essas informações para identificar possíveis restrições quanto a ações específicas de uso, mesmo no caso dos conteúdos com licença aberta.

 Navegue: curriculomais.educacao.sp.gov.br 

Lista de ferramentas para criação de livros didáticos abertos

Iniciativa de Ranieri Silva, membro da Comunidade REA, wiki traz ferramentas para a criação de livros abertos. Ele faz um panorama geral entre editor, funcionalidades, ferramentas e tabelas comparativas de funcionalidades.

Entre as ferramentas relatadas estão:

  • Wikilivros: é uma das wikis mantidas pela Fundação Wikimedia e utiliza o mesmo software da Wikimedia, o MediaWiki com algumas extensões (como Quiz‎ e Liquid Threads). O MediaWiki é estável, extensível e conta com uma grande comunidade internacional tanto de usuários como desenvolvedores. Infelizmente não é possível “forkar” um livro da Wikilivros facilmente e a única forma de reportar problemas é pela página de discussão.
  • Connexions: é um projeto desenvolvido por William & Flora Hewlett Foundation, Bill & Melinda Gates Foundation, 20 Million Minds Foundation, Maxfield Foundation, Open Society Foundations e Rice University.
  • Booktype: é um editor online para criação de livros.
  • Fidus Writer: é um editor online voltado para artigos mas que pode ser utilizado para livros também.
  • ShareLateX: é um editor online para LaTeX. O grande problema é a curva de aprendizado do LaTeX e a inexistência de um editor WYSIWYG.

Consulte a página e contribua: pt.wikiversity.org/wiki/Pesquisa:Livros-texto_livres

*O conteúdo deste post está licenciado em CC-BY-SA.

LabHacker é inaugurado na Câmara dos Deputados

Na semana passada (19), a Câmara dos Deputados, em Brasília, ganhou um novo ambiente: o Laboratório Hacker ou LabHacker. O objetivo do laboratório é ser um espaço que seja exemplo de um novo modelo de democracia participativa e que promova ações colaborativas visando o aprimoramento da transparência legislativa e da participação no Parlamento.

 O LabHacker é também um espaço aberto para programadores e desenvolvedores de informática que poderão usar dados públicos para ações de cidadania.

A criação do Laboratório Hacker foi aprovada pelo Plenário da Câmara, em dezembro do ano passado, para estimular a participação de cidadãos em projetos de transparência. O laboratório dá continuidade à experiência do Hackathon, a primeira maratona hacker promovida pela Câmara, no ano passado, para o desenvolvimento de aplicativos com o objetivo de aumentar a transparência do trabalho parlamentar e ampliar a compreensão do processo legislativo.

Navegue e participe: http://bit.ly/1bImNcu

Iniciativa Latinoamericana de Livros Didáticos Abertos

Todo mundo que já passou ou passará pela universidade com certeza enfrentou o alto custo dos livros. Entre as maiores barreiras para o acesso e sucesso nas Instituições de Ensino Superior (IES) da América Latina estão os custos de ser um estudante universitário. Mesmo se não há mensalidade a ser paga, como é o caso da maioria das IES públicas na região, ou através de bolsas de estudos do governo nas IES privadas, outros custos são geralmente negligenciados, especialmente o custo dos livros didáticos, são reais impedimentos para potenciais e atuais estudantes de baixa renda.

No Brasil, o Gpopai (Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação – USP), realizou em 2008, um estudo sobre o acesso ao livro didático e ao livro técnico-científico no Brasil. O estudo constatou que o custo em 10 diferentes cursos na USP variava entre R$ 3.344,75 e R$ 5.810,46. Para mais de 70% dos estudantes, esse valor era superior à renda mensal de toda a família.

O Projeto Latin pretende resolver o problema do alto custo dos livros didáticos para o Ensino Superior na América Latina. As principais ações serão a criação e disseminação de uma Iniciativa de Livros Didáticos Abertos e Colaborativos para Ensino Superior adaptados especificamente para a região.

Essa iniciativa vai encorajar e dar apoio aos professores e autores locais a contribuir com partes ou capítulos individuais que poderiam ser reunidas em livros personalizados por toda comunidade. Os livros criados serão gratuitamente distribuídos para os estudantes em um formato eletrônico ou poderiam ser legalmente impressos a um baixo custo porque não haverá licença ou taxas a serem pagas para a sua distribuição. Essa solução também irá contribuir para criação de livros didáticos personalizados aonde cada professor poderá selecionar as seções apropriadas para seus cursos ou poderia adaptar livremente as seções existentes a suas necessidades. Além disso, os professores locais serão a fonte de conhecimento, contextualizado ao sistema de das Instituições de Ensino Superior da América Latina.

Professores e autores acadêmicos serão os principais usuários da solução proposta, no entanto os estudantes de baixa renda serão os principais beneficiários dos livros didáticos produzidos pela iniciativa disponíveis gratuitamente. Durante a implementação piloto da iniciativa que é uma das ações propostas deste projeto, espera-se que a solução ajudará 144 cursos em 9 universidades diferentes, com o total da população beneficiada de mais de 4500 estudantes em 6 meses. Os livros didáticos criados permaneceram livremente disponíveis para reuso, tradução, adaptação e edição.

São membros do projeto a Escuela Superior Politécnica del Litoral (ESPOL) – Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) – Universidad de la República (UDELAR) – Universidad Nacional de Rosario (UNR) – Universidad Autónoma de Aguascalientes (UAA) – Universidad Central de Venezuela (UCV) – Universidad Católica San Pablo (UCSP) – Universidad del Cauca (UNICAUCA).

Saiba mais: www.latinproject.org

Ambiente Educacional Web

“Todos os direitos e conteúdos são de uso compartilhado”


O sistema “Ambiente Educacional Web do Estado da Bahia” (AEW) é um ambiente pedagógico que tem como público alvo educação fundamental, média, profissional e universitária

No AEW, a comunidade escolar pode encontrar conteúdos digitais registrados em licenças livres, ter acesso a softwares livres que auxiliam na produção de mídias e a sites temáticos das disciplinas e dos temas transversais. O Ambiente é composto pelas seguintes seções:

  • Conteúdos Digitais: mais de dois mil conteúdos digitais educacionais livres, entre jogos, animações, simulações, experimentos, vídeos e áudios, que são organizados seguindo as matrizes curriculares (por modalidades de ensino, componente curricular e temas) e estão acompanhados de documentos de orientação pedagógica.
  • Sites Temáticos: desenvolvidos por instituições parceiras que disponibilizam Conteúdos Digitais Educacionais das mais variadas áreas de conhecimento e temas transversais.
  • Ambientes de Apoio: Softwares livres e ambientes digitais pedagógicos de aplicação específica para o apoio à produção de conteúdos digitais, colaboração e outras ações educacionais. Tais recursos podem contribuir para o processo de aprendizagem, favorecendo a interação entre os sujeitos, seja na modalidade presencial ou online.
  • Professor Web: oferece dicas para ajudar estudantes e professores a utilizar a Internet em sala de aula, e fora dela também.
  • TV Anísio Teixeira: material audiovisual para a comunidade escolar da rede educacional de ensino da Bahia. A programação pretende favorecer uma maior aproximação da comunidade escolar com temáticas próprias do universo do ensino e aprendizagem.

Futuramente, será possível interagir e compartilhar produções através de uma Rede Social Educacional.

Acesse: ambiente.educacao.ba.gov.br

Caberá Recursos Educacionais Abertos nessa Mochila Digital?

Apesar das grandes desigualdades de nosso país e dos problemas com a banda larga, o uso de computadores e dispositivos móveis já é uma realidade em um grande número de escolas.

De acordo com a matéria Mochila Digital publicada no Estadão, para o ano letivo de 2014, o Ministério da Educação (MEC) aplicou R$ 67 milhões em ferramentas digitais complementares aos livros impressos. Essa quantia corresponde a 6% do total de R$ 1,1 bilhão gasto por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) em material dos ciclos Fundamental e Médio. O edital de compra para 2015 já prevê a aquisição de livros digitais e obras multimídia, com vídeos, animações, mapas interativos e outros recursos associados aos textos escritos.

Nesse novo contexto, além de comprar o papel (do livro didático) o governo também comprará objetos digitais de aprendizagem e em breve o próprio livro digital.

Como bem lembrou Bianca Santana, membro da comunidade REA Br, imaginem se essa imensidão de recursos digitais pagos com dinheiro público estivessem disponíveis pra todos nós, educadores e educadoras com a possibilidade de adaptar esses recursos às realidades locais ou simplesmente aos objetivos específicos de cada um ou cada contexto.

Da minha parte, imaginem ser dada a possibilidade de não consumirmos mais conhecimento enlatado e que haja a liberdade de se colocar como protagonista do processo. Que venha o professor autor! Que venha o professor com um jeito hacker de ser (como sempre nos lembra brilhantemente o Prof. Nelson Pretto).

E concordo com a Bianca, pensem se o MEC investisse em recursos educacionais abertos!

Fonte: Mochila Digital

Parceria Google, Microsoft e Governo do Estado de São Paulo

Esse post foi publicado no Pimentalab pelo Prof. Henrique Parra após a necessidade de verificar os termos de cooperação entre empresas e governo ser levantada pela comunidade REA.

No final do ano o Governo do Estado de São Paulo anunciou duas parcerias da Secretaria de Educação com as empresas Google e Microsoft, conforme noticiado abaixo:

[1]http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=234431

[2]http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/11/1365358-estudantes-de-sp-terao-office-gratuito-para-ate-5-pcs-apos-parceria-com-microsoft.shtml

As reportagens sugerem a criação de iniciativas de colaboração para projetos educacionais mediante a oferta de serviços e recursos educacionais gratuitos a estudantes e professores da rede.

No início do ano, solicitei à SEE/SP, mediante Lei de Acesso à Informação, informações sobre os convênios ou termos de cooperação existentes. Recebi da SEE/SP, dentro do prazo correto, cópia dos dois termos de intenções. Anexei-os nos links abaixo:

https://saravea.net/file/view/15943/termo-de-intencoes-google-e-seesp
https://saravea.net/file/view/15942/termo-de-intencoes-microsoft-e-seesp

Pra resumir, os documentos são idênticos e não apresentam, por hora, informações relevantes, salvo a intenção de firmar essas parcerias. Todavia, interessa-nos saber os termos e condições dessas parcerias com essas empresas. São diversos os fatores que nos preocupam, por isso acho fundamental que acompanhemos de maneira atenta a evolução deste caso.