Universidades estão trabalhando de forma frenética para buscar soluções para a suspensão de atividades presenciais. Com a instauração de atividades domiciliares, como transpor as diversas atividades que fazemos de forma presencial para outras configurações? De fato, não se trata de ‘educação a distância’ de forma planejada e sistemática. Estamos tratando de um plano de contingência que possa fazer uso das plataformas e serviços que estão a nossa disposição para resolver um problema pontual. A possibilidade da redundância, das múltiplas formas de interagir, fornecer acesso à conteúdos, e outras experiências educativas é uma das fortalezas da educação aberta.
Por isso, criamos um guia de orientação que chamamos de Educação Aberta para EaD (também remixado para espanhol) que busca apresentar sistemas, plataformas e recursos abertos que podem ser incorporados à pratica docente nesse momento de mudança de cenários educativos.
Não se trata de converter usuário e professores para instalar e experimentar software livre em um momento de estresse, mas sim de proporcionar orientações e dicas de sistemas e plataformas que sejam fáceis de usar e possam resolver problemas e proporcionar novas estratégias. Incluímos também uma breve discussão didática sobre as modalidades, como por exemplo, o uso de escrita colaborativa. Discutimos também a importância da seleção de aplicativos levando em conta a privacidade e a vigilância.
Recomendamos soluções institucionais, como o Conferência Web baseado em mconf para reuniões, webinars e apresentações e o Video@RNP, repositório de vídeos para streaming, ambos ainda pouco conhecidos de muitos docentes. Sugerimos serviços alternativos aos que os professores já conhecem, como o OnlyOffice e o OBS Project para gravação de aula.
O papel da educação aberta é o de proporcionar oportunidades de aprendizagem para todos – o drástico cenário atual nos permite refletir sobre nossas práticas, conhecer novos rumos e experimentar novos modelos.