Jorgelina Tallei

Licenciada em Letras pela Universidade Nacional de Rosário (UNR/Argentina), mestre em Letras pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Novas Tecnologias Aplicadas na Educação (Instituto Universitário de Pós-Graduação/UAB/Espanha). Professora Assistente na Universidade Tiradentes (UNIT). Professora do Instituto Cervantes de São Paulo. Professora na Especialização Linguagem e Tecnologia do (CEFET-MG). Pesquisadora líder do grupo de Pesquisa EAD: novos desafios. Pesquisadora com trabalhos desenvolvidos na área de novas tecnologias na educação no Grupo INFORTEC/CEFET-MG e no grupo recursos didáticos para as aulas de ELE da USP.


Entrevista concedida a Débora Sebriam em 07/2012

A profª Jorgelina Tallei está estruturando um projeto de doutorado com a temática REA e gentilmente compartilhou conosco um pouco de suas ideias e as primeiras pistas de seu projeto.

REA Brasil: Por que você decidiu estudar REA no doutorado?

Jorgelina: Comecei a pensar no tema aproximadamente há 1 ano, quando conheci a comunidade REA. Também porque há dois anos comecei a participar do Evidosol (Evento da UFMG) e eles tem prioridade e como base, toda a filosofia REA. Então me identifiquei imediatamente. Gostaria de salientar que a pesquisa está começando e tenho muito interesse nela.

REA Brasil: Como o seu estudo pode contribuir para a adoção de REA na universidade?

Jorgelina: Bom, acredito que quando trabalhamos com REA criamos uma política de colaboração, essa troca, esse intercâmbio permite que a difusão da informação seja mais rápida, isto é, mais pessoas implicadas no processo e por conseqüência maior e mais rápida solução aos problemas que possam surgir. A universidade como espaço aberto e livre deve potencializar o uso de REA, pois condiz com a filosofia e princípios da universidade.

Acredito no acesso aberto e livre como prática de intercâmbio e colaboração permitindo uma maior reflexão do nosso próprio trabalho como professores.

REA Brasil: Qual a sua experiência prática com REA e as aulas de idiomas?

Jorgelina: Trabalhei com a plataforma Moodle com os alunos, onde também disponibilizamos objetos de aprendizagem, o curso se abriu a qualquer pessoa interessada e não somente aos alunos que faziam parte de meu curso. Foi uma experiência muito gratificante para os alunos e para mim, porque acabaram trabalhando até com estudantes de espanhol de outros países como Itália, por exemplo, onde acabamos de fazer um projeto na plataforma Moodle precisamente para que os alunos possam continuar inter-atuando.

Trabalhamos muito com Audacity, um software livre para criar podcast, esse projeto na íntegra se pode ver aqui: projetopodcastcefetmg.wordpress.com.

Foi muito interessante, porque tive muitos professores que escreviam, que davam sugestões sobre o conteúdo, sobre o recurso ou a própria atividade, ajudando a aprimorar o recurso criado pelo aluno.

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