Professoras criam guia para ensinar docentes da Educação Especial a produzir e utilizar Recursos Educacionais Abertos.
Em 2014 o Plano Nacional de Educação (PNE) entrava em vigor no Brasil. Em sua quarta meta, o PNE determinava que a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação deveriam ter acesso à educação básica e a um atendimento educacional especializado, de preferência na rede regular de ensino. Algumas das estratégias dispostas no Plano para que esta meta fosse alcançada foram a implementação de salas de recursos multifuncionais, disponibilização de material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva. Esse conjunto de recursos são essenciais para que as necessidades educacionais especiais que esses alunos possuem possam ser melhor atendidas, permitindo assim que haja uma melhor inclusão desses alunos dentro de salas de aulas da rede regular de ensino.
Dentro desse contexto de utilização de diferentes tipos de recursos como ferramentas pedagógicas, os Recursos Educacionais Abertos (REA) são importantes porque podem ser modificados graças ao uso de licenças abertas e de formatos abertos, que facilitam a manipulação e alteração do recurso.
Portanto, é necessário que as professoras e professores da educação básica estejam capacitados para conseguir alterar e adaptar os REA de modo que eles consigam atender da melhor forma as necessidades educacionais dos estudantes, tornando a educação cada vez mais inclusiva e de qualidade para todos. Então, pensando nisso, as professoras Elma Cristina Pessoa de Queiroz e Ana Paula Costa Rodrigues, alunas do Mestrado Profissional em Educação da UnB, escreveram um guia para orientar professores e professoras da Educação Especial sobre como desenvolver e adaptar Recursos Educacionais Abertos e pode ser acessado neste link.
Esse projeto faz parte de nossas ações sobre acessibilidade e REA. Veja mais em nosso espaço dedicado ao tema!