Preocupados com uma questão que afeta principalmente alunos dos países em desenvolvimento – o alto custo dos livros didáticos para o ensino superior -, os professores da Universidade Presbiteriana Mackenzie Ismar Frango Silveira e Nizam Omar se juntaram a um grupo de docentes latino-americanos e desenvolveram uma plataforma para escrever e publicar livros gratuitamente. Já o professor de fotografia Neto Macedo, de Montes Claros, em Minas, incomodado com a linguagem técnica das publicações, escreveu sua própria apostila no Widbook, comunidade de escrita e leitura em formato de e-book.
Muitos professores adotam livros digitais em suas aulas, mas Silveira, Omar e Macedo deram um passo à frente: eles perceberam que poderiam publicar seus próprios livros sem o intermédio das editoras, sejam elas tradicionais ou digitais.
“Em muitas áreas do conhecimento, os livros são traduções e não se encaixam na realidade nacional. Alguns livros de Física, por exemplo, falam de trenós na neve. Isso é muito fora da realidade de um aluno brasileiro”, diz Silveira.
Foi tentando resolver o problema que, com professores de mais oito universidades, Silveira e Omar conseguiram um financiamento de R$ 2 milhões por meio de edital da União Europeia para projetos na América Latina e começaram o Latin America Open Text Books Initiative (LATIn).
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