Consulta sobre o projeto da nova LDA começa hoje!

O Ministério da Cultura (MinC) lança na segunda-feira a consulta pública que ajudará a definir o texto da reforma da Lei de Direitos Autorais. Foram vários adiamentos sucessivos e muita discussão – principalmente entre o MinC e as entidades de arrecadação privada. A consulta pública será totalmente online.

“A ideia é debater aspectos mais ou menos nos moldes do Marco Civil da Internet”, explica Alfredo Manevy, secretário executivo do MinC.

Acesse e participe do debate na plataforma do MINC: http://www.cultura.gov.br/consultadireitoautoral

Sergio Amadeu discute REA

Sergio Amadeu discute a importancia de REA para gerar autonomia para professores e alunos, e afirma:


COM TECNOLOGIAS ABERTAS, professores podem pesquisar e recriar conteúdos para serem avaliados pelos estudantes, que também devem ser pesquisadores do que estudam. Sérgio Amadeu da Silveira


Leia na Revista ARede nº58 de maio de 2010!!


Paulo Freire escreveu que ensinar exige pesquisa. No livro Pedagogia da Autonomia, afirmou: “Enquanto ensino, continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade”. Todavia, estamos assistindo, nos últimos anos, um lamentável avanço dos sistemas privados de ensino que buscam transformar a Educação em algo semelhante a uma fábrica de salsichas.

Livros didáticos e “power points motivacionais” são vendidos com a finalidade alegada de “facilitar” a “vida do professor” e “elevar a qualidade de ensino”. Será que cumprem essa missão? Tudo indica que não. São textos úteis para sustentar um processo em que o professor não tem tempo para pesquisar e refletir sobre qual o melhor modo de envolver os seus alunos e construir processos de aprendizagem. Na realidade, os professores estão sendo cada vez mais afastados do processo de busca do conhecimento. Contraditoriamente, isso ocorre em um cenário de expansão das redes informacionais. Nunca foi tão viável estruturar pesquisas e organizar processos de compreensão da realidade.

Em um caminho oposto, para utilizar todo o potencial informacional, interativo e colaborativo das redes é que surgiu um movimento que defende a produção de recursos educaionais abertos, também conhecido por REA. Nos dias 14 e 15 de setembro de 2007, o Open Society Institute (OSI) e a Fundação Shuttleworth (do criador do Ubuntu) convocaram os defensores da Educação aberta para uma reunião na Cidade do Cabo, na África do Sul. Desse encontro, surgiu a “Declaração de Cidade do Cabo para Educação Aberta” .

Continue a ler aqui!

Entrevista: Biblioteca Digital de Ciências da Unicamp!

O REA.net.br da inicio a uma serie de entrevistas focadas em experiências nacionais e internacionais com recursos educacionais abertos Nessa semana, nosso entrevistado é o Prof. Eduardo Galembeck, da UNICAMP, membro do comitê de educação da IUBMB, co-editor da Revista Brasileira de Ensino de Bioquímica e Biologia Molecular, editor da Biblioteca Digital de Ciências e membro do corpo editorial da Biochemistry and Molecular Biology Education. Eduardo fala com o Rea.net.br sobre a Biblioteca de Digital de Ciências (BDC) da UNICAMP


Rea.net.br: Como nasceu a idéia da Biblioteca de Digital de Ciências (BDC) da UNICAMP?

Prof. Eduardo: A BDC é um projeto do Laboratório de Tecnologia Educacional (LTE) do departamento de Bioquímica – IB – UNICAMP. Acumulávamos uma série de softwares e CDs com sites próprios, o que estava ficando difícil de gerenciar. A idéia da BDC foi agregar em uma única plataforma toda produção do LTE, expandindo ainda para permitir a submissão de material de terceiros mediante aprovação por um sistema de avaliação por pares. Surgiu por uma necessidade, pois não achamos nenhum ambiente aberto para publicação do nosso conteúdo que fosse totalmente compatível com nossas necessidades.

Rea.net.br: Explique para os nossos leitores qual a missão da Biblioteca de Digital de Ciências (BDC) da UNICAMP? Quem vocês pretendem atingir com a disponibilização desses recursos educacionais?
Prof. Eduardo: A missão da BDC é oferecer a autores um ambiente para publicação de conteúdos digitais e oferecer ao usuários conteúdo de qualidade. Nosso público é composto por professores e estudantes da educação básica ao ensino superior, além pessoas não envolvidas com ensino de ciências com interesse nos conteúdos publicados na BDC.

Rea.net.br: Qual foi a reação da UNICAMP em relação a BDC?
Prof. Eduardo: Apesar de ser um portal já bastante consagrado, que atinge o todas as regiões do Brasil e muitos países do exterior, principalmente os de língua portuguesa, a BDC é, e deve continuar sendo, um projeto de um grupo de pesquisadores e não um projeto de iniciativa institucional ou governamental. A repercussão tem sido excelente entre os interessados, surgiram demandas específicas, que foram atendidas com a criação sub-áreas com editorias próprias, como o Geociências Virtual, sob responsabilidade de pesquisadores do IG-UNICAMP e o GAMA (Guia de Arvores da Mata Atlântica), e sob responsabilidade de pesquisadores do IAC. O Sistema BDC também é usado pela SBQ em sua publicação mais recente, a Química Nova Interativa, mas mantido em portal próprio, de forma independente.

Rea.net.br: Quem contribuiu e pode contribuir para a BDC? De onde vem o conteúdo que é depositado na BDC?
Prof. Eduardo: A BDC é um ambiente de publicação de conteúdos digitais aberto a quem queira contribuir, desde que seja autor e detenha os direitos do material a ser enviado. A maior parte do conteúdo da BDC ainda é de produção própria do LTE, mas vários materiais depositados foram enviados por não vinculados ao LTE.

Rea.net.br: Qual o modelo de financiamento da BDC?
Prof. Eduardo: A BDC foi desenvolvida e posta em operação principalmente com recursos próprios do laboratório e com trabalho voluntário de pesquisadores e alunos. Indiretamente alguns projetos do laboratório, financiados com recursos públicos também resultaram em grandes avanços à BDC, destaco entre as principais fontes de financiamento que contribuíram com o desenvolvimento da BDC, bolsas do CNPq e UNICAMP e financiamento do MEC e MCT para produção de conteúdos digitais.

Rea.net.br: Notamos que alguns materiais disponibilizados na BDC são licenciados por Creative Commons. Isso vale para todos os materiais? Qual a licença escolhida? Por que?
Prof. Eduardo: O autor de cada material que opta pela licença a ser adotada. No caso do material desenvolvido pelo laboratório, adotamos a CC-by-nc, que também é a licença estabelecida pelo MEC para os produtos por eles financiado.

Rea.net.br: Como foi o processo de adoção do Creative Commons? Vocês encontraram alguma dificuldade? Os professores e autores apoiaram a iniciativa?
Prof. Eduardo: Os primeiros produtos publicados com a licença CC foram por sugestão de um colaborador quando passamos a publicar os códigos fonte de softwares. A idéia era inclusive de receber obras derivadas para publicação na BDC com um sistema de controle de versão para as obras derivadas. Esse sistema ficou no ar por quase um ano sem recebermos nenhuma submissão de obra derivada. O sistema acabou sendo retirado para ser refeito e introduzido futuramente, mas ainda não foi implementado. A adoção de CC não é uma imposição do portal, mas foi adotada por outros colaboradores. O maior problema que vejo na CC é na parte de software e direito de imagem, acabamos por colocar apenas o selo. De maneira geral fica complicado a atribuição da licença em materiais multimídia, o usuário precisa se dar conta que tem partes da obra que têm restrições. Para um texto, uma foto de um objeto tudo bem.

Rea.net.br: Existe alguma vinculação entre a Bdc e outras iniciativas de recursos educacionais abertos? E que forma a BC pode contribuir para esse movimento?
Prof. Eduardo: Vários dos materiais publicados na BDC deverão aparecer em breve no Portal do Professor do MEC e no Banco Internacional de Objetos Educacionais. Além dos conteúdos financiados pelo MEC que são publicados na BDC sob a licença CC não existe relação formal com outras iniciativas de recursos educacionais [abertos]. A BDC pode contribuir tanto ambiente de publicação de conteúdo, com o conteúdo publicado e ainda com a tecnologia do portal, já adotado por outras iniciativas sitadas anteriormente.

Rea.net.br: Você acredita ser a BDC um modelo a seguir para compartilhar o conhecimento desenvolvido na universidade publica?
Prof. Eduardo: O conhecimento compartilhado na BDC é ainda pouco valorizado na universidade pública e na comunidade acadêmica, que valoriza de forma exagerada a publicação científica em periódicos, que faz com que muitos professores universitários se dediquem mais às atividades de pesquisa do que às atividades de docência e de extensão comunitária. A produção de material didático também deveria ser uma preocupação dos docentes, mas essa produção não é valorizada, além de não existirem muitos veículos para publicação de divulgação do material didático produzido por professores.

Rea.net.br: Alguma consideração final?
Prof. Eduardo: Eu acredito que a BDC atinge os objetivos a que se propõem. A BDC tem uma grande importância para compartilhar um conhecimento que é desenvolvido na universidade, mas que ainda não é muito valorizado no mundo acadêmico Não sei se é um modelo a ser seguido, pois além de ser um ambiente de publicação de conteúdos digitais, a BDC também é um ambiente de pesquisa, foi desenvolvido para ser um ambiente colaborativo e permite vários mecanismos de interação com usuário. A BDC é também um ambiente de pesquisa. Sendo desenvolvida por uma equipe de pesquisadores da área de tecnologia educacional, a BDC também permite a coleta de informações para desenvolvimento de softwares e de abordagens mais efetivas do uso de informática na educação. O que acho que deveria existir seria um portal agregador de iniciativas como a BDC, como o BEN Portal nos EUA, por exemplo.

E-book Aprender la libertad: El diseño del entorno educativo y la producción colaborativa de los contenidos básicos comunes

Aprender la libertad: El diseño del entorno educativo y la producción colaborativa de los contenidos básicos comunes’ es una obra que invita a analizar la relación estratégica que existe entre las tecnologías digitales e Internet y la planificación superior de los sistemas educativos. La obra explora las características más relevantes de esta relación y desarrolla un marco teórico-conceptual para comprender su alcance. El trabajo caracteriza los bienes intelectuales comunes y describe su potencial para la producción colaborativa de contenidos educativos en la era digital. Finalmente, analiza el Sistema Nacional de Educación de la República Argentina y acerca soluciones para producir colaborativamente estos contenidos. La obra propone el diseño de un entorno educativo de carácter abierto e incluyente que permita aprender la libertad como un elemento vital para la formación de las generaciones futuras.

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E-book Repensando los bienes intelectuales comunes

Repensando los bienes intelectuales comunes’ analiza, desde un enfoque socio-técnico, las tensiones jurídico-políticas que se presentan entre la apropiación y la liberación de los bienes y obras intelectuales en la era digital. En la tesis se describen los procesos de co-construcción entre las regulaciones de derecho de autor y derecho de copia y las tecnologías digitales orientadas a la gestión de estos derechos. Para ello, se analizan tres casos que evidencian las tensiones entre la apropiación y la liberación de bienes intelectuales y muestran estos procesos de co-construcción. El primer caso de análisis es un artefacto anti-copia diseñado por la corporación comercial Sony-BMG Music Entertainment. El segundo es el sistema de licencias abiertas de reserva selectiva de derechos de autor y derechos de copia de Creative Commons Corporation. El tercero es el sistema de gestión de obras intelectuales del mundo virtual llamado Second Life. Las nuevas formas regulativas vinculadas al diseño de las tecnologías definen el futuro político, cultural, social y económico de las sociedades. La tesis tiene por finalidad alentar y fortalecer estas discusiones jurídico-políticas y tecnológicas a escala regional y global.

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A dica dos livros acima foi dada pelo amigo argentino Federico Fernández Reigosa, editor do Portal Cero.

Reforma da lei do direito autoral- o que você acha?

“Vídeo exibido no ato pela consulta pública e reforma da lei do direito autoral, realizado no Ministério Público Federal de São Paulo no dia 26/05.

O ato lança a Rede pela Reforma da Lei de Direito Autoral, que reúne 13 entidades da sociedade civil, além da Carta São Paulo pelo Acesso a Bens Culturais. A atual lei brasileira encontra-se entre as mais restritivas do mundo e não há exceção nem para usos educacionais das obras intelectuais.

O objetivo da reforma é criar uma lei para que consumidores tenham mais acesso à música, ao livro e ao conhecimento; e que escritores e músicos estejam melhor protegidos ao assinar contratos com gravadoras e editoras.”

O Estudante do Século XXI!

Um vídeo simples e legal explicando quem é o estudante do século 21! O que ele faz e o que ele entende! Assista!

Esse vídeo ajuda a refletir sobre a necessidade da existência de recursos educacionais de boa qualidade e abertos. Sem esses recursos, o estudante conectado pode correr o risco de nunca existir.

O papel do professor também muda, mas continua central! O professor atua como bússola que orienta o estudante a navegar o mar de informações que a Internet apresenta e encontrar e entender o que é relevante, que ajuda o estudante a comunicar-se e a comunicar o que é relevante e a formar a rede social necessária para compartilhar seus conhecimentos.

9ª Oficina para Inclusão Digital em BSB!

De que forma a informática e as redes de comunicação online podem influenciar no desenvolvimento social e econômico de uma nação? O que é preciso fazer para ampliar o acesso da população a essa tecnologia? O país está preparado para entrar numa nova era digital? Essas e outras questões serão debatidas na 9ª Oficina para Inclusão Digital, entre os dias 22 e 24 de junho, no Centro de Eventos e Treinamentos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CET/CNTC), em Brasília.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site oficina.inclusaodigital.gov.br a partir de 31/05/10. O evento é promovido pelo Governo Federal desde 2003 como parte de suas ações de coordenação e fomento às atividades na área de inclusão digital.

O evento levará  a capital federal monitores de telecentros, representantes de instituições de apoio à inclusão digital, gestores de projetos governamentais e privados, membros de conselhos gestores, além de profissionais, estudantes e pesquisadores da área. Durante três dias, os participantes debaterão estratégias e poderão sugerir propostas de políticas públicas e diretrizes de acesso e uso das tecnologias digitais, tendo como eixo fundamental a promoção de ações concretas para a inclusão Digital.

A programação da 9ª Oficina está sendo definida com a contribuição dos órgãos e entidades que fazem parte do Comitê Técnico de Inclusão Digital e será composta por painéis, debates e oficinas práticas. Entre os temas já definidos, estão o Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentros.BR, a Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital, além de um balanço de Inclusão Digital no Brasil, de 2001 a 2010, com análise e perspectivas. Também serão realizadas oficinas paralelas entre equipes dos programas e projetos de inclusão digital presentes.

A oficina é anualmente organizada pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (SLTI/MP), em conjunto com o Comitê Técnico de Inclusão Digital do Governo Federal, atualmente coordenado pela Dataprev, e pelas instituições Sampa.org, RITS – Rede de Informações para o Terceiro Setor, Cidadania Digital, Coletivo Digital, Projeto Saúde & Alegria e IPSO – Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos.

OPAL

A OPAL (The Open Educational Quality Initiative) é uma iniciativa tomada por uma rede internacional que juntou forças para promover a inovação e uma qualidade melhor no ensino superior e na formação continuada de adultos através do uso de REAs.

O projeto é financiado parcialmente pela Comissão Européia para a Educação e pelo programa de Formação Continuada. Os outros 7 parceiros incluem o ICDE, a UNESCO, a Fundação Européia para Qualidade, a Universidade Aberta do Reino Unido, a Universidade de Aalto e a Universidade Católica de Portugal.

Enquanto que a abordagem tradicional dos REA tem como objetivo o acesso aos recursos (MERLOT, MIT OpenCourseWare, Stanford iTunes, OpenLearn, Rice University, UNESCO Open Training Platform, the UNESCO OER wiki) através de licenças abertas (Creative Commons), a iniciativa OPAL deve ir além desses pois visa a inovação e qualidade através de práticas educacionais abertas (OEP -Open Educational Practices), que podem ser definidas como um conjunto de atividades e suporte à criação, uso e remixagem dos REA na educação.

Do dia 13 de maio ao dia 9 de junho, Graínne Conole, uma das responsáveis do projeto, está à frente do Spotlight on Educational Resources, um evento online que gira em torno dos REA e exibe as melhores práticas – estudos de caso e relatos de experiências – que mostram como o uso dos REAs pode levar a uma melhora em vários cenários educacionais. É possível também fazer parte dos fóruns de discussão e acessar vários estudos publicados sem ônus.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=ZKGba8yratc&hl=en_US&fs=1&rel=0]

As Práticas Abertas também serão discutidas na conferência EDEN em Valência no próximo dia 10 de junho.

É uma iniciativa importante para a educação já que abrange:

* Políticas públicas e estratégias
* Modelos de qualidade
* Modelos de parceria
* Ferramentas e uso delas
* Inovações
* Capacitação e suporte
* Modelos de negócios/estratégias de sustentabilidade
* Fatores de sucesso e barreiras

REA no seminário WEB Currículo

O II Seminário Web Currículo na PUC-SP terá atividades com palestrantes internacionais que você também pode participar online.

No dia 7/6, a partir das 12h, uma webconferência discutirá Recursos Abertos para Aprendizagem.

Participam, diretamente de Londres:
Alexandra Okada (Open University)
Maria Paulina Assis (University of London/PUC-SP)

Estarão na PUC-SP participando também da conferência:
Ma. Elisabette Prado (Uninove)
Mauro Pequeno (UFC)

A webconferência será no Auditório Paulo VI, na Biblioteca da PUC-SP.

Participe também online fazendo sua inscrição para a webconferência.

Para acompanhar, recomendamos fones com microfone e webcam.

As vagas são limitadas.

Caso tenha dúvidas ou queira desistir de sua inscrição, por favor escreva para webcurriculo@pucsp.br