EUA investe 2 milhões de dólares em Ensino Superior e menciona REA como ferramenta essencial

O governo americano anunciou um investimento de 2 bilhões de dólares em programas de formação superior. O valor deve ser aplicado já em 2011 e durante os próximos quatro anos em programas de no máximo 2 anos de duração que promovam o aumento do número de pessoas com nível superior de ensino nos Estados Unidos. A ideia é que esses programas sejam inovadores, e é neste ponto que se fala em REA no release oficial da medida:

“O incentivo proporcionará a instituições de ensino superior uma oportunidade de desenvolver formas inovadoras de materiais educacionais, incluindo (…) recursos educacionais abertos. Esses recursos ficariam disponíveis online gratuitamente, aumentando as oportunidades de aprendizagem para estudantes e trabalhadores”.

O anúncio foi feito pelo U.S. Department of Labor (o Ministério do Trabalho de lá), que trabalhará em parceria com o Ministério da Educação dos Estados Unidos, e o texto integral pode ser lido no site oficial do Dol (em inglês): http://www.dol.gov/opa/media/press/eta/eta20101436.htm.

Curso online sobre aplicação e uso de REA

A Curriki tem uma página com um curso online (em inglês) que ensina professores a usar REA em sala de aula. Estão disponíveis conteúdos em texto e vídeo, que começam introduzindo o tema e apresentando o conceito de recursos educacionais abertos. Também são exploradas as licenças abertas, incentivadas as produções de conteúdo e o remix de material já disponível para que se adeque à realidade de cada sala de aula.

O curso é de autoria do OERI, um grupo de professores universitários comprometidos com a causa.

Para baixar o curso, acesse: http://www.curriki.org/xwiki/bin/view/Coll_Group_OERi-OpenEducationalResourcesintegration/IntegratingOpenEducationalResourcesintheClassroomACourseforTeachers?bc=

Conferências REA em 2011

Veja o calendário de eventos REA deste ano já divulgados:

http://conference.cnx.org/

* OPEN EDUCATIONAL RESOURCES 2011 Manchester Conference Centre, Wednesday 11 – Friday 13 May 2011 – http://www.ucel.ac.uk/oer11/http://net.educause.edu/content.asp?SECTION_ID=523&bhcp=1 (para se inscrever acesse:http://net.educause.edu/Registration/1027744)* OCWC Global 2011: Celebrating 10 years of OpenCourseWare Cambridge, Massachusetts, USA, May 4, 2011 – May 6, 2011 –http://conferences.ocwconsortium.org/index.php/2011/cambridge

* June 7-11, 2011 International Conference on Open Repositories, 6th, Austin, Texas, USA. http://www.openrepositories.org/ or http://conferences.tdl.org/0R2011/OR2011main

* June 28-30, 2011 International Conference on Open Learning and Distance Education, Paris, France. http://www.waset.org/events.php

* September 25-28, 2011 The Cambridge International Conference on Open, Distance and e-Learning, presented with the Open University and the Commonwealth of Learning, St. Edmund’s College, Cambridge, United Kingdom. http://www2.open.ac.uk/r06/conference/

* others on education and technology (ICTs/mobile/etc): http://elearningtech.blogspot.com/2010/11/elearning-conferences-2011.html

Um semestre de vitórias para REA nos EUA

Nicole Allen, da Student PIRGs (Public Interest Research Groups), organização de estudantes universitários dos Estados Unidos, produziu uma lista de atualizações sobre o que aconteceu nos EUA no segundo semestre de 2010 em relação aos livros didáticos abertos e com preços de impressão acessíveis aos estudantes:

  • A nova lei federal, em vigor desde julho de 2010, prevê que as editoras liberem informações acerca dos verdadeiros preços dos livros dos estudantes ao se matricularem nos cursos. Nos Estados Unidos, antes da lei, isso não era divulgado, já que o aluno pagava um preço fechado por todo o conjunto de materiais e o próprio curso. E os valores são altíssimos: um livro de Física, por exemplo, pode custar até 225 dólares. Conhecendo os verdadeiros preços, os alunos podem buscar o mais barato e, tanto eles quanto seus professores, passam a ter mais consciência do abuso que isso representa. Além disso, as editoras devem explicar detalhadamente as mudanças ocorridas nas revisões das novas edições.
  • Ao longo do semestre, foram mais de 1300 adoções de livros didáticos abertos. Segundo pesquisa do PIRGs, o uso dessas publicações pode reduzir em até 80% os custos de um estudante universitário.
  • Foram ainda mais fortalecidos exemplos promissores de projetos que sustentam a possibilidade de publicação de livros didáticos abertos com qualidade: Flat World Knowledge, Writing Spaces, The Open Course Library.
  • Mais de 1500 lojas de campus universitários desenvolveram programas de empréstimo de livros, o que representa em média 60% de economia aos estudantes. As opções digitais de e-readers também contribuem com essa redução de gastos, mas levará mais tempo para ser signifcativa porque a maior parte das pessoas ainda prefere ler textos impressos. Além disso, os e-books ainda são caros.

Uma biblioteca de livros abertos de qualidade

É o que o Writing Spaces pretende ser: o site publica livros produzidos colaborativamente por professores, em volumes que podem ser baixados de graça e licenciados abertamente pelo Creative Commons. O conteúdo é dirigido a estudantes, mas qualquer um pode fazer o download.

As coleções tratam especificamente de dicas de redação, abordando tópicos como estilo, estratégias para instigar estudantes a produzir seus textos e a notar recursos de redação até mesmo em livros obrigatórios do currículo escolar. O Writing Spaces tem parceria com a Parlor Press, que imprime os livros, caso seja desejo do usuário, a preços acessíveis.

 

REA na Campus Party 2011

Na quinta-feira, dia 20, às 16h45,  conceitos e experiências REA serão apresentados  na mesa Educação e Cultura Digital – uma combinação necessária. Bianca Santana, da comunidade REA Brasil, debaterá com Priscila Gonsales – Grupo de Estudos Educar na Cultura Digital GEO-ECD, Luciano Meira – Cesar – Olimpíada de Jogos Digitais e Educação (OjE) e Debora Sebriam – educadora do Centro Educacional Pioneiro.

Mais debates sobre educação na Campus, no blog do EducaRede.

REA no Plano Setorial de Música 2010

O Música para baixar (MPB) propôs, para o Plano Setorial de Música 2010, o uso de recursos educacionais abertos para contribuir com a democratização do acesso à formação musical. A ideia foi acrescentada à sugestão de plano que já estava estruturada pelo Fórum Permanente de Música do Paraná (FPM – PR), membro do Fórum Nacional de Música (FNM).

O Plano já está aprovado pelo Colegiado Setorial de Música, divisão do Ministério da Cultura de representação regional. Veja abaixo o trecho do Plano (publicado, mas ainda incompleto no blog do Fórum de Música) relacionado aos recursos educacionais abertos:

(…) Diretrizes Setoriais – Ações

(…) Elaboração e divulgação de um banco de dados de formação musical, abrangendo: projetos e ações governamentais e não-governamentais; materiais didáticos; leis vigentes; projetos de leis em tramitação; trabalhos científicos (teses, dissertações); instituições de ensino;

(…) A elaboração de estratégias de democratização do acesso à formação musical (disponibilização do ensino de música por meio digital em rede através de ensino à distancia a partir de recursos educacionais abertos; incentivos para edição e difusão de partituras e materiais didáticos de formação musical); (…)”

Representante estadual legislativo de Washington defende princípios de REA

Reuven Carlyle, representante estadual legislativo de Washington, participou de uma vídeo conferência sobre educação e política organizada pelo Opencourseware Consortium em novembro de 2010. Carlyle, que em 2009 foi responsável por articulações que reverteram 3 milhões de dólares para incentivar a produção de conteúdo aberto em universidades e escolas técnicas de Washington, falou sobre políticas públicas estratégicas envolvendo o tema, propondo até mesmo um plano de ação. O princípio defendido por Carlyle é sempre o de que se deve poupar o dinheiro dos estudantes, que já pagam taxas para obter o ensino superior. Para isso, ele acredita que é necessário fazer com que os políticos percebam que conteúdo aberto não é apenas uma ideia boa, como também mais barata para o país.

Como diz o texto publicado no blog, “isso não é apenas uma estratégia; é uma quebra de paradigma. Quando se tratam de ferramentas políticas, você precisa mostrar o valor dos impostos. Acesso aberto para instituições públicas é um direito básico. Conteúdo aberto deve ser o modelo”.

Assista ao vídeo da apresentação de Reuven Carlyle no blog da OCWC: http://www.ocwconsortium.org/community/blog/2010/11/22/reuven-carlyles-webinar-video-is-online/

 

 

Repórteres Jovens na Campus Party: Vivência Escolar

Especial por Prof. Christian Sznick – EMEF Prefeito Adhemar de Barros, Campo Limpo, SP

A Campus Party vem movimentando uma grande quantidade de interessados, desde blogueiros, curiosos, desenvolvedores de softwares e programas educacionais.  Porém um galera diferente novamente estará participando.

Os alunos do Projeto Imprensa Jovem – Programa Ondas no Rádio, desenvolvido por Professores da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, estarão realizando a cobertura do evento e publicando reportagens, fotografias, editando filmagens. Todo este material estará disponivel no Blog das Escolas participantes e centralizados também no Twitter e Blog colaborativos, mantido pela equipe de Educomunicadores da Rede Municipal.

A cada dia alunos divididos em várias equipes estarão responsáveis pela publicação de novas informações. Uma estrutura de redação está preparada para receber as equipes no estande da Prefeitura de São Paulo.

A experiência repete o sucesso de coberturas realizadas em 2010, na Campus Party 2010, na Bienal Internacional do Livro, Conferência Municipal de Educação, Valeu Professor  além de diversos outros eventos e atividades em que os alunos estiveram presentes dentro e fora de suas Escolas.

A idade dos alunos praticamente não tem limites. Existem equipes com alunos da Educação Infantil, Educação Especial (surdos), alunos do Ensino Fundamental.

A Campus Party 2011 será também um excelente momento dos alunos poderem tomar contato com atividades e tecnologias. Certamente novidades serão levadas para o início das aulas. Sim pois neste momento os alunos ainda estão em férias e a participação espontânea e ativa contribui np desenvolvimento do protagonismo infanto juvenil na prática, desenvolver as competências e habilidades escritora e leitora através das mídias, objetivos do Projeto Imprensa Jovem. 

Este ano o evento no Brasil será realizado no Centro de Exposições Imigrantes, na Zona Sul da cidade de São Paulo, entre os dias 17 à 22 de janeiro de 2011. As 6500 vagas para participação do evento estão já completamente esgotadas.

Acompanhe as equipes e as Escolas envolvidas para cada dia na Campus Party:

18/01 – DRE Campo Limpo e DRE Santo Amaro

EMEF Prefeito Adhemar de Barros 

EMEF – Cacilda Becker –

19/01 – DRE Freguesia do Ó

EMEF  – Zilka Zalaberry

EMEF – Des.  Sebastião Nogueira

EMEF – Roberto Patricio

EMEI Guia Lopes

EMEF – Ten. Aviador Frederico Gustavo dos Santos

22/01 – DRE Pirituba

EMEF – Ministro Anibal Freire

EMEF – Monteiro Lobato

EMEF – Julio de Oliveira

EMEF – Jairo de Almeida

EMEF – Silvio  Portugal

EMEF – Renato Antonio Chechia

 21/01 – DRE Butantã

EMEF Roberto Mange

EMEF Conde Luiz Eduardo Matarazzo

22/01 – DRE Itaquera

CEU Azul da Cor do Mar

 

Startl premia iniciativas de REA

A Startl, instituição estadunidense de incentivo às inovações na educação, criou um prêmio para iniciativas em REA, em parceria com a Fundação William and Flora Hewlett e a Escola de Graduação da Universidade da Pennsylvania. São 25 mil dólares para o vencedor, o responsável pelo melhor plano de negócios baseado em modificar a lógica de produção, compartilhamento de conteúdo e o aprendizado, por meio de licenças abertas. Os finalistas serão anunciados em abril de 2011, durante o Milken PennGSE Education Business Plan Competition. O prazo para as inscrições se encerrou em dezembro de 2010.

Esse tipo de incentivo, também por bancos e instituições de apoio à educação no Brasil, com certeza fomentariam muitos projetos e acelerariam o crescimento e a disseminação da ideia em nosso país.