Mixtape: Creative Commons lança coletânea de músicas

Texto Tereza Nobre | Fonte Creative Commons | Licença CC-BY
Imagem Destaque CJ Bryan | Licença CC-BY-NC

A Mixtape nasceu de um batepapo entre afiliados Creative Commons pelo mundo para comemorar o 12º aniversário com música!

A ideia não se limitou a Europa como da primeira vez. Um convite foi enviado a rede global do Creative Commons e em um pouco mais de uma semana surgiram 60 candidaturas de 25 países. De acordo com Tereza, caso o tempo não fosse tão limitado haveriam centenas de sugestões.

O resultado final não poderia ser melhor: a Mixtape não só apresenta novos talentos da música, mas também inclui artistas que são grandes nomes em seus próprios países, tais como Dead Combo (Portugal), a Mendes Brothers (Cabo Verde) , a Orquestra Danish National Symphony, BNegão e os Seletores de Frequências (Brasil). Sim, parece que o mundo da música está se transformando CC!

A Mixtape tem 25 faixas licenciadas de 25 países diferentes e está disponível para download sob várias licenças Creative Commons pelo Free Music Archive e pelo Internet Archive.

REA no Plano Setorial de Música 2010

O Música para baixar (MPB) propôs, para o Plano Setorial de Música 2010, o uso de recursos educacionais abertos para contribuir com a democratização do acesso à formação musical. A ideia foi acrescentada à sugestão de plano que já estava estruturada pelo Fórum Permanente de Música do Paraná (FPM – PR), membro do Fórum Nacional de Música (FNM).

O Plano já está aprovado pelo Colegiado Setorial de Música, divisão do Ministério da Cultura de representação regional. Veja abaixo o trecho do Plano (publicado, mas ainda incompleto no blog do Fórum de Música) relacionado aos recursos educacionais abertos:

(…) Diretrizes Setoriais – Ações

(…) Elaboração e divulgação de um banco de dados de formação musical, abrangendo: projetos e ações governamentais e não-governamentais; materiais didáticos; leis vigentes; projetos de leis em tramitação; trabalhos científicos (teses, dissertações); instituições de ensino;

(…) A elaboração de estratégias de democratização do acesso à formação musical (disponibilização do ensino de música por meio digital em rede através de ensino à distancia a partir de recursos educacionais abertos; incentivos para edição e difusão de partituras e materiais didáticos de formação musical); (…)”