9ª Oficina para Inclusão Digital em BSB!

De que forma a informática e as redes de comunicação online podem influenciar no desenvolvimento social e econômico de uma nação? O que é preciso fazer para ampliar o acesso da população a essa tecnologia? O país está preparado para entrar numa nova era digital? Essas e outras questões serão debatidas na 9ª Oficina para Inclusão Digital, entre os dias 22 e 24 de junho, no Centro de Eventos e Treinamentos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CET/CNTC), em Brasília.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site oficina.inclusaodigital.gov.br a partir de 31/05/10. O evento é promovido pelo Governo Federal desde 2003 como parte de suas ações de coordenação e fomento às atividades na área de inclusão digital.

O evento levará  a capital federal monitores de telecentros, representantes de instituições de apoio à inclusão digital, gestores de projetos governamentais e privados, membros de conselhos gestores, além de profissionais, estudantes e pesquisadores da área. Durante três dias, os participantes debaterão estratégias e poderão sugerir propostas de políticas públicas e diretrizes de acesso e uso das tecnologias digitais, tendo como eixo fundamental a promoção de ações concretas para a inclusão Digital.

A programação da 9ª Oficina está sendo definida com a contribuição dos órgãos e entidades que fazem parte do Comitê Técnico de Inclusão Digital e será composta por painéis, debates e oficinas práticas. Entre os temas já definidos, estão o Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentros.BR, a Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital, além de um balanço de Inclusão Digital no Brasil, de 2001 a 2010, com análise e perspectivas. Também serão realizadas oficinas paralelas entre equipes dos programas e projetos de inclusão digital presentes.

A oficina é anualmente organizada pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (SLTI/MP), em conjunto com o Comitê Técnico de Inclusão Digital do Governo Federal, atualmente coordenado pela Dataprev, e pelas instituições Sampa.org, RITS – Rede de Informações para o Terceiro Setor, Cidadania Digital, Coletivo Digital, Projeto Saúde & Alegria e IPSO – Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos.

OPAL

A OPAL (The Open Educational Quality Initiative) é uma iniciativa tomada por uma rede internacional que juntou forças para promover a inovação e uma qualidade melhor no ensino superior e na formação continuada de adultos através do uso de REAs.

O projeto é financiado parcialmente pela Comissão Européia para a Educação e pelo programa de Formação Continuada. Os outros 7 parceiros incluem o ICDE, a UNESCO, a Fundação Européia para Qualidade, a Universidade Aberta do Reino Unido, a Universidade de Aalto e a Universidade Católica de Portugal.

Enquanto que a abordagem tradicional dos REA tem como objetivo o acesso aos recursos (MERLOT, MIT OpenCourseWare, Stanford iTunes, OpenLearn, Rice University, UNESCO Open Training Platform, the UNESCO OER wiki) através de licenças abertas (Creative Commons), a iniciativa OPAL deve ir além desses pois visa a inovação e qualidade através de práticas educacionais abertas (OEP -Open Educational Practices), que podem ser definidas como um conjunto de atividades e suporte à criação, uso e remixagem dos REA na educação.

Do dia 13 de maio ao dia 9 de junho, Graínne Conole, uma das responsáveis do projeto, está à frente do Spotlight on Educational Resources, um evento online que gira em torno dos REA e exibe as melhores práticas – estudos de caso e relatos de experiências – que mostram como o uso dos REAs pode levar a uma melhora em vários cenários educacionais. É possível também fazer parte dos fóruns de discussão e acessar vários estudos publicados sem ônus.

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As Práticas Abertas também serão discutidas na conferência EDEN em Valência no próximo dia 10 de junho.

É uma iniciativa importante para a educação já que abrange:

* Políticas públicas e estratégias
* Modelos de qualidade
* Modelos de parceria
* Ferramentas e uso delas
* Inovações
* Capacitação e suporte
* Modelos de negócios/estratégias de sustentabilidade
* Fatores de sucesso e barreiras

REA no seminário WEB Currículo

O II Seminário Web Currículo na PUC-SP terá atividades com palestrantes internacionais que você também pode participar online.

No dia 7/6, a partir das 12h, uma webconferência discutirá Recursos Abertos para Aprendizagem.

Participam, diretamente de Londres:
Alexandra Okada (Open University)
Maria Paulina Assis (University of London/PUC-SP)

Estarão na PUC-SP participando também da conferência:
Ma. Elisabette Prado (Uninove)
Mauro Pequeno (UFC)

A webconferência será no Auditório Paulo VI, na Biblioteca da PUC-SP.

Participe também online fazendo sua inscrição para a webconferência.

Para acompanhar, recomendamos fones com microfone e webcam.

As vagas são limitadas.

Caso tenha dúvidas ou queira desistir de sua inscrição, por favor escreva para webcurriculo@pucsp.br

Europeana defende Domínio Público

Europeana.eu, composta pela biblioteca, museu e arquivo digitais da Europa, publicou o Carta de defesa do Domínio Público. A Carta foi elaborada pela Fundação Europeana e é apoiado pela Comissão Européia.

Europeana publicou essa Carta, porque acredita que domínio público esta sob sob ameaça. Quando as obras em Domínio Público são digitalizadas elas, muitas vezes, tornam-se menos acessíveis para aqueles de direito: o público. Os decisores políticos e órgãos de financiamento devem, necessariamente, considerar as implicações da remoção de informações e obras do Domínio Público e o impacto na capacidade de criação, aprendizagem, pesquisa, na economia do conhecimento.

Quando o material em Domínio Público muda de formato de um livro ou um imagem para um arquivo digital, esse material não deve perder o status de Domínio Público. O que já está a disposição do público e em relação ao qual já existe confiança de estabilidade de rotinas de criação – muitas vezes há gerações e às custas dos contribuintes – não deve ser privatizado quando digitalizado! Tampouco deve ser protegido por TRMs (dos quais os DRMs são exemplo)
“Um Domínio Público saudável e próspero é fundamental para a educação, a ciência, o patrimônio cultural e transparência das informação do setor público. Nenhuma sociedade pode dar-se ao luxo de colocar barreiras de acesso às informações em  economias baseadas no conhecimento de hoje. “- Elisabeth Niggemann,  bibliotecária nacional da Alemanha e Presidente da Fundação Europeana afirmou.

Saiba mais:

Domínio Público é o conjunto de obras e informações que não são protegíveis (informações, formulas matemáticas, etc) ou não estão mais protegidos por direito autoral (pois, no Brasil, o prazo de proteção de 70 anos após a morte do autor já decorreu) e que, por isso, a sociedade como um todo pode utiliza-las sem quaisquer restrições ( Entretanto, em alguns países – como o Brasil – poucas restrições advindas dos direitos morais do autor são aplicáveis). Em alguns países, as obras e informações produzidos por governos também estão no domínio público (esse não é o caso do Brasil). Muito do conhecimento da humanidade encontra-se em domínio público – grandes autores, pintores e músicos, como Leonardo, Newton, a Enciclopedia de Diderot.

Leia o Manifesto ao Domínio Público em inglês aqui e em português aqui.

Europeana.eu é uma biblioteca digital composta por obras e informações de bibliotecas, museus e arquivos europeus. Ela oferece às pessoas o livre acesso aos livros, pinturas, filmes, museu e arquivo, e registros que foram digitalizados em toda a Europa. Atualmente, detém 7.000.000 itens de mais de 1.000 organizações, incluindo grandes nomes internacionais, de Rijksmuseum, em Amsterdã, a Biblioteca Britânica e ao Louvre.  Financiada pela Comissão Européia, a Europeana está atualmente em protótipo. Seu lançamento oficial será no segundo semestre de 2010 e mais de 10 milhões de objetos do patrimônio cultural e científico da Europa estarão disponíveis.

Biblioteca de REA na Unicamp

A Biblioteca Digital de Ciências da Unicamp disponibiliza vários  Recursos Educacionais Abertos. Tanto é possível visualizar os objetos online como baixá-los em diferentes formatos, inclusive os arquivos fontes. Conforme indicado no site, todos os materiais possuem licença Creative Commons.
A imagem abaixo é de um interessane laboratório virtual que permite a visualização de várias lâminas histológicas.


Tela do Laminário Virtual

O que funciona em REA

O Jorge Sallum, da Hedra, enviou, hoje, um material interessante para a lista REA-Br! Um texto analisando alguns modelos que tentam gerar sustentabilidade a projetos de Recursos Educacionais Abertos chamado Open Educational Practices.

O texto pode ser baixado via Slideshare aqui. Abaixo faço a tradução livre do primeiro parágrafo:


Como descrito anteriormente, OEP (Praticas de Recursos Educacionais Abertos) é definido como o conjunto de práticas em torno da criação, utilização e gestão do REA. Este inclui as ferramentas que são usadas para apoiar este processo, o  próprios recursos e as praticas de implementação. OEP abrange o espectro da política, a pesquisa e a prática em torno de REA e abrange quase todas as partes envolvidas no apoio e na gestão da aprendizagem nos sistemas educativos. Por meio da análise dos estudos de caso de REA, temos como objetivo obter uma melhor compreensão do tipo e alcance dos REA existentes ate o presente. Apresentamos os projetos e o que funcionou e o que não. Cada caso estudo foi concluído de acordo com um modelo pré-definido. A análise dos estudos de caso levam à geração de um conjunto de “Dimensões” ou temas com o qual formamos um  quadro comum para a comparação e contraste entre os caso estudos. As seguintes oito dimensões OEP foram identificadas:
* Estratégias e políticas
* Modelos QA
* Modelos de parceria
* Ferramentas e práticas ferramenta
* Inovações
* Desenvolvimento de competências e apoio
* Modelos de negócios / estratégias de sustentabilidade
* Obstáculos e fatores de sucesso

Consulta pública para revisão de lei começa em junho

“Depois de alguns adiamentos, o governo federal deve finalmente divulgar para a sociedade sua proposta de anteprojeto para revisão da Lei 9.610/98, que regula os direitos autorais no país. Segundo o diretor de Direitos Intelectuais do Ministério da Cultura (MinC), Marcos Alves de Souza, a consulta pública deve começar na primeira quinzena de junho deste ano. Ele afirma que está sendo preparado um evento para a ocasião que, a princípio, vai acontecer no dia 14. O texto vai ficar disponível no endereço do Fórum da Cultura Digital Brasileira.” Lei mais no site do Observatório do Direito à Comunicação

Algumas das esperadas mudanças são essências à educação, como a possibilidade de cópias de obras, como textos, livros fotos e músicas, para uso privado e sem fins lucrativos e a autorização de mudança de suporte – como a cópia de um CD para seu computador ou iPod e vice-versa – seguindo a tendência de mobilidade do aprendizado.

Info-kit REA JISC

A missão da organização britânica JISC (Joint Information Systems Committee) é dar apoio  às faculdades e universidades para a capacitação, o uso e o desenvolvimento inovador das novas tecnologias de informação e comunicação na educação e pesquisa e promover a liderança a nível mundial nessa área através de parcerias nacionais e internacionais.

Seus objetivos e  temas estratégicos para 2010-2012 foram escritos com consulta à comunidade, experts, gerentes, parceiros e sponsors.

Um exemplo de um trabalho recente produzido colaborativamente é uma wiki-rascunho contendo um Info-Kit sobre os REA  que contem, entre outros assuntos, uma definição detalhada do que são os REA , os mitos e dúvidas, os direitos de propriedade intelectual, os diversos modelos, o gerenciamento de tais recursos e um glossário.

Uma leitura obrigatória para aqueles que se interessam pelo assunto e uma fonte de recursos e idéias a serem transformadas dentro do contexto de nossa comunidade REA_Brasil.