Escola Digital facilita a busca por Recursos Educacionais

Escola Digital é uma plataforma gratuita e aberta de busca que já conta com mais de 1,5 mil objetos e recursos digitais voltados a apoiar processos de ensino e aprendizagem dentro e fora da sala de aula. O site foi criado com o objetivo de facilitar o acesso de educadores, escolas e redes de ensino a materiais educativos de base tecnológica, de forma a enriquecer e dinamizar as práticas pedagógicas.

A plataforma é uma iniciativa do Instituto Inspirare e do Instituto Natura, construída com a colaboração do Instituto Educadigital, da TIC Educa e da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. O projeto teve início com um vasto mapeamento, que envolveu entrevistas com educadores, empreendedores e especialistas, pesquisa online e uma chamada pública nacional. O processo foi intensificado com a colaboração de professores da rede estadual de São Paulo especialistas em currículo.

A Escola Digital funciona como um buscador de recursos digitais já existentes criados por produtores de conteúdo, o grande diferencial da plataforma é oferecer, de forma mais intuitiva, a busca pelos recursos que podem ser utilizados como ferramenta pedagógica. Além das categorizações habituais como disciplina, série, temas curriculares e também pelo tipo de mídia: vídeos, áudios, softwares etc, é possível refinar a pesquisa por disponibilidade, licenças de uso, acessibilidade, idioma, recursos pagos e gratuitos.

O projeto foi concebido como um recurso educacional aberto (REA) e pode ser utilizado, reproduzido ou mesmo adaptado por qualquer pessoa ou organização interessada.

O site também indica recursos digitais capazes de apoiar a criação de novos objetos de aprendizagem, o trabalho com temas transversais e a realização de projetos na comunidade, entre outras possibilidades educativas.

A plataforma deve continuar ampliando o seu acervo, por meio da contribuição dos próprios usuários, que poderão enviar sugestões de objetos, preenchendo um formulário disponível no site.

Navegue e colabore com a aumento do acervo: http://escoladigital.org.br/

Class2Go: Universidade de Stanford lança plataforma aberta

O Class2Go é uma plataforma open source criada pela Universidade de Stanford. Recém lançada, a plataforma está em constante desenvolvimento, mas já começa a oferecer seus primeiros cursos online. Em 2012, entraram no ar dois MOOC’s, o Solar Cells, Fuel Cells, & Batteries e An Introduction to Computer Networks. Já para o início de 2013, será oferecido o curso Introduction to Databases.

Entre as características do Class2Go estão:

  • Plataforma aberta: torna mais fácil para os docentes dar feedback de funcionamento e abre a possibilidade para interessados (universidades, escolas particulares, ONGs) em utilizar o Class2Go  para a educação .
  • Portabilidade: integração com conteúdos e mídias depositados em outras plataformas, como por exemplo, o Youtube.
  • Interoperabilidade: (MySQL, Github, Piazza, MySQL, Python Django, etc).

O Class2Go oferece ainda vídeos de professores da Universidade de Stanford com video-quiz interativo e fóruns de discussão.

Nos próximos meses, o Class2Go será implantado na University of Western Australia. Eles deixam o convite aberto, portanto, se você está tentado a fazer o mesmo em sua própria universidade, você pode obter o código Class2Go aqui.

Plataforma aberta, já o conteúdo…

De acordo com os termos de uso do Class2Go, “salvo indicação contrária, o site e o conteúdo são de propriedade da Universidade de Stanford. Em consideração à sua concordância com os termos e condições contidos aqui, a Universidade de Stanford lhe concede uma licença pessoal, não-exclusiva e intransferível para acessar e usar o site. O usuário pode baixar o material do site apenas para uso pessoal. O usuário não pode copiar, reproduzir, duplicar, retransmitir, distribuir, publicar, vender, revender, explorar comercialmente ou transferir qualquer material ou modificar ou criar trabalhos derivados”.

Webinars do OCW Consortium sobre plataformas

O OCW Consortium promoveu, no mês de agosto, webinars sobre plataformas de publicação de conteúdo. A OERbit e a eduCommons foram temas das seções dos dias 19 e 24, respectivamente, e a NIXTY será apresentada e discutida no dia 30, por Glendon Moriarty.  A ideia é tornar mais fácil a escolha da plataforma a ser utilizada, de acordo com as necessidades e afinidades de cada usuário.

Mais informações aqui.

Para participar, acesse: http://breezemeeting.asu.edu/ocwc

 

 

Conferência Connexions em fevereiro de 2011 nos EUA

Usuários de recursos educacionais abertos, autores, editores, professores ou simplesmente interessados em conhecer melhor e participar da comunidade internacional dos Recursos Educacionais Abertos se reunirão no dia 9 de fevereiro de 2011 em Houston, Texas, para uma conferência organizada pelo pessoal do Connexions (para quem não se lembra, eles têm uma plataforma de publicação de conteúdo educacional aberto e ofereceram uma oficina de uso dela no II Fórum da Cultura Digital Brasileira, realizado em novembro deste ano).

É o terceiro ano da conferência, que vai mostrar um pouco do trabalho da organização em escolas públicas e universidades, explorar as possibilidades do software de código aberto Enterprise Rhaptos, usado pelo Connexions, e que permite que instituições utilizem a plataforma de acordo com o que desejam e a disponibilizem em seus sites. Também serão discutidos o envolvimento do governo com as iniciativas de REA e propostas para a continuação do trabalho e o crescimento da rede de colaboradores e beneficiários.

Mais de 2 mil pessoas usam o Connexions, sendo que cerca de 2 milhões, em 200 países do mundo, acessam o conteúdo de quem publica material usando a plataforma. O Brasil ocupa a 18a posição entre os países que mais utilizam a plataforma (11a se forem considerados apenas os que têm como idioma oficial qualquer um que não seja o inglês). O português do Brasil, no entanto, é o oitavo idioma mais popular no CNX e o conteúdo publicado em português brasileiro já recebeu mais de 150 mil acessos.

Esses números devem crescer quando novos planos do CNX para o Brasil estiverem consolidados. “Queremos criar um projeto para que uma grande quantidade de conteúdo seja publicada em português, e estamos trabalhando também na internacionalização da ferramenta, para que ela possa ser acessada na língua de cada país”, afirma Daniel Williamson, do CNX.

Durante a conferência, serão apresentados projetos REA do mundo todo em workshops. Veja a agenda aqui.

Inscrições e mais informações: http://conference.cnx.org/