Relator do PNE e PL Federal REA fala sobre Políticas Públicas na UniBrasil

Entre 24 e 26 do mês de setembro, aconteceu a Semana de Estudos Interdisciplinares Sobre Recursos Educacionais Abertos promovida pela UniBrasil, Instituto Educadigital e Projeto REA. Veja programação e resumo do evento publicados anteriormente.

No site do deputado Angelo Vanhoni, relator do Projeto de Lei Federal REA Brasil – PL nº 1513/2011 que tramita na Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal, tem matéria sobre a semana REA em Curitiba com colocações importantes do próprio deputado Vanhoni, Jairo Marçal (diretor acadêmico da UniBrasil), Antonio Marques (SEED-PR) e Débora Sebriam (Projeto REA Brasil).

Angelo Vanhoni falou aos acadêmicos dos cursos de pedagogia, educação física e sistemas de informação, além de coordenadores de curso e representantes da pós-graduação da instituição. O deputado disse que o projeto de lei que visa garantir o acesso livre aos recursos educacionais contratados pela esfera pública será analisado ainda esse ano na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

“A proposta estabelece que os recursos educacionais comprados pelo estado para serem utilizados em sala de aula possam ser também disponibilizados na internet de forma livre para todos que queiram acessar estes conteúdos, trabalhar com eles, recombiná-los ou desenvolver outros a partir deles”.

Vanhoni lembra também que o PL REA, “…é um projeto que certamente vai gerar muito debate. São interesses de diversas ordens que incidem sobre esta questão e há uma forte pressão do mercado. Para vocês terem uma ideia, o governo brasileiro é um dos maiores compradores de livros do mundo”.

Jairo Marçal, diretor acadêmico da Unibrasil e um dos responsáveis pelo Livro Didático Público do Paraná,  endossou a fala do deputado Vanhoni e falou da importância de políticas públicas que valorizem o professor e que empreguem melhor os impostos pagos pela sociedade:

“…o mercado do livro didático é extremamente poderoso. Hoje um livro didático deve custar em torno de 60 reais. Nós conseguimos produzir, envolvendo professores da rede num esquema de pesquisa com apoio da universidade e provar que o professor era capaz de produzir textos de qualidade e material impresso com a mesma qualidade gráfica das grandes editoras e a um custo muito reduzido. Nós conseguimos produzir e entregar ao aluno gratuitamente e o custo para o estado foi 2 reais por livro. Estou falando de livros de 300 a 400 páginas com impressão colorida! Foi um choque tão grande e quem acompanhou sabe que a mídia se mobilizou muito naquela época para nos criticar. Pena que isso não se transformou numa política pública de estado. Ou seja, essa iniciativa demonstrou que apesar das forças contrárias é possível a sociedade se mobilizar e fazer enfrentamentos interessantes contra as imposições do mercado”.

Continue lendo os depoimentos aqui.

Simpósio OCWC de Educação Aberta

O Simpósio OCWC de Educação Aberta acontecerá no próximo dia 30/10 em Florianópolis. O evento é organizado através de uma colaboração entre a UnisulVirtual e o OpenCourseWare Consortium (organização internacional que procura promover a educação aberta e seus benefícios, reunindo instituições de Ensino Superior e organizações de todo o planeta).

Com temática ampla, que contempla desde uma análise da sociedade em rede até o desenvolvimento de políticas educacionais abertas, o evento vai discutir quais são os rumos do conhecimento diante da era digital e diante da necessidade de promover o acesso à educação para todos através de Recursos Educacionais Abertos.

O simpósio abordará os seguintes temas:

  • O papel das universidades da era da Internet.
  • As licenças Creative Commons e seus quadros jurídicos em âmbito internacional.
  • O papel dos REA e OCW na concretização de metas institucionais.
  • Colaborações internacionais através da educação aberta.
  • Esforços e iniciativas em REA em países em desenvolvimento.

Conferencistas que compõe a Diretoria do OCWC, provenientes de renomadas instituições de diferentes países e continentes apresentarão suas considerações acerca da educação aberta em diferentes contextos sociais e acadêmicos.

Dirigido a um abrangente público ligado à educação, o Simpósio OCWC de Educação Aberta tem a meta de compartilhar e ampliar o conhecimento em torno da Educação Aberta e, com isso, promover reflexões que possam ser convertidas em ações que sirvam para superar barreiras e ampliar o acesso à educação.

Local do Simpósio
UNISUL Unidade Dib Mussi
Endereço: Rua Antônio Dib Mussi, 366 – Florianópolis, SC, Brasil – CEP 88015-110
Telefone: (48) 3279-1181

Inscrições Gratuitas
Para participar do evento, faça a sua inscrição online aqui.

Acompanhe as novidades, conheça os palestrantes, saiba onde se hospedar no site da UnisulVirtual.

Divulgue!

REA no 3º Simpósio de Educação e Comunicação da UNIT

Relato recebido de Jorgelina Tallei

Em um mês marcado por vários eventos REA pelo país, de 17 a 19 de Setembro de 2012, o Grupo de Pesquisa Educação, Comunicação e Sociedade (GECES) – CNPQ/UNIT do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Tiradentes – PPED, em parceria com o Núcleo de Educação a Distancia (NEAD) e o Programa de Pós-graduação em Educação (PPED) promoveram o 3º Simpósio de Educação e Comunicação.

A professora Jorgelina Tallei, membro da comunidade REA Brasil, apresentou o trabalho “As políticas públicas e os recursos educacionais abertos”. Segundo Jorgelina, haviam várias comunicações sobre políticas públicas, e somente uma sobre REA, mas o conceito esteve presente durante todo o evento, especialmente na mesa coordenada com a presença da Professora Maria Helena Bonilla (UFBA).

Referente a apresentação sobre REA, Jorgelina gostou muito da participação do público. Somente uma pessoa presente na comunicação sabia o que era REA, então foi muito produtivo porque muitas perguntas surgiram. Jorgelina iniciou a apresentação discutindo o que é REA e constatou que muitas pessoas confundem material de acesso aberto com o material “gratuito” na internet.

Também surgiu uma discussão sobre as editoras e a importância comercial que tem o livro didático aqui no Brasil, nesse sentido, o livro REA foi a chave da conversa, incluso como o pessoal não conhecia o livro, foi também tema para indicação de leitura e referência. Foi o debate que ganhou destaque e girou em torno da produção de material didático e as licenças abertas.

Foram palavras-chaves, compartilhamento e colaboração, se discutiram nesse sentido o papel da escola e as metodologias. Para Jorgelina, foi uma experiência muito produtiva e que com certeza ganhou mais espíritos abertos!

A apresentação esta disponível aqui.

REA foi tema de encontro para acadêmicos da UniBrasil

As Faculdades Integradas do Brasil e o projeto REA realizaram, de 24 a 26 de setembro, a Semana de Estudos Interdisciplinares sobre Recursos Educacionais Abertos. O evento, voltado para os acadêmicos dos cursos de Educação Física, Pedagogia e Sistemas de Informação, trouxe para a palestra de abertura o Deputado Ângelo Vanhoni, que falou sobre “A discussão política sobre REA”, e uma das  coordenadoras do Projeto REA Brasil, Débora Sebriam, que abordou o tema “REA: conceito, uso, criação e compartilhamento”.

Com auditório cheio no primeiro dia de evento, praticamente 100% dos discentes e docentes presentes nunca haviam ouvido falar sobre REA, mas ao longo da conversa todos acabam percebendo que conhecem alguns espaços e têm como práticas pedagógicas ações que se apoiam ou que poderão vir a se apoiar em REA.

Débora Sebriam, do REA Brasil abriu o evento dando uma palestra introdutória sobre o assunto, discutindo sobre o conceito e a importância de REA, domínio público, licenças e formatos abertos, direitos autorais, repositórios do MEC, professor como autor de conteúdo e a necessidade do acesso a uma educação de qualidade por todas as pessoas e também com a participação das pessoas.

O Deputado Ângelo Vanhoni contou um pouco sobre o encontro relacionado aos recursos educacionais abertos, que aconteceu na sede da UNESCO, em Paris, com a participação de representantes de diversos países. Segundo ele, a experiência já está se consolidando na Inglaterra, na Califórnia e em outros estados americanos. “No Brasil tramitam projetos na Câmara dos Deputados a fim de garantir que as compras realizadas pelo estado brasileiro tenham conteúdos que estejam disponibilizados em rede livre, oportunizando a todos utilizar e contribuir para a produção desses conteúdos a fim de desenvolver a educação em todo território nacional”.

O deputado também comentou sobre a inclusão de REA em algumas metas do Plano Nacional de Educação que recentemente foi enviado ao Senado, além de refletir sobre o percurso que ainda temos pela frente. Não será fácil aprovar uma lei sobre REA devido a pressão que sofreremos das grandes corporações, mas temos que continuar a debater essa questão e envolver cada vez mais atores da sociedade civil para que se apropriem e disseminem REA. Angelo chama a atenção para as licenciaturas das universidades brasileiras e questiona o que exatamente vem se falando sobre REA nos cursos de formação de professores.

Copie, remixe e use as apresentações seguintes REA: conceito, uso, criação e compartilhamento e Políticas Públicas no Brasil

Experiências Nacionais de REA

A 2ª noite de evento foi marcada por políticas públicas em tecnologia educacional no Paraná na apresentação da profa. Cineiva Paulino e algumas experiências de REA no Brasil com Mary Lane Hutner, professora da UniBrasil, que falou do projeto Folhas e Livro Didático Público, um projeto de Política Educacional implementada no estado do Paraná (2003-2010) com o objetivo de disponibilizar Recursos Educacionais Abertos.

O projeto Folhas é basicamente um processo de formação continuada dos professores, por meio da produção colaborativa de textos de conteúdos pedagógicos,  que  constituíram material didático para os  alunos e apoio ao trabalho docente. Devido a uma demanda da época (a compra de livros didáticos para o ensino médio), do Projeto Folhas acabou nascendo a ideia do Livro Didático Público que é composto basicamente de:

  • Texto de apresentação para cada conteúdo estruturante
  • Os Folhas partem de um problema e são  escritos com base em referência bibliográfica específica da disciplina, numa linguagem que busca contextualizar o conteúdo e fazer relações interdisciplinares.
  • Atividades de pesquisa e debates

Débora Sebriam, apresentou alguns projetos REA no Brasil, como o Portal do Professor, Domínio Público, Educopédia, Centro de Referência Paulo Freire, Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, Biografia colaborativa da Lea Fagundes e seus detalhamentos quanto a formato e licenciamento, além de publicação de material pelos professores em alguns desses espaços.

Talita Moretto, coordenadora de Programa Jornal e Educação (Projeto Vamos Ler / Jornal da Manhã) e professora de Mídias Digitais, trouxe sua experiência com recursos educacionais abertos, tecnologias digitais e uso de mídia na educação.  Para Talita, saber como utilizar os conteúdos é imprescindível antes de começar a publicar. É importante abordar a legalidade quanto ao que fazemos dentro dessas mídias. Ainda é pouco falado e considerado o direito digital e as pessoas se confundem sobre o que é “compartilhar”e o que é “se apropriar” de conteúdo de terceiros. Então, ao explicar sobre as leis que fiscalizam o mundo virtual falei sobre o Creative Commons e, consequentemente, sobre o REA. Nenhum aluno conhecia. Mostrei como funcionava o CC e, inclusive, levei materiais licenciados para eles perceberem que realmente existe.  O REA é o caminho para melhorar a educação de todos quanto à ética de uso e o bom senso, além de saber que é um material de qualidade diante de tantas coisas que encontramos sem curadoria na rede.

O evento terminou na noite do dia 26, com Awdrey Miquelin (UTFPR), falando sobre o papel do conhecimento tecnológico e a prática educacional em sala de aula e Antônio C. C. Marques (SEED-PR), que falou sobre Educação, tecnologia e software livre.

Leia mais sobre a abertura do evento em UniBrasil.

Veja aqui alguns materiais complementares:

 

Educação Aberta e REA são foco da série “Gerações Digitais” do Instituto Claro

Autonomia e compartilhamento estão mais próximos da realidade das escolas


O Instituto Claro lançou a segunda reportagem da série “Gerações Digitais”, cujo tema, tratou de Educação Aberta e Recursos Educacionais Abertos. O prof. Nelson Pretto, prfª Débora Sebriam e prof. Tel Amiel da comunidade REA Brasil participaram da matéria. A série Gerações Digitais vai ao ar a cada duas semanas e pretende registrar a trajetória das tecnologias digitais na educação nas últimas décadas, a partir de cinco temas-chave: Jogos (já publicada), Educação Aberta, Ativismo Digital, TICs na sala de aula e Mobile-Learning. Acompanhe e participe das dicussões!

Veja a matéria abaixo!

As tecnologias digitais vêm promovendo grandes mudanças na forma como as pessoas se informam e aprendem. No entanto, muitas destas mudanças não estão claras para professores e profissionais da área, que ainda apresentam dificuldades na hora de formular práticas pedagógicas para uma geração de alunos mais conectada e interativa.

Uma das novas práticas educacionais surgidas na última década é o conceito de Educação Aberta, que, para os mais radicais, se relaciona com a possibilidade de uma educação além da formal, que não depende do espaço escolar. Ou até com a substituição da escola tal como está constituída hoje, como provoca Nelson Pretto, doutor em educação e tecnologia e professor da UFBA. “Se pensarmos no formato tradicional das escolas, que só transmitem educação, as tecnologias digitais são mais efetivas”, afirma. No entanto, ele alerta: “Educação, porém, não é isso, não é transmissão de informação”.

Para Pretto, que possui um histórico de atuação com tecnologias na educação anterior à web 2.0-, as novas gerações se manifestam e produzem conhecimentos de maneira diferente. Atuando neste cenário há menos de dez anos, a educadora especializada em tecnologias digitais Débora Sebriam também acredita que uma grande transformação recente é o fato de que as pessoas passaram a produzir mais conteúdos e conhecimentos de forma colaborativa.

“A escola precisa se modificar. O esforço que tem que ser feito agora é o de transformá-la em um ecossistema pedagógico de produção de cultura e conhecimento. Para isso, é preciso uma mudança de currículo”, afirma Pretto.

Experiências colaborativas e abertas

Uma das formas de trabalhar o espírito colaborativo da cultura digital em sala de aula, tanto no que diz respeito aos recursos quanto à metodologia de utilização, é através dos Recursos Educacionais Abertos. Ou seja, fazendo uso de ferramentas que estão em domínio público ou licenciadas de maneira aberta e que podem ser utilizadas e/ou remixadas por terceiros. Confira mais detalhes sobre os REAs na apresentação abaixo, elaborada por Débora Sebriam e Priscila Gonsales para o Seminário Recursos Educacionais Abertos, que aconteceu em Porto Alegre no dia 12 de setembro, por iniciativa do Projeto REA Brasil, Instituto Educadigital e Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Débora Sebriam lembra que este movimento chegou no Brasil em 2008. Hoje, já existe uma comunidade que se organiza a partir do portal do REA e apoia projetos de disponibilização e produção de recursos abertos.

No entanto, os recursos educacionais abertos não fazem a diferença sozinhos. Para Tel Amiel, pesquisador do Nied/Unicamp e coordenador do grupo de trabalho Educação Aberta, o que importa são as práticas que podem ser modificadas em sala de aula e para além dela, através da discussão de questões como remixagem e propriedade intelectual, por exemplo. “Os REAs são uma maneira de o professor e o aluno pensar questões que a Cultura Digital impõe”, afirma.

Segundo Débora, as novas gerações já começam a ter mais autonomia para a busca e produção de conhecimento a partir da internet, apesar da “colagem” ser uma alternativa antiga. “O copiar e colar é uma prática anterior ao mundo online. As pessoas copiavam coisas da Enciclopédia Barça, por exemplo. A questão é: com vários trabalhos copiados e colados, sem citações de fonte, o professor precisa propor releituras e reflexões. O que se impõe é uma questão metodológica”, afirma.

Desafios para os próximos anos

Construir uma escola que explore melhor o conceito de colaboração é um desafio que esbarra em alguns obstáculos. Nelson Pretto aponta que os professores precisam receber formação para atuar de forma mais efetiva com as novas tecnologias. “Formação não são somente cursos. É plano de carreira, é infraestrutura nas escolas, constante atualização e valorização da prática docente”, afirma.

Pouco a pouco, os REAs começam a aparecer como foco de políticas públicas. Débora lembra que, em São Paulo, os materiais educacionais municipais já são todos REA, a partir da aprovação do Decreto Municipal nº 52.681, de 26 de setembro de 2011. Além disso, há projetos de lei para ampliar o alcance dos REAs tramitando no Senado e no Estado de São Paulo. Detalhes sobre o projeto vão ser discutidos no VI Congresso de Direito de Autor e Interesse Público, que acontecerá no dia 9 de outubro, em Curitiba. “É importante transformar esta adoção em lei, para evitar retrocessos com troca de governos, por exemplo”, afirma a educadora.

A materialização dos REAs nas escolas brasileiras ainda depende de investimentos, mas será um caminho sem volta, na opinião de Débora. “Esta discussão só vai ganhar força nos próximos anos, principalmente porque envolve dinheiro público. Se é a sociedade que está financiando os materiais, eles devem poder voltar para a sociedade depois”, finaliza.

Para acessar o podcast publicado e apresentação elaborada por Débora Sebriam e Priscila Gonsales, acesse: Instituto Claro

UniBrasil e Projeto REA promovem seminário em Curitiba

Acontece entre 24 e 26/09 em Curitiba, no campus da UniBrasil, a Semana de Estudos Interdisciplinares sobre Recursos Educacionais Abertos. O evento é uma parceria entre a UniBrasil e o Instituto Educadigital, organizado pelo Projeto REA, Curso de Pedagogia, Licenciatura em Educação Física e Sistemas de Informação da UniBrasil e ocorrerá no Auditório do Bloco 6. São esperados mais de 400 graduandos das licenciaturas da instituição! Pessoas de fora da instituição também poderão participar via inscrição prévia.

Em agosto, fizemos uma chamada e um outro lembrete foi enviado semana passada na lista REA, convidando as pessoas a se candidatarem para estar conosco e levar as suas experiências!

Veja como ficou a programação do evento:

24/09/2012 das 19h00 às 22h00

19h às 19h30 – Abertura Institucional
Direção e Coordenação da UniBrasil 
 
19h30 às 20h30 – Débora Sebriam (Projeto REA Brasil)
REA: conceito, uso, criação e compartilhamento
 
20h30 às 20h50 – Intervalo
 
20h50 às 21h30 – Deputado Angelo Vanhoni
A discussão política sobre REA
 
21h30 às 22h00 – Lançamento do livro Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas e políticas públicas (algumas unidades impressas  estarão a venda)
 

25/09/2012 das 19h00 às 22h00

19h às 20h – Cineiva Paulino (UniBrasil)
Casos de ferramentas e recursos para formação de professores
 
20h às 22h – Experiências Nacionais de REA 
Débora Sebriam – Projeto REA Brasil/Instituto Educadigital
Projetos REA no Brasil
 
Mary Lane Hunter – UniBrasil
Projeto Folhas e Livro Didático Público
 
Talita Moretto – Coordenadora do Programa Jornal e Educação e professora de Mídias Digitais
REA no ensino superior
 
26/09/2012 das 19h00 às 22h00
 
19h às 20h30 – Awdrey Miquelin (UTFPR)
O papel do conhecimento tecnológico e a prática educacional em sala de aula
 
20h50 às 22h30 – Antônio C. C. Marques (SEED-PR)
Educação, tecnologia e software livre

Ônibus Hacker e LibreBus: cultura digital em diálogo

Ônibus Hacker e LibreBus: cultura digital em diálogo • acontece nos dias 20 e 21/09 no CCEC (Córdoba, Argentina) e CCSP (São Paulo, Brasil) e REA está na programação


LibreBus e Ônibus Hacker são dois projetos latino americanos que buscam o intercâmbio e a difusão de práticas relacionadas à Cultura Livre. Por meio da infraestrutura da rede Anilla Cultural, a partir dos centros culturais CCEC e CCSP (Centro Cultural São Paulo), será realizado um encontro entre os dois projetos que pretende promover espaços para a reflexão, o diálogo e a interação entre experiências vinculadas ao conhecimento, à cultura e o software livre.

Recursos Educacionais Abertos terá espaço para debate e após chamado aberto na Lista REA, Cristiana Gonzales se candidatou para representar o REA Brasil e a comunidade.

Programação

Dia 20/9 – quinta

10h às 10h30
Abertura 
com: Jaime Gutiérrez Alfaro, Evelin Heidel e Teresa Sempere (Argentina); e Pedro Markun e Lívia Ascava (Brasil)
Breve apresentação dos projetos, do encontro e da dinâmica das atividades do dia
onde: CCEC e CCSP (Sala Leon Hirszman)
(Transmissão ao vivo entre os espaços)

10h às 18h
Feira do compartilhamento
com: Ônibus Hacker
HD com filmes, músicas, textos pra quem quiser espetar o pen drive e HD pegar. E HD disponível para quem quiser deixar seus arquivos com a gente – a feira será também um posto de coleta de músicas para a programação permanente da Rádio Hacker
– Público: interessados em geral – sem necessidade de inscrição nem limite de vagas – período da atividade: dias 20 e 21/9, das 10h às 18h – Entrada das Bibliotecas
(somente no CCSP)

10h30 às 12h
Taller Redlibreando: construcción de antenas y armado de nodos y clientes (LibreBus)
com: Nico Echaniz, Jesi Giudice e Alejandro Lamela (de Código Sur)
onde: CCEC
Rádio Pirata
com: Pedro Belasco
Introdução à tecnologia de transmissão de rádio, com a explicação do funcionamento de um equipamento transmissor e montagem de um equipamento de baixa potência.
(15 vagas) – público: interessados em geral acima de 10 anos – inscrições: de 12/9 a 19/9, preencher ficha de inscrição disponível a página de Oficinas e Cursos do site do CCSP e enviar por e-mail para dace.ccsp@gmail.com – seleção: por ordem de recebimento da ficha de inscrição. A lista de selecionados será divulgada nesta página a partir do dia 18/9 – período da oficina: dia 20/9, das 10h30 às 12h – Sala Leon Hirszman
(Transmissão ao vivo entre os espaços)

15h às 19h
Oficina
Produção Cultural de Guerrilha
com: Gilberto Vieira e Dalva Santos
Elaboração e desenvolvimento de uma intervenção cultural em um dia a partir de um processo aberto, colaborativo e descentralizado. Mobilização, articulação e realização a partir dos recursos disponíveis na comunidade. A oficina também coloca em debate a economia criativa e as leis de incentivo à cultura.
(10 vagas) – público: interessados em geral acima de 16 anos – inscrições: de 12/9 a 19/9, preencher ficha de inscrição disponível a página de Oficinas e Cursos do site do CCSP e enviar por e-mail para dace.ccsp@gmail.com – seleção: por ordem de recebimento da ficha de inscrição. A lista de selecionados será divulgada nesta página a partir do dia 18/9 – período da oficina: dias 20 e 21/9, das 15h às 19h – Sala Zero

16h às 18h
Conversa-oficina
REA – Recursos educacionais abertos e Scanner DIY
com: Evelin Heidel e Juan Pablo Suárez (Derechoaleer.org) (Argentina) e Fabrício Zuardi e Cristiana Gonzalez (Brasil)
Conversa sobre REA com participantes no Brasil e na Argentina e demonstração da construção de um Scanner DIY
onde: CCEC e CCSP (Sala Leon Hirszman)
(Transmissão ao vivo entre os espaços)

19h às 21h
Mesa de debate e interação artística
Cultura livre convergindo na Argentina e no Brasil (Ônibus Hacker e LibreBus)
com: Beatriz Busaniche (CC Argentina e LibreBus) e Federico Heinz (Fundación Vía Libre) na Argentina; e Guilherme Varella (IDEC), Pedro Markun (Ônibus Hacker), Pedro Belasco (Ônibus Hacker), Lívia Ascava (Ônibus Hacker), Leonardo Foletto (Baixa Cultura) e Thiago Candido (Livro de Humanas) no Brasil
Conversa aberta ao público entre participantes dos dois países abordando o panorama da Cultura Livre no Brasil e na Argentina, alguns dos projetos mais relevantes relacionados ao assunto e as questões mais atuais encontradas pelos grupos em sua prática. A conversa também acontecerá artisticamente, com projeções de obras audiovisuais #cultura urbana #cultura livre que gerarão uma plataforma conjunta de artistas brasileiro e argentinos. Além disso, o CCEC transmitirá ao vivo uma apresentação de DJs de HipHop que será transmitida no Ônibus Hacker, no Brasil.
onde: CCEC e CCSP (Mesa de debates no Foyer do CCSP; Interação artística no Ônibus Hacker, estacionado na Rua Vergueiro, n. 1000)
(Transmissão ao vivo entre os espaços)


Dia 21/9 – sexta 

(oficinas somente no CCSP)

10h às 18h
Jogatina quequeré
com: Guilherme Cianfarini
Apresentação de jogos de tabuleiro com temas relacionados à história política do país.
público: interessados em geral acima de 14 anos – sem necessidade de inscrição, nem limite de vagas – período da oficina: dia 21/9, das 10h às 18h – Jardim Sul

10h às 12h
Rádio Livre
com: Pedro Belasco
Introdução à tecnologia de transmissão de rádio, com a explicação do funcionamento de um equipamento transmissor e montagem de um equipamento de baixa potência.
(15 vagas) – público: interessados em geral acima de 10 anos – inscrições: de 12/9 a 19/9, preencher ficha de inscrição disponível a página de Oficinas e Cursos do site do CCSP e enviar por e-mail para dace.ccsp@gmail.com – seleção: por ordem de recebimento da ficha de inscrição. A lista de selecionados será divulgada nesta página a partir do dia 18/9 – período da oficina: dia 21/9, das 10h às 12h – Estúdio da Web Rádio do CCSP

11h às 13h
Mapeamento por foto aérea
com: Pedro Markun
Mapeamento com foto aérea usando como ferramenta balões de gás hélio.
(15 vagas) – público: interessados em geral acima de 10 anos – inscrições: de 12/9 a 19/9, preencher ficha de inscrição disponível a página de Oficinas e Cursos do site do CCSP e enviar por e-mail para dace.ccsp@gmail.com – seleção: por ordem de recebimento da ficha de inscrição. A lista de selecionados será divulgada nesta página a partir do dia 18/9 – período da oficina: dia 21/9, das 11h às 13h – Jardim Suspenso (Rua Vergueiro)

14h às 20h
Montagem de circuitos eletrônicos utilizando ferro de passar
com: Pedro Belasco e Luis Leão
Oficina introdutória de eletrônica, com a construção de um circuito simples e funcional.
(20 vagas) – público: interessados em geral acima de 10 anos – inscrições: de 12/9 a 19/9, preencher ficha de inscrição disponível a página de Oficinas e Cursos do site do CCSP e enviar por e-mail para dace.ccsp@gmail.com – seleção: por ordem de recebimento da ficha de inscrição. A lista de selecionados será divulgada nesta página a partir do dia 18/9 – período da oficina: dia 21/9, das 14h às 20h – Sala de Debates

15h às 19h
Faça você mesmo um Projeto de Lei
com: Pedro Markun e Lívia Ascava
Ao elaborar um projeto de lei coletivamente, a oficina passa por questões como o que é uma lei, como é feita e para que serve.
(15 vagas) – público: interessados em geral acima de 8 anos – inscrições: de 12/9 a 19/9, preencher ficha de inscrição disponível a página de Oficinas e Cursos do site do CCSP e enviar por e-mail para dace.ccsp@gmail.com – seleção: por ordem de recebimento da ficha de inscrição. A lista de selecionados será divulgada nesta página a partir do dia 18/9 – período da oficina: dia 21/9, das 15h às 19h – Espaço Amélia Toledo (Piso Caio Graco)

Fonte:  http://www.centrocultural.sp.gov.br/anilla_cultural/eventos_20e21setembro2012.htm

Especialistas falam sobre Recursos Educacionais Abertos

O Gabinete Digital do Governador, publicou um vídeo com depoimentos de especialistas participantes do Seminário Recursos Educacionais Abertos (REA), realizado em Porto Alegre (12/09) e que debateu conceito e potencialidades de REA, assim como, apresentou projetos inovadores em educação.

Leia também: Seminário promoveu reflexão sobre Recursos Educacionais Abertos

Governo do RS e Projeto REA Brasil promovem seminário

O Seminário Recursos Educacionais Abertos aconteceu em Porto Alegre, no último dia 12/09, na Casa Mário Quintana. (veja programação e anúncio aqui). O evento é uma promoção conjunta do Projeto REA BrasilInstituto Educadigital e Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Secretarias de Educação, de Comunicação e Inclusão Digital, e do Gabinete Digital do Governador.

O objetivo do evento foi proporcionar um espaço de debate e reflexão com representantes do governo do Estado do Rio Grande do Sul e os representantes dos Núcleos de Tecnologia Educacional que em sua grande maioria teve a sua primeira aproximação com a tema REA.

O evento foi aberto pela diretora do Departamento de Logística e Suprimento da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Ana Cláudia Figueroa, e pelo diretor de Inclusão Digital da Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital (Secom), Gerson Barrey.

Após a abertura, Débora Sebriam e Priscila Gonsales iniciaram a parte introdutória a REA, propondo uma dinâmica a todos os presentes. Eles deveriam se posicionar em uma linha de concordância ou discordância sobre a afirmativa: autoria é sinônimo de propriedade. A maioria do grupo de quase 100 pessoas se posicionou contrário a afirmativa. Encerramos essa parte com a apresentação do vídeo “Drive”.


Drive from EISE on Vimeo.

Em seguida fizemos uma “apresentação-debate” sobre a origem, o conceito, as potencialidades, formatos e licenças abertas, projetos no Brasil, novos modelos de negócio em REA, sempre com a intervenção e participação do grupo.



 Fechamos essa primeira parte do encontro com o seguinte desafio aos participantes:

Vocês irão lançar um livro com uma coletânea das produções dos NTE’s e publicar na internet. Como vocês compartilhariam esse conteúdo?

Escolha o(s) formato(s) e uma licença para o livro e justifique a sua escolha.

Três licenças foram levantadas – CC-BY, CC-BY-SA E CC-BY-NC e após um debate entre os participantes e considerando a sua posição de servidores públicos, a maioria achou interessante a adoção da licença CC-BY-SA, para garantir que obras derivadas não se tornem restritivas ou fechadas.

O período da tarde foi dedicado a debater sobre alguns projetos inovadores em REA e políticas públicas no Brasil.

REA e iniciativas inovadoras em educação


Anderson Duarte – Rede Social Educativa REDU  

Anunciou aos presentes que o REDU (um verdadeiro mix de AVA com rede social), uma plataforma de ensino que foi construída tendo como base as interações sociais, prevê uma área de Recursos Educacionais Abertos dentro da própria plataforma para que os professores possam inseri-los em seus espaços de sala de aula online.



Rafael Pezzi (UFRGS) – Centro de Tecnologia Acadêmica 

O Centro de Tecnologia Acadêmica (CTA) vinculado ao instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tem como objetivo o desenvolvimento de projetos científicos e tecnológicos compatíveis com o compartilhamento de conhecimento, natural do espírito científico, fomentando o desenvolvimento e adoção de tecnologias livres e recursos educacionais abertos. Ele abordou os projetos de Estação Meteorológica Modular e Blender Topográfico.


Eduardo Nogueira – Duda Library 

Duda Library é um software livre que mapeia, indexa, armazena e redistribui Recursos Educacionais Abertos promovendo o uso educativo em escolas com pouca ou nenhuma conexão com a Internet. Segundo Eduardo Nogueira, a ideia é termos o Duda Library Central, que será responsável por indexar e fazer o download dos REAs dispostos em diversas Fontes de REAs (Ex: Domínio Público, Khan Academy, Portal do Professor, etc.). Após esta fase, o sistema o “empacota” e cria um formato padrão. Na outra ponta, no servidor da escola/comunidade, você pode instalar o Duda Library e baixar os conteúdos da Central pela Internet (durante a madrugada, por exemplo, fazendo um uso eficiente da conexão) ou HD Externo/pendrive. Os alunos/comunidade poderão então acessar os REAs pelo navegador. A disponibilidade da API permitirá a criação de aplicativos para tablets/desktops/celulares. Leia entrevista ao site REA aqui.


Priscila Gonsales – Projeto Biografia Colaborativa da Lea Fagundes

Colaboração em rede e licença aberta é o caminho que se busca para a construção dessa biografia e vem dando certo! Nos últimos dias o IED comemorou uma etapa importante e bem-sucedida do projeto. Com 213 apoiadores, a parte audiovisual da biografia, um vídeo-entrevista com a própria Léa Fagundes, foi financiada na plataforma de crowdfunding Catarse e será produzida nos próximos meses.



Políticas Públicas de REA no Brasil

Para fechar o evento Mary Lane Hutner e Débora Sebriam falaram sobre políticas públicas que apoiam e incentivam REA no Brasil como o Projeto Folhas e o Livro Didático Público no Estado do Paraná e os Projetos de Lei Federal e PL Estadual de São Paulo, além do Decreto REA da cidade de São Paulo e o PNE. Veja apresentações abaixo.



No nosso canal do Flickr você pode ver todas as fotos registradas no evento.

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PL sobre Recursos Educacionais Abertos é apresentado em São Paulo

No dia 04/09, o deputado estadual Simão Pedro foi recebido pelo secretário Estadual da Educação, Herman Voorwald em seu gabinete. O objetivo foi debater o seu Projeto de Lei 989/2011, que institui política de disponibilização de Recursos Educacionais comprados ou desenvolvidos por subvenção da administração direta e indireta estadual.

Simão Pedro foi acompanhado por sua assessoria e também por Debora Sebriam e Pedro Markun (ambos representantes do REA-Brasil). Na oportunidade, o deputado comentou sua ida à França, em junho deste ano, para participar do Encontro Mundial sobre Recursos Educacionais Abertos, promovido pela Unesco. O objetivo do congresso é incentivar os governos a adotar políticas que incluam REA, e foi contando com a participação do governo do Estado nesta causa que Simão Pedro solicitou a demanda para o secretário.

Herman já tinha dito em uma audiência pública na Assembleia Legislativa que havia interesse do Estado em disponibilizar os conteúdos educacionais da sua pasta na internet e que estava vendo os meios jurídicos para dar concretude. Simão Pedro explicou para o secretário que este é um movimento mundial e que, portanto, São Paulo não pode ficar de fora. “O Estado está atrasado, o município já disponibiliza os recursos educacionais na rede”, comentou. “Estive reunido com a assessoria do Ministério da Educação que está estudando a viabilidade da implantação do REA no Brasil”. “São Paulo tem que começar e o primeiro passo seria aprovando meu Projeto de Lei”, reforçou.

O secretário se comprometeu a encaminhar o projeto ao departamento jurídico da secretaria para que, caso aprovado, sua pasta pudesse entrar na era do Creative Commons. O Projeto de Lei 989/2011 já foi aprovado em todas as Comissões Permanentes e está pronto para ser votado. Sua aprovação garantiria a participação do REA no Estado.

REA

Recursos Educacionais Abertos são materiais de ensino, aprendizado e pesquisa em qualquer suporte ou mídia, que estão sob domínio público, ou estão licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros. O uso de formatos técnicos abertos facilita o acesso e o reuso potencial dos recursos publicados digitalmente. Recursos Educacionais Abertos podem incluir cursos completos, partes de cursos, módulos, livros didáticos, artigos de pesquisa, vídeos, testes, software, e qualquer outra ferramenta, material ou técnica que possa apoiar o acesso ao conhecimento. (Unesco/Commonwealth of Learning com colaboração da Comunidade REA-Brasil, 2011).

PL 989/2011

O Projeto de Lei 989/2011 institui política de disponibilização de Recursos Educacionais comprados ou desenvolvidos por subvenção da administração direta e indireta estadual. Os Recursos Educacionais desenvolvidos pela administração deverão ser disponibilizados em sítio eletrônico destas instituições ou no portal do governo estadual e licenciados para livre utilização, compreendendo a cópia, a distribuição, o download e a redistribuição, desde que observadas a preservação do direito de atribuição do autor e a utilização para fins não comerciais.
Segundo Simão Pedro, autor do projeto, o direito fundamental à educação inscrito no artigo 6º da Constituição Federal só pode ser plenamente pensado pelo Estado se este, num esforço contínuo, der a oportunidade a todos de acesso a toda forma moderna e inclusiva de educação.

“É a idéia presente no chamado Creative Commons, que propõe que muitas pessoas podem pensar melhor sobre um determinado assunto, agindo colaborativamente em busca de melhoras para todos. A administração pública tem papel fundamental na produção de Recursos Educacionais, tanto para uso na sua rede de ensino, como na produção técnico científica”, afirma Pedro na justificativa.

Fonte: Alesp e UNALE

Relato publicado na Comunidade REA Brasil por Pedro Markun

O Deputado Simão Pedro, que apresentou o PL de REA Estadual, marcou uma conversa com o Secretário Estadual de Educação de São Paulo, Herman Voorwald,  para falar um pouco de REA e tentarmos construir uma política conjunta, já que eles vão começar a disponibilizar o material didático já existente online no ano que vem.

A conversa foi bacana e a Secretaria Estadual de Educação já está bastante alinhada filosoficamente com a coisa apesar de não saber muito sobre licenças, formatos e etc.

Recentemente, eles mapearam todos os direitos e autores dos materiais (que foram feitos em 2009, acho…) e depois de identificarem eventuais figuras, mapas e outros conteúdos problemáticos foram atrás dos autores pra negociar a liberação :). [E isso é um feito bastante notável… já que foi o grande gargalo nas conversas com a FPA tempos atrás.]

Com o que não rolou, eles fizeram um processo muito legal de chamar professores da rede para uma consultoria e validar, revisar e no processo substituir eventuais conteúdos protegidos.

[Sobrou algumas coisas, sobretudo mapas… fiquei de colocar eles em contato com o projeto do OSM]

Enfim, o secretário ficou interessado na história e deixou a coisa nas mãos da Leila, que está pilotando esse processo. Ela sai de licença agora e volta no fim de setembro e a Débora Sebriam ficou de articular uma segunda conversa no fim do mês.

No mais, falamos também de desenhar um seminário lá na Secretaria de Educação sanar possíveis dúvidas.