Selecionados para a 2ª turma do curso Líder Educação Aberta


Procura pela segunda turma do curso e certificação Líder Educação Aberta, parceria com a UNESCO Brasil, superou as expectativas:  3 candidatos por vaga.  

A seguir, a lista dos 105 pré-selecionados, contemplando profissionais da educação básica, preferencialmente do sistema público e diversidade regional. Os pré-selecionados deverão apresentar uma carta de apoio à sua participação, assinada por uma chefia na instituição que trabalham ou por um profissional parceiro. As instruções foram enviadas por mensagem individual.  Esta edição também terá 5 convidados do Ensino Superior (nomes no final do post).

Nome completoUFCidade
Adriana Canto UetanabaraSPSão Paulo
Alessandra de Araújo ZachariasSPSão Paulo
Aline TeixeiraSPCampinas 
Ana Márcia Abreu Martins de PaivaMGBelo Horizonte
Ana Paula Silveira de FariaSPSão Paulo
Anderson Borges de SantanaSPMogi das Cruzes
Anelise Beatriz GambaSCBalneário Camboriú
Ary Potyguara Canagé de Pinho FilhoSPSão Caetano do Sul
Audres Marta GomesAMManaus
Carina Jakitas FonsecaSPSão Paulo
Carla Cristiane Franco de AquinoRNSão Miguel
Carla Maria Pereira Barbosa MoraisMGOuro Branco
Carlos PontesPABelém
Carolina MüllerRSNovo Hamburgo
Carolina Teles RodriguesMGUberlândia
Cindi Emanuele Damasceno AlbuquerqueBASalvador
Cláudia Alessandra Pontes DuarteSPSão Paulo
Cristiane Aparecida dos Santos ReisSPSão Paulo
Cristiane Osório dos SantosPITeresina
Cristina Afonso Mendonça NunesSPSão Paulo
Denise LambertiSPRegente Feijó
Ediberto Queijada de SouzaDFáguas claras
Edna S. BaninSPRio Claro
Elaine dos SantosPRCuritiba
Elisangela Almeida de SouzaSPSão Paulo
Elza AlmeidaPRFoz do Iguaçu
Euda RochaGOAnápolis
Fabiano OliveiraSEAracaju
Fábio Junio da Silva SantosSPSão Paulo
Fernanda Pereira da SilvaRJRio de Janeiro
Flávia da Costa Lima FernandesSPSão Paulo
Flávia de MouraRJRio das Ostras
Francimar Santos JuniorAMManaus
Francisco Hudson FrotaMAImperatriz
Gabriela KopinitsPECaruaru
Geisy Nunes Adriano, SPSão Paulo
Geiza Lessa Sobral da ConceiçãoRJRio das Ostras
Gizelle CapistranesMGBelo Horizonte
Grasiela Cabrio dos Santos OliveiraSPMatão
Hellen Cristiane de SouzaSPSão Paulo
Irlandes Lopes MotelMSTrês Lagoas
Janaina Batista SilvaMGBelo Horizonte
Jane Gomes PeixotoSPSão Paulo
Jaqueline de Jesus dos SantosBASalvador
Jhonathan Lima LobatoPAAnajás
José OxleiRSRio Grande
Joseane Oliveira FigueiredoPABelém
Juliana Machado LimaSPSão Paulo
Karla de SouzaSPSão Paulo
Kátia Raquel VianaSPSão Bernardo do Campo
Katiana Azambuja SilvaMSTrês Lagoas
Katiane Costa Paiva SimoneSPSão Paulo
Leandra Gomes GonçalvesRSTeutônia
Leandro LemesSPOsasco
Léia Souza AMManaus
Lindinalva Souza CavalcanteRJMaricá / Itaipuaçu
Lucas de CastroSCFlorianópolis
Lúcia Aparecida Ribeiro da Silva MouraPRFoz do Iguaçu
Luciano CarvalhoSCBlumenau
Lucilene VarandasSPSão Paulo
Lucimara Adriana Maia MieleSPSão Paulo
Marcelo Cesar RibeiroPRCuritiba
Marcia BarrosSPSão Paulo
Marcia NascimentoRNSão Miguel
Maria Helena Andrade SilvaCECanindé
Maria Railda Alves dos Santos BertuolPRFoz do Iguaçu
Maria Sueli Cardoso dos SantosSPCotia
Marina Matera SanchesSPSão Paulo
Marysther Oliveira NascimentoBAFeira de Santana
Mauricia Simões dos Santos PalácioSPOsvaldo Cruz
Meluzia RibeiroSPSão Paulo
Miguel Augusto LemeSPRibeirão Preto
Mirelle Monteiro da SilvaSPItu
Nadyjanayra de AlmeidaCEFortaleza
Narla RochaMGBelo Horizonte
Onice MesettiSPSão Paulo
Patrícia Mara dos Santos MachadoBAFeira de Santana
Paula BalbisSCFlorianópolis
Paula Kowalski F. BezerraSPSão Paulo
Rafael NogueiraSPGuarulhos
Raphael Schlic MatosSPSão Paulo
Renata Dias MonteiroSPSão Paulo
Ricardo MartinsSPSão Paulo
Rildo Nedson Mota de SousaSPSão Paulo
Riva ResnikPERecife
Roberto Silva RJRio de Janeiro
Rosimar Sabino PintoSPSão Paulo
Rubia Carla do PradoSPSão Paulo
Rúbia Léa dos Santos RodriguesSPSantos
Samanta VolpeSPSão Bernardo do Campo
Sergio Carneiro CampeloSPCarapicuíba
Sila Vicente de OliveiraSPSão Paulo
Silene KuinSPSão Paulo
Silmara Vania Muniz da SilvaSPPereira Barreto
Silvania Rodrigues MacielRJRio de Janeiro
Sirleni Batista UenojoSPMairiporã 
Tânia Mara de Andrade Oliveira SilvaMGItaúna
Tatsu Shinozaki de SouzaSPGuarulhos
Telma FélixAMManaus
Thaíla Guimarães de Queiroz SantosRJNova Iguaçu
Thais Morgana AndradeMGPoços de Caldas
Vanessa Dantas MachadoSPSão Bernardo do Campo
Vânia de OliveiraSPBragança Paulista
Veronica Andrea Peralta Melendez MolinaSPSanto André
Washyngton Freitas SantosBASalvador
Zuleide de Jesus CerqueiraBAItuberá

Participantes convidados – profissionais do Ensino Superior
Carmem Zeli de Vargas Gil – UFRGS 
Francisca Monteiro da Silva Perez – UFRN 
Ivelise Fortim – PUC-SP 
Luís Miguel Dias Caetano – Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
Veronica Morales Antunes – Unipampa

Iniciativa Educação Aberta integra Coalizão Global para REA da UNESCO

Denominada OER Dynamic Coalition, a nova estratégia do órgão multilateral focado em educação reúne instituições de diferente países efetivamente comprometidas com a implementação da Recomendação sobre Recursos Educacionais Abertos, aprovada na Conferência Geral, em novembro de 2019

A Iniciativa Educação Aberta é uma das 25 organizações mundiais especializadas que integram uma nova coalizão da UNESCO, a OER Dynamic Coalition ou Coalizão Dinâmica para REA que acaba de ser lançada. O objetivo é avançar a implementação de Recursos Educacionais Abertos (REA) em escala global, como resultado das discussões do 2º Congresso Global de REA ocorrido na Eslovênia em 2017 e, mais recentemente, da aprovação unânime da Recomendação REA da UNESCO, na Conferência Geral da UNESCO em 2019.

A Coalizão tem por objetivo reunir esforços visando a expansão e consolidação dos compromissos de implementação de políticas de recursos educacionais abertos, além de promover e reforçar a importância da cooperação internacional em torno do tema. Dentre os princípios norteadores das ações, destacam-se igualdade de gênero, distribuição geográfica e participação aberta e acessível para fomentar o compartilhamento de idéias, informações e conhecimentos.

A organização do trabalho será por meio de 4 grupos dedicados às seguintes áreas:

  1. Capacitação de atores para criar, acessar, reutilizar, adaptar e redistribuir REA;
  2. Desenvolver políticas públicas de apoio à REA;
  3. Incentivo à REAs inclusivos e equitativos, de qualidade;
  4. Estimular a criação de modelos de sustentabilidade para a REA; e
  5. Promover e reforçar a cooperação internacional em torno dos REA

Os REA são vistos como um pilar de uma educação inclusiva, equitativa, de qualidade para todos – parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da UNESCO. Integra ainda as estratégias de inovação digital da UNESCO em tempos de COVID-19.

Veja a chamada completa (ingles).

Professor brasileiro é convidado pela Casa Branca para workshop sobre educação aberta

O Professor Murilo Mendonça, da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) de Tubarão, membro  ativo da comunidade brasileira de Recursos Educacionais Abertos, membro-diretor do Open Education Consortium, participará de um  de um workshop sobre educação aberta oferecido pela Casa Branca, nos Estados Unidos, no dia 28 de setembro.

O evento tem trazido grande interesse da mídia catarinense sobre o assunto. Na última semana, além de diversas entrevistas para jornais e portais de internet, o Prof. Murilo participou do programa regional de TV, Olhares. Veja a entrevista à partir do 12m18s.

Veja também:
Diário Catarinense

Fiocruz discute o uso de Recursos Educacionais Abertos

A Fiocruz e o Sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) promoveram em abril passado o Seminário Recursos Educacionais: desafios e perspectivas para a educação aberta.

Desde 2014, a Fiocruz e a UNA-SUS desenvolvem uma parceria para a implantação, de forma independente, de um sistema de produção e publicação em acesso aberto de Recursos Educacionais Abertos (REA) voltados para a promoção da saúde.

Confira a programação e a íntegra do evento:


O Advocacy e a Educação Aberta

Por Priscila Gonsales e Débora Sebriam • Publicado em ARede.educa

Você pode ainda não ter ouvido falar nessa expressão de origem inglesa “advocacy” (lê-se advócacy), mas certamente já acompanhou ou participou de alguma atividade provocada por ela. Sem tradução direta para o português, advocacy significa criar e realizar ações ou iniciativas para defender uma causa de interesse público junto a determinados setores da sociedade civil e governantes tomadores de decisão de políticas públicas. Um trabalho de advocacy pode, por exemplo, influenciar a elaboração de projetos de lei que vão trazer benefícios para a população.

Alguns exemplos bem atuais:

Movimento Passe Livre, que luta por um transporte público gratuito para toda a população
Marco Civil da Internet, lei sobre direitos e deveres de usuários da internet, concebida com participação popular e aprovada em junho de 2014, que agora deve ser regulamentada
Combate ao trabalho infantil, para garantir o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) 
Defesa da demarcação de terras indígenas, pelo cumprimento do direito indígena à terra

Educação aberta e recursos educacionais abertos (REA) são também uma causa que vem sendo defendida por muitas pessoas em todo o mundo, por meio de um trabalho de advocacy. O objetivo é lutar pelo direito ao livre acesso de toda a sociedade aos materiais e recursos educativos comprados e/ou produzidos com dinheiro público. Em novembro de 2014, na capital estadunidense de Washington, durante a OpenEd – o maior congresso mundial de educação aberta – o Instituto Educadigital e outras organizações de vários países participaram de uma atividade de advocacy de REA diretamente com políticos e assessores técnicos na Casa Branca. O objetivo era destacar os benefícios da atual política pública do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em relação a REA, para que seja mantida e ampliada aos demais níveis de ensino. Além disso, o grupo ressaltou a importância de essa experiência ser compartilhada com governos de outros países por meio de congressos e seminários.

A cada ano, uma quantidade imensa de dinheiro público (da ordem de milhões) é utilizada pelos governos de todo o mundo na compra de materiais didáticos impressos e digitais que não são REA e, portanto, são de acesso restrito, inibindo as possibilidades de reprodução, criação e adaptação de conteúdos por educadores e estudantes. Em 2012, a Unesco realizou em Paris (França) o Congresso Mundial de REA, convidando lideranças públicas governamentais do mundo todo a determinar que recursos educacionais financiados com recursos públicos devem adotar o modelo REA.

Por definição oficial da Unesco/Commonwealth, REA são materiais de ensino, aprendizado e pesquisa, fixados em qualquer suporte ou mídia, preferencialmente em plataformas ou formatos livres (software livre) que estejam sob domínio público ou licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros. Recursos Educacionais Abertos podem incluir cursos completos, partes de cursos, módulos, livros didáticos, artigos de pesquisa, vídeos, testes, software, e qualquer outra ferramenta, material ou técnica que possa apoiar o acesso ao conhecimento. Tal definição data de 2011 e foi redigida com ajuda da Comunidade Recursos Educacionais Abertos (REA) do Brasil.

Atuando junto à Comunidade REA desde 2008, o projeto REA.br, conduzido atualmente pelo Instituto Educadigital com apoio financeiro da Open Society Foundations, vem trabalhando para transformar a política pública de acesso a recursos educacionais financiados com orçamento público. Alguns resultados já podem ser observados nos últimos três anos, tanto em nível federal como estadual e municipal. Um deles é o Plano Nacional de Educação (PNE), que contempla o incentivo a REA nas metas 5 e 7, que focam respectivamente na alfabetização de todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental e na melhoria da qualidade da educação básica por meio do aumento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Ainda no âmbito federal, destaca-se o Projeto de Lei 1513/2011, que visa garantir que as compras públicas ou contratação de serviços e materiais educacionais sejam regidas por meio de licenças livres, permitindo a difusão e a ampliação do acesso a esses bens por toda a sociedade.

Na cidade de São Paulo, integrantes da comunidade REA ajudaram a criar uma política pública de REA. Em 2011, o então secretário de educação da capital, Alexandre Schneider, convencido da importância do tema, atuou para que o prefeito promulgasse o Decreto 52.681, que dispõe sobre o licenciamento obrigatório das obras intelectuais produzidas ou subsidiadas com objetivos educacionais, pedagógicos e afins, no âmbito da rede pública municipal de ensino. Hoje, quem entra no site da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo já localiza a licença definida para uso dos materiais disponíveis.

Outra frente de ação do projeto REA.br, que foi vencedor do Prêmio ARede 2014  (categoria especial educação), é formação de educadores e articulação de redes sociais para expandir o debate em torno de REA. O grupo REA no Facebook, por exemplo, já tem mais de 10.500 participantes de várias regiões do país (dados de fevereiro de 2015) e não para de crescer, novas solicitações de participação chegam diariamente.

Para saber mais sobre iniciativas brasileiras e internacionais sobre REA, vale acompanhar os eventos que ocorreram durante a Open Education Week, de 9 a 13 de março. O Instituto Educadigital organizou quatro hangouts em português sobre REA e as gravações estão disponíveis aqui: http://www.bit.ly/openeducationweek

UNILACREA contribui com a Open Education Week

A Unila (Universidad Federal para la Integración Latinoamericana) e a área de espanhol como idioma adicional estão criando materiais de ensino de línguas trabalhando com recursos educacionais abertos.

Os professores Iván Alejandro Ulloa Bustinza (Proponente) e Jorgelina Tallei (coautora) estão a frente do projeto de investigação “Los textos multimodales en la creación de materiales didácticos para la Enseñanza de Español y Portugués – Lenguas Adicionales en el Contexto de la Integración Latinoamericana y del Mercosur” que tem por objetivo analisar  o estado do ensino de línguas adicionais no contexto da integração latinoamericana no Mercosul.

A Jorgelina Tallei convida toda a comunidade REA a conhecer o projeto https://sites.google.com/site/unilacrea/.

Os primeiros materiais produzidos podem ser encontrados aqui: http://issuu.com/jorgelinatallei/docs/desde_el_sur/1.

Grupo ABED ABERTA realiza fóruns de discussão durante a Open Education Week

O sucesso dos fóruns de discussão na Semana Internacional de Educação Aberta (Open Education Week) do Grupo ABED ABERTA de 2014 motivou que o grupo resolvesse repetir a dose, porém, trazendo novidades. As discussões  acontecerão de 9 a 13 de março. Elas trazem novos temas e mais um novo fórum abordando dois segmentos da educação importantes no Brasil: a educação continuada e a educação corporativa.

O termo educação aberta é frequentemente confundido com recursos educacionais abertos. Um dos objetivos principais desses fóruns será  esclarecer e ampliar este conceito para mostrar que a educação aberta inclui os REA, mas não se limita a eles. Ao contrário, a educação aberta é abrangente e contempla, de alguma maneira: o uso das tecnologias, o amplo acesso ao material educacional ou curso, as colaborações entre instituições, os processos de liderança abertos, a avaliação e a certificação aberta e o letramento digital.

Estes temas serão discutidos nos seus respectivos fóruns, com seus links de acesso:
Fórum de educação básica: a educação aberta na formação de diretores escolares e os livros digitais na educação básica.
Este fórum é dedicado a professores, coordenadores e diretores da educação básica, e tratará de questões políticas e práticas do dia-a-dia-escolar do professor e do aluno brasileiro no que tange a educação aberta e o uso das tecnologias educacionais.

Fórum de educação superior e continuada: a avaliação da educação aberta no ensino superior, colaborações interinstitucionais e as licenças de uso.
Este fórum é dirigido a instituições de educação superior, diretores, professores e pesquisadores, pois tratará de questões estratégicas da educação aberta no que tange a avaliação e certificação, colaboração interinstitucional e questões práticas, como por exemplo, modelos de MOOCs, a autonomia ou dependência no desenvolvimento de MOOCs, etc. É também dirigido a quaisquer pessoas interessadas na aprendizagem continuada, independente e baseada na aprendizagem não-formal.

Fórum de educação corporativa: A educação aberta na formação continuada e na educação corporativa.
Este fórum é dirigido a empresários do ramo educacional e outras áreas que busquem informações sobre como promover a formação continuada de seus colaboradores por meio de conteúdos abertos online.

Os fóruns são abertos, simplesmente acesse e participe! Aproveite para tirar suas dúvidas , trocar experiências  e ter acesso a um vasto número de informações e materiais que serão compartilhados durante os fóruns.

Datas: de 9 a 13 de março, online e gratuito!
Acesse os fóruns aqui
Realização: Grupo ABED ABERTA
Coordenação: Andreia Inamorato

Moderação:

  • Airton Zancanaro, Universidade Federal de Santa Catarina/SC
  • Edison Spina, Universidade de São Paulo/SP
  • Fábio Nascimbeni – Universidade de São Paulo / SP
  • Francisco Velásquez, Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro/ RJ
  • Itana Maria de Souza Gimenes, Universidade Estadual de Maringá/PR
  • José Antônio Aravena Reyes, Universidade Federal de Juiz de Fora/MG
  • Mara Rubia Sampaio, Grupo Santillana Brasil, Fortaleza/CE
  • Mauricio Aguilar Molina, Universidade Federal de Juiz de Fora/MG
  • Patrícia Lupion Torres , Pontifícia Universidade Católica do Paraná/PR
  • Paula Ugalde dos Santos, Telecentro Info.com, Santa Bárbara do Sul/RS
  • Renata Aquino, Universidade Federal do Ceará/CE/li>
  • Romero Tori, Universidade de São Paulo/SP
  • Vera Queiroz, Universidade de São Paulo/ SP

Fonte: ABED 

UFPR realiza campanha de conscientização durante a Open Education Week

Com a distribuição de folders contendo informações sobre os Recursos Educacionais Abertos (REA), sua importância e os impactos sobre o ensino aprendizagem em todo o mundo, a UFPR participa hoje, às 11h30 no Restaurante Universitário do Centro Politécnico, da Open Education Week 2015, evento esse que prossegue até a próxima quinta-feira (12). As atividades de divulgação e conscientização da comunidade universitária serão realizadas sempre nos restaurantes dos vários campi da Instituição e em prédios como os da Reitoria e o histórico, na Praça Santos Andrade.

Além de divulgar a existência e ações desenvolvidas pelo Programa Paranaense de Práticas e Recursos Educacionais Abertos, desenvolvido pela UFPR em parceria com a UTFPR, o objetivo desta semana também é incentivar a produção de materiais para depois disponibilizá-los para a população em geral, via internet. A informação é da professora da UFPR, Marineli Meier, dirigente da Coordenadoria de Integração de Políticas de Educação a Distância (CIPEAD).

A docente explica que os REAs são materiais específicos de ensino, aprendizado e pesquisa disponíveis em qualquer suporte ou mídia. São de domínio público ou licenciados de maneira aberta, com permissão para que sejam utilizados ou adaptados por terceiros. É fundamental que toda a comunidade universitária conheça e utilize esses recursos, ferramentas e práticas para melhorar o acesso e a eficácia educacional, destaca a dirigente.

Programação

Na programação da Semana Educacional Aberta está marcado a distribuição de material informativo para amanhã, terça-feira (10), às 07h30 na entrada do Campus Botânico e às 12h30 no RU Botânico. Na quarta-feira (11), às 07h30, receberão orientações dos integrantes do Programa, desenvolvido pela Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional (Prograd), a comunidade universitária da Reitoria. Neste mesmo horário e também às 11h30 e às 18h30 a divulgação será feita na Praça no Prédio Histórico (Santos Andrade). Às 11h30 será a vez dos frequentadores do RU Centro conhecer e tirar dúvidas sobre os REAs. Na quinta-feira (12), às 11h30, os integrantes do Programa visitarão o RU Agrárias.

Fonte: UFPR Notícias

Programação Semana da Educação Aberta – REA.br

A Open Education Week ou Semana da Educação Aberta acontece de 09 a 13 de março neste ano. O evento é uma celebração do movimento global da Educação Aberta e tem por objetivo conscientizar sobre a Educação Aberta e seu impacto sobre o ensino e a aprendizagem no mundo todo. A agenda geral será divulgada em alguns dias, mas aproveite para marcar no seu calendário a agenda brasileira que fará parte do evento.

Recursos Educacionais Abertos no Brasil (webinar)

A colaboração e a cooperação são valores cada vez mais fundamentais para a sociedade do século XXI. A internet evidenciou uma rede de informação, conhecimento e cultura na qual cada indivíduo passa a ser potencial autor. A era digital possibilita a troca e o compartilhamento, nesse sentido, a ideia dos Recursos Educacionais Abertos (REA) está baseada na concepção de que o conhecimento é um bem da humanidade e deve, portanto, estar acessível a todos.

Nessa webinar vamos fazer uma introdução aos Recursos Educacionais Abertos e mapear os principais projetos e políticas públicas no Brasil. Iremos usar o Google Hangout para a transmissão online e o link será divulgado 1 hora antes do horário marcado através das redes sociais do REA.br, Facebook (https://www.facebook.com/groups/reabrasil/) e Twitter (@reanetbr) hashtag #reabr

Data: 09/03/2015
Horário: 19h30
Local: Hangout
Facilitadora: Débora Sebriam
Website: www.rea.net.br



Edukatu: rede de aprendizagem pelo consumo consciente (webinar)

O Edukatu é uma rede de aprendizagem que visa incentivar a troca de conhecimentos e práticas sobre consumo consciente entre professores e alunos do Ensino Fundamental de escolas em todo o Brasil.

Além de reunir informações e materiais de referência sobre o consumo consciente, o Edukatu convida os participantes a realizar atividades por meio de circuitos de aprendizagem, e também, é um instrumento de mobilização, facilitando o desenvolvimento de uma comunidade de engajamento contínuo em favor do tema.

Um ponto importante de convergência com a cultura digital é que parte dos materiais educacionais disponibilizados em sua plataforma, alguns originariamente desenvolvidos em outros projetos do Akatu, estão disponibilizados em um formato REA (Recursos Educacionais Abertos), ou seja, estão sob domínio público, o que permite sua utilização ou adaptação por terceiros.

Iremos usar o Google Hangout para a transmissão online e o link será divulgado 1 hora antes do horário marcado através das redes sociais do Instituto Educadigital, Facebook (https://www.facebook.com/institutoeducadigital) e Twitter (@ieducadigital).

Data: 10/03/2015
Horário: 19h30
Local: Hangout
Facilitadoras: Priscila Gonsales e Silvia Sá
Website: http://edukatu.org.br/



Revista ARede.Educa: caminhos da abertura (webinar)

A Revista ARede sempre teve como proposta difundir e estimular as boas práticas de inclusão social por meio do uso das Tecnologias da Informação e das Comunicações (TICs). Nesse contexto o software livre e a Educação Aberta sempre tiveram espaço de destaque em nossas publicações.

Nesse ano sofremos algumas mudanças, agora somos ARede.Educa e 100% online. O nosso site foi totalmente reformulado e desenvolvido em software livre, além de ter uma licença aberta do Creative Commons.

Entre nossas pautas, terá destaque um canal totalmente voltado para o debate sobre Educação Aberta e Recursos Educacionais Abertos. A coluna Livre Saber será desenvolvida em parceria com o Instituto Educadigital.

Iremos usar o Google Hangout para a transmissão online e o link será divulgado 1 hora antes do horário marcado através das redes sociais do Instituto Educadigital, Facebook (https://www.facebook.com/institutoeducadigital) e Twitter (@ieducadigital).

Data: 11/03/2015
Horário: 19h30
Local: Hangout
Facilitadoras: Priscila Gonsales, Débora Sebriam e Áurea Lopes
Site: http://www.arede.inf.br/



Design Thinking para Educadores: transformando desafios em oportunidades (webinar)

O Design Thinking é uma nova maneira de pensar e abordar problemas ou, dito de outra forma, um modelo de pensamento centrado nas pessoas. A abordagem popularizada pela pela Ideo, consultoria global de design que expandiu o método para a área de educação, com o objetivo de desenvolver o pensamento crítico e a capacidade de inovação dos estudantes, foi trazida para o Brasil pelo Instituto Educadigital (IED).

O IED acredita na abordagem do Design Thinking, que sugere um processo intencional para se chegar a soluções criativas e criar impacto positivo na vida das pessoas a partir de cinco fases:  descoberta, interpretação, ideação, experimentação e evolução.

O IED realizou a adaptação da versão, composta por um livro base e um caderno de atividades e busca aproximar o conteúdo à realidade brasileira. Na versão em português, diferentemente da original, os interessados também tem a opção de fazer o download do material por capítulos.

O Design Thinking para Educadores é um remix, um recurso educacional aberto (REA), isso significa que o conteúdo pode ser compartilhado e adaptado para diferentes formatos.

Data: 12/03/2015
Horário: 12/03
Local: Hangout
Facilitador: Priscila Gonsales
Website: http://www.dtparaeducadores.org.br/


Produzir e compartilhar é só começar!

Voltam as aulas e, junto com elas, o desafio de trazer para a escola a cultura digital, tão presente na sociedade. Como as tecnologias digitais podem de fato estimular a inovação de espaços, tempos e formas de comunicação no ambiente educativo, motivando estudantes e educadores? Trata-se de uma questão não só do Brasil, mas de muitos países compromissados com a melhoria dos processos pedagógicos e com a qualidade da aprendizagem.

Segundo a pesquisa TIC Educação 2013,  46% dos professores da rede pública declararam utilizar computador e internet em atividades com os alunos na sala de aula – um aumento de 10 pontos percentuais em relação a 2012.  Esse dado contradiz aquele velho discurso da “resistência” dos professores. Ao contrário, mostra que o educador percebe cada vez mais a relevância do uso pedagógico das tecnologias digitais e, indo mais além, podemos supor que existe uma vontade de inovar, de romper paradigmas, apesar de todas as dificuldades cotidianas.

É importante frisar que o desejo por inovação não é de agora. Há mais de 25 anos, as primeiras pesquisas e iniciativas brasileiras na área já tinham esse objetivo. O Brasil, na vanguarda de muitos países na época, se destacou justamente por ter focado seus estudos iniciais em analisar as transformações cognitivas e estruturais que as tecnologias digitais poderiam proporcionar. Pesquisadores de universidades como a Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Unicamp foram pioneiros em trazer a linguagem LOGO que estava sendo desenvolvida no Massachusetts Institute of Technology MIT (EUA), baseada na aprendizagem de programação pelas crianças. Para saber mais sobre esse contexto histórico, vale conferir as entrevistas com a educadora gaúcha Lea Fagundes, 84 anos, fundadora do Laboratório de Estudos Cognitivos da UFRGS, realizada pelo Instituto Educadigital.

Com o passar do tempo, algumas ideias desse período inicial se perderam. A maioria dos investimentos públicos em educação foi direcionada para compra de equipamentos (computadores, projetores e agora tablets) e de materiais educativos prontos baseados na mera transmissão de conteúdos, em detrimento de propostas de formação de docentes que pudessem estimular o trabalho colaborativo entre professores para refletir sobre o desenvolvimento de competências e habilidades para refletir, planejar e criar com tecnologias digitais.

Colaboração e a cooperação são valores cada vez mais fundamentais para a sociedade do século 21. A internet evidenciou uma rede de informação, conhecimento e cultura na qual cada indivíduo passa a ser potencial produtor. E, ao ser produtor, torna-se também autor. Uma produção educativa antes restrita à comunidade específica de uma escola agora pode estar disponível para o mundo, fazendo parte de uma construção coletiva de conhecimento que evidencie e valorize a diversidade cultural da humanidade.

Nesse contexto, a mesma pesquisa TIC Educação trouxe pela primeira vez um dado muito interessante sobre uso de conteúdos digitais que mostra uma tendência de conquistar autonomia na preparação de aulas e atividades. Na rede pública, 96% dos professores usam recursos educacionais disponíveis na internet para preparar aulas ou atividades com os alunos. Os tipos de recursos mais utilizados são imagens, figuras, ilustrações ou fotos (84%), textos (83%), questões de prova (73%) e vídeos (74%). O uso de jogos chega a 42%, apresentações prontas, 41%, e programas e softwares educacionais, 39%.

A pergunta que fica é: será que esses recursos digitais estão sendo usados em novas metodologias e práticas ou ainda reproduzem o formato de transmissão centralizada? Um ponto que a pesquisa destaca é a baixa quantidade de publicações de recursos educacionais por professores, ou seja, profissionais que são autores de conteúdos educacionais e que compartilham na rede. Apenas 21% dos professores de escolas públicas já publicaram na internet algum conteúdo educacional produzido para utilizar em suas aulas ou atividades com os alunos.

Se a criação já acontece, o próximo passo é compartilhar na rede e, de preferência como um Recurso Educacional Aberto (REA), usando uma licença livre, que permita reusos e adaptações por outros educadores. Dois ambientes abertos e gratuitos podem estimular essa atividade. Um deles é o site Escola Digital, de busca de objetos digitais disponíveis online, que oferece uma busca por licenças de uso, e na seção “Para Criar” reúne uma série de links para os usuários criarem seus próprios vídeos, jogos, infográficos, entre outros itens multimídia.

Agora, quem quiser participar de uma rede online de aprendizagem, aberta e gratuita, que conecta professores e alunos de todo o Brasil, precisa conhecer o Edukatu,  focado no consumo consciente, que traz trilhas lúdicas e espaço para escolas publicarem suas produções.
No próximo post, vamos falar mais sobre o que são os REA.

Para saber mais, acesse a nova edição do Panorama Setorial da Internet que discute as possibilidades trazidas pelos REA, explorando os dados da TIC Educação 2013.

Fonte: ARede.educa, coluna Livre Saber