REA e Redes Sociais: coaprendizagem e desenvolvimento profissional

“Recursos Educacionais Abertos e Redes Sociais: coaprendizagem e desenvolvimento profissional”, organizado pela Dra. Alexandra Okada da Open University tem como objetivo apresentar estratégias significativas fundamentadas em bases teóricas e práticas sólidas sobre como REA podem ser produzidos, reutilizados e disseminados para promover coaprendizagem – aprendizagem aberta colaborativa e também desenvolvimento profissional.

O conteúdo deste livro estará disponível em diferentes formatos: impressão, web e tablets, com capítulos em diferentes línguas: Português, Espanhol e Inglês. Cada capítulo apresenta componentes educacionais abertos – imagens, vídeos e mapas de conhecimento. Tudo sob licença aberta e disponível em repositórios públicos para serem reutilizados amplamente.

Webinars

Para lançamento do volume 3 (parte correspondente aos textos em português) estão programadas uma série de webinars que vão de 31/07 à 17/08.

31/07
13h00 – 14h30
Filosofia de Abertura (Participe agora!)
Cap. 2, 3 e 4
USP, UNESCO, Edutechi
FM: Andreia Santos
[F]: Paula Ugalde
02/08

14h00 – 15h00

EDVIRT, PRAPETEC
FM: Giselle Ferreira, Jose Valente
[F]: Jose Erigleidson
03/08

13h30 – 14h30

UAB-PT, ABACO
FM: Antonio Quintas
[F]: Filomena Moita
10/08

09h00 – 10h30

ICE, UNED, TIC
FM: Tel Amiel
[F]: Leonel Morgado
14/08

14h00 – 15h30

LEC, GPDOC, GRUPAR, Alpha
FM:  Marco Silva
[F]: Adelina Silva
15/08

14h00 – 15h30

MIDIAS, SENAC, GETED,
FM: Miriam Struchiner
[F]:  (?)
17/08
a confirmar
Colearn
FM: Nelson Preto,
Murilo Mendonça
[F]:  (?)

Saiba mais em: http://oer.kmi.open.ac.uk/

Open Education Week 2012

Esforços para expandir o acesso à educação e ao conhecimento reunidos num evento global.

O OpenCourseWare Consortium anuncia a Primeira Semana Mundial da Educação Aberta, de 5 a 10 de março de 2012. A Semana Mundial da Educação Aberta (Open Education Week) é um evento anual e global que objetiva à conscientização no que diz respeito aos benefícios do compartilhamento livre e aberto na educação e, em particular, em relação aos Recursos Educacionais Abertos (REA). Recursos Educacionais Abertos são materiais educacionais de alta qualidade, distribuídos de forma aberta e livre de custos e que oferecem a pessoas de qualquer parte do mundo a oportunidade de compartilhá-los, utilizá-los, adaptá-los, traduzi-los e reutilizá-los.

“A visão do movimento da educação aberta é a de criar um mundo em que o desejo de aprender seja plenamente realizável através da oportunidade de assim o fazer, de modo que qualquer pessoa em qualquer lugar possa ter acesso a oportunidades adequadas sob o ponto de vista educacional, cultural e financeiro que lhes proporcionem obter os conhecimentos que desejem. O movimento engloba a produção, compartilhamento, utilização e modificação de conteúdos, bem como modelos educacionais inovadores”, disse Mary Lou Forward, Diretora Executiva do OpenCourseWare Consortium. “A Semana Mundial da Educação Aberta exibirá projetos, recursos, pessoas e ideias para que pessoas de todo o mundo possam ver a extensão de tudo o que já foi realizado até agora e participar das discussões acerca do futuro do movimento”.

A Semana Mundial da Educação Aberta está sendo coordenada pelo OpenCourseWare Consortium. O evento acontecerá online e em diferentes lugares do mundo, com oportunidades de participação em webinars, discussões e eventos ao vivo. Os projetos e eventos serão apresentados por instituições e organizações do mundo todo, tais como: University of Cape Town, University of Michigan, Universidad Politécnica de Madrid, University of Califórnia, Irvine, Delft University of Technology, Unisul, and Creative Commons.

O Projeto REA Brasil participará em dose dupla, com intervenções de Carolina Rossini e Débora Sebriam, nos dias 07 e 08/03.



Veja a programação completa aqui.

Fonte: OCW Consortium e tradução de Murilo Matos Mendonça que gentilmente traduziu o release e publicou na comunidade REA.

Webinars do OCW Consortium sobre plataformas

O OCW Consortium promoveu, no mês de agosto, webinars sobre plataformas de publicação de conteúdo. A OERbit e a eduCommons foram temas das seções dos dias 19 e 24, respectivamente, e a NIXTY será apresentada e discutida no dia 30, por Glendon Moriarty.  A ideia é tornar mais fácil a escolha da plataforma a ser utilizada, de acordo com as necessidades e afinidades de cada usuário.

Mais informações aqui.

Para participar, acesse: http://breezemeeting.asu.edu/ocwc

 

 

Webinars sobre REA em agosto e setembro

Dois webinars promovidos por College Open Textbooks, Connexions, IMS Global, MERLOT e SoftChalk acontecerão nas próximas semanas. O primeiro, no dia 17 de agosto, tem como tema “Encontrando e usando recursos educacionais abertos: o ‘onde’ e o ‘quando'”, e o segundo, que acontece no dia 21 de setembro, chama-se “Criando recursos educacionais abertos: ‘quem’ e ‘como'”.

Os dois são em inglês e as inscrições são gratuitas. Mais informações aqui.

OPAL promove encontros online

A Open Educational Quality Initiative (OPAL) é uma organização constituída a partir da iniciativa de várias instituições ligadas a educação (inclusive a UNESCO), que busca essencialmente a melhoria na qualidade do ensino superior e de adultos a partir do uso de REA.

Dois encontros online foram idealizados pela organização: um ocorrido dia 25 de maio, para participantes da África, países árabes, Estados Unidos e Europa, e outro que acontecerá no dia 7 de junho, para a América Latina, Ásia e América do Norte.

Para se inscrever e obter mais informações, acesse o site da OPAL.

Experiências de politica pública para REA

Esta semana, dois eventos muito interessantes aconteceram nos EUA e foram transmitidos em forma de “webinar”.

O primeiro – “How to drive college costs down and quality up in TX and CA: Emerging textbooks solutions” – aconteceu na terça-feira, dia 16 de novembro, e focou soluções para a diminuição de preço de livros didáticos, ao mesmo passo em que a qualidade é mantida e aprimorada. Experiências dos estados da Califórnia e do Texas, nos EUA, foram discutidas, assim como novos modelos de negócio na área de publicação de livros didáticos e técnico-científicos. Foram palestrantes o Senador Dean Florez pela Califórnia, Dr. Charles Cook – vice-chanceler dos colégios comunitários de Houston, Texas, Eric Frank, president da Flat World Knowledge e Denins Passovoy, da Universidade de Texas em Austin.

Os temas discutidos foram a disparada de preços de livros universitários e didáticos, o impacto desses custos para estudantes, professores, instituições e governo; os esforços atuais na Califórnia e no Texas para a incorporação do livro didático aberto e de recursos educacionais abertos; os esforços de treinamento de professores no uso e elaboração de recursos educacionais abertos; e a possibilidade de redução de custos estudantis em quase 80 porcento, enquanto aumenta a qualidade, a acessibilidade e a inovação na educação. O seminário completo pode ser visto e ouvido aqui (em inglês). Outros webinars promovidos pela Flat World Knowldge podem ser vistos aqui.

Um dos exemplos de sucesso apresentados, e derivado da preocupação em relação aos altos custos de livros didáticos (nos EUA os preços de livros didáticos triplicaram na ultima década) e a necessidade de garantir o acesso dos estudantes a livros, foi a da Faculdade Comunitária de Cerrito (para uma versão mais completa, ver pagina 8 desta revista), que, desde 2008 adota livros didáticos abertos. Mas o beneficio não e somente a diminuição de custos para estudantes, mas também os benefícios para professores. Os livros, em suas versões digitais e online, funcionam como uma plataforma de trabalho que dá liberdade e controle sobre o conteúdo para o professor, aumentando a sua eficiência e motivação.

O segundo seminário – promovido pelo Open Couseware Consortium – aconteceu na quinta-feira, dia 18 de novembro, e contou com a apresentação de Reuven Carlyle, deputado estadual do estado de Washington, também nos EUA.

Naquele estado foi feita uma pesquisa de custos de livros diáaticos utilizados em 82% dos cursos com maior numero de estudantes (200.000 estudantes no total). Nesse sentido, cursos como o de história, biologia, matemática, entre outros foram abarcados na pesquisa. Deste estudo e outros complementares sobre a utilização de tecnologia para aprimorar a eficiência do aprendizado, gerou-se o “Plano Estratégico de Tecnologia” para aquele estado.

Esse plano liderou a mudança das compras públicas daquele estado de conteúdo proprietário para conteúdo aberto, garantindo ao estado e aos estudantes grandes economias. Para o Deputado Carlyle, a situação gerada foi de “win-win-win”, ou seja, alunos, professores e o os cidadãos que pagam impostos ganham. Para o estudante o ganho é claro: redução de custos relativos à sua educação, para os professores o ganho é relativo à ampliação de possibilidades de materiais, aprendizado e compartilhamento de técnicas de ensino, e para o contribuinte o ganho é a eficiência dos impostos, que acabam por ser investidos em um bem aberto a todos.

Nesse sentido o deputado apresentou uma iniciativa de investimento em recursos educacionais abertos e livros didáticos abertos que terá um custo de 750 mil dólares e gerará economias para aquele estado na faixa de 41 milhões de dólares. [1][2]

Adicionalmente, foi aprovada uma regulamentação naquele estado que determina que todo e qualquer financiamento pelo governo no desenvolvimento de recursos educacionais deve resultar em recursos educacionais licenciados abertamente à sociedade. Na concepção e justificação dessa regulação, o direito de acesso ao conhecimento por meio de recursos educacionais é considerado um direito básico daquela população. Parte da política que compreende o acesso ao conhecimento como uma questão de justiça social.