Iniciativa Educação Aberta integra Coalizão Global para REA da UNESCO

Denominada OER Dynamic Coalition, a nova estratégia do órgão multilateral focado em educação reúne instituições de diferente países efetivamente comprometidas com a implementação da Recomendação sobre Recursos Educacionais Abertos, aprovada na Conferência Geral, em novembro de 2019


A Iniciativa Educação Aberta é uma das 25 organizações mundiais especializadas que integram uma nova coalizão da UNESCO, a OER Dynamic Coalition ou Coalizão Dinâmica para REA que acaba de ser lançada. O objetivo é avançar a implementação de Recursos Educacionais Abertos (REA) em escala global, como resultado das discussões do 2º Congresso Global de REA ocorrido na Eslovênia em 2017 e, mais recentemente, da aprovação unânime da Recomendação REA da UNESCO, na Conferência Geral da UNESCO em 2019.

A Coalizão tem por objetivo reunir esforços visando a expansão e consolidação dos compromissos de implementação de políticas de recursos educacionais abertos, além de promover e reforçar a importância da cooperação internacional em torno do tema. Dentre os princípios norteadores das ações, destacam-se igualdade de gênero, distribuição geográfica e participação aberta e acessível para fomentar o compartilhamento de idéias, informações e conhecimentos.

A organização do trabalho será por meio de 4 grupos dedicados às seguintes áreas:

  1. Capacitação de atores para criar, acessar, reutilizar, adaptar e redistribuir REA;
  2. Desenvolver políticas públicas de apoio à REA;
  3. Incentivo à REAs inclusivos e equitativos, de qualidade;
  4. Estimular a criação de modelos de sustentabilidade para a REA; e
  5. Promover e reforçar a cooperação internacional em torno dos REA

Os REA são vistos como um pilar de uma educação inclusiva, equitativa, de qualidade para todos – parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da UNESCO. Integra ainda as estratégias de inovação digital da UNESCO em tempos de COVID-19.

Veja a chamada completa (ingles).

3º Plano de Ação OGP-Brasil destaca princípios de REA

Elaborado em cocriação com entidades não-governamentais, representantes de governo e de fundações privadas, Compromisso 6 trata de incorporar na política educacional fomento ao uso, reuso e adaptação de recursos educacionais digitais


O dia 29 de março de 2017 foi uma data histórica para o Brasil e os 75 outros países participantes do Open Government Partnership (OGP), em Português, Parceria Governo Aberto. Em audio-conferência global, que ocorre mensalmente entre países membros, o Brasil apresentou pela primeira vez um compromisso baseado nos princípios de REA (Recursos Educacionais Abertos), que foi elaborado em cocriação com representantes da sociedade civil e governos. Marlucia Amaral, coordenadora-geral de Mídias e Conteúdos Digitais do MEC, Aureliano Vogado Rodrigues Junior, coordenador-geral de Governo Aberto e Transparência do Ministério da Transparência e Priscila Gonsales, diretora-executiva do Instituto Educadigital, foram convidados para relatar a experiência de cocriação e apontar os caminhos já planejados para implementação do compromisso.


Audio-conferência do OGP-Global convida Brasil para apresentar Compromisso 6 que ressalta princípios de REA

Você sabe o que é o OGP? É uma iniciativa multilateral, formalmente lançada em 20 de setembro de 2011 por 8 países signatários fundadores: Brazil, Indonesia, México, Noruega, Filipinas, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos. Tem como missão difundir e incentivar globalmente práticas governamentais relacionadas à transparência, acesso à informação pública e participação social.


Grupo de co-criação do Compromisso 6 sobre recursos educacionais digitais – trabalhos aconteceram em 2016

No 3º Plano de Ação, lançado pelo OGP-Brasil, o Compromisso 6 visa estabelecer um novo modelo de avaliação, aquisição, fomento e distribuição de recursos educacionais digitais no contexto da cultura digital. O tema do compromisso foi escolhido por chamada pública realizada em janeiro de 2016.

De abril a junho, foram realizados encontros de cocriação liderados pela equipe do OGP-Brasil com representantes da sociedade civil e diversos órgãos de governo para elaboração do objetivo principal e para detalhamento do processo de implementação pelo órgão coordenador, no caso, o Ministério da Educação.

Dentre os destaques do Compromisso, estão os principais princípios de REA —uso, reuso e adaptação pelos usuários— além da proposta de estruturação de uma curadoria coletiva descentralizada, ampliando a participação de pessoas e entidades interessadas.

O Compromisso 6 será destaque na Consulta Regional Américas da UNESCO, nos dias 3 e 4 de abril em São Paulo. O evento é preparatório para o 2º Congresso Mundial de REA da UNESCO, que vai ocorrer em setembro, na Eslovênia.

Para saber mais sobre como foi o processo de cocriação do compromisso, clique aqui.

Unesco e Unicamp lançam cátedra em educação aberta

Por Jamila Venturini em Open Knowledge Brasil

Será inaugurada no dia 11 de novembro, a Cátedra em Educação Aberta da Universidade de Campinas (Unicamp) em parceria com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura). Na ocasião, Celso Costa, diretor Instituto de Matemática e Estatística da Universidade Federal Fluminense, dará a palestra inaugural com o título “Trajetória da educação aberta nos meus caminhos de professor”. Costa foi coordenador geral da Universidade Aberta do Brasil e atualmente coordena o grupo de pesquisa Formação de professores e Tecnologias de Informação e Comunicação (CNPq). Para participar do evento, basta se inscrever aqui.

A iniciativa busca promover pesquisa e capacitação na área de educação aberta e recursos educacionais abertos, facilitando a colaboração entre pesquisadores e professores da área no Brasil e no mundo. Seus objetivos são: desenvolver e implementar atividades que busquem compreender como as práticas e espaços do ensino público básico e de ambientes não-formais de aprendizado podem implementar o uso e produção de Recursos Educacionais Abertos (REA); fomentar a adoção e disseminação de políticas de acesso aberto e licenciamento aberto; promover a criação e disseminação de recursos digitais que possam ser utilizados em ambientes educacionais, entre outros. Além disso, a proposta é se criar uma rede de colaboração internacional ao redor dos temas de educação aberta e REA que possa facilitar a troca de conhecimentos nos níveis nacional, regional e global.

Leia a seguir entrevista com Tel Amiel, coordenador da Cátedra, Pesquisador do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED) na Unicamp e coordenador do projeto Mapa de Iniciativas de Recursos Abertos (MIRA) feito em parceria entre a OKBr, Instituto Educadigital e a ESPOL (Ecuador).

O que é educação aberta? Como essa ideia dialoga com o movimento mais amplo pelo conhecimento livre?

No Livro REA eu defini educação aberta como: “Fomentar (ou ter a disposição) por meio de práticas, recursos e ambientes abertos, variadas configurações de ensino e aprendizagem, mesmo quando essas aparentam redundância, reconhecendo a pluralidade de contextos e as possibilidades educacionais para o aprendizado ao longo da vida”. O essencial, para mim, é pensar na articulação de vários modelos e propostas. É ir além da noção simplista e recorrente de que a mudança educacional precisa necessariamente suplantar algo que já existe. Podemos agregar novas configurações de ensino e novas oportunidades de aprendizagem ao que já existe. É nesse embate que geramos mudança no que está posto e calibramos as novas propostas.

Você poderia resumir um pouco o histórico e características principais da parceria que resultou na cátedra?

A Cátedra nasceu de um bate papo que tive durante uma conferência com Rory McGreal, que é coordenador da Cátedra Unesco em REA na Athabasca University. Desta conversa veio outra, em Paris com Abel Caine, que coordena as iniciativas relacionadas à REA na Unesco e incentivou a criação do projeto. Já começamos a trabalhar em parceria com outras Cátedras em temas relacionados (estas existem atualmente no Canadá, Eslovénia, Holanda, Nova Zelândia e México). A criação de redes internacionais de colaboração é um objetivo central da instauração de Cátedras pela Unesco. Para nosso projeto, o enfoque é o no ensino básico e na formação docente, o que complementa o trabalho dos outros parceiros que agem com maior esforço em outras áreas (como no ensino superior).

Qual a importância dessa cátedra para a pesquisa na área de educação aberta e REA no Brasil? Que atividades se pretende desenvolver?

O estabelecimento da Cátedra vem para reconhecer o trabalho que é feito no Brasil por ativistas, professores, pesquisadores e educadores, particularmente no que tange a área de recursos educacionais abertos. Esperamos que ela fortaleça e possa dar maior exposição a toda essa produção. Com a Cátedra, temos como intenção de continuar e expandir a nossa linha de trabalho. Isso inclui a produção de material e oportunidades para formação e a pesquisa. Em 2013 fizemos um projeto piloto com um grande número de parceiros, um Curso Aberto sobre “abertura” que buscaremos replicar em 2015. Continuamos o trabalho em torno do Caderno REA e da Bibliografia REA que servem como porta de entrada para o tema. Ainda esse ano, entregaremos uma análise detalhada dos portais de recursos abertos na América Latina por conta do projeto MIRA e continuaremos nossa colaboração central na construção de uma cartografia global sendo desenvolvida sobre REA. Buscaremos expandir nosso trabalho de pesquisa em torno da Universidade Aberta do Brasil (grupo coordenado pela UFF, em parceria com a UEL).

Como as universidades e pesquisadores brasileiros têm trabalhado o tema da educação aberta? Como você avalia a pesquisa que tem sido desenvolvida nessa área?

A noção de uma “educação aberta” pode ser interpretada de múltiplas maneiras, portanto não é fácil definir uma linha de trabalho comum. Parte do nosso esforço futuro será o de juntar noções históricas e contemporâneas sobre abertura. Isso inclui o legado da educação alternativa do início do século XX, caminhando pela educação progressiva e o movimento do “open education” nos anos 60-70. Hoje, propulsionado pelo crescimento do movimento REA, “educação aberta” está muito ligado às oportunidades de aprendizado que existem gratuitamente na web. É interessante buscar paralelos teóricos e práticos nessa trajetória, identificando como isso pode impactar nossa visão de escola e formação docente para o futuro. A história e pesquisa brasileira nessa área é rica e incluem desde a pedagogia crítica à projetos importantes em educação democrática.

Qual a importância de se criar uma rede de intercâmbio internacional sobre o tema?

A questão da “abertura” na educação tomou proporções globais e interdisciplinares. Precisamos nos conectar cada vez mais com outras iniciativas e trocar experiências com outros países e grupos de estudo. Serve para oxigenar o debate em torno de REA/EA, particularmente no ensino superior. Digo isso porque o que é discutido como inovador ainda é dominado pelo contexto de países ricos e falantes de inglês — precisamos de maior pluralidade.

Que iniciativas brasileiras na área de REA / Educação Aberta você destacaria?

Terminamos recentemente um projeto, o Mapa de Iniciativas de Recursos Abertos (MIRA) que tem como enfoque uma área ainda pouco estudada: repositórios voltados para o ensino básico na América Latina. Este recorte rendeu um mapa interativo e detalhado de vários projetos notáveis. Esperamos dar maior visibilidade a essas iniciativas, identificar boas práticas e compartilhar esse conhecimento. Além disso, a Comunidade REA (rea.net.br), da qual participo, é um projeto pioneiro no Brasil, que tem atuado fortemente para sensibilizar, formar e construir política pública sobre o tema. O Grupo de Trabalho sobre Ciência Aberta que conta com vários atores e projetos expressivos nessa área, é também uma referência. Um bom recurso para quem tem interesse na área e alguns de seus atores é o Livro REA.

Plataforma de publicações REA da UNESCO

A plataforma REA da UNESCO oferece publicações e permite que as comunidades de prática, incluindo professores, alunos e profissionais da educação possam copiar, adaptar e partilhar os seus recursos.

A plataforma contém 64 números orginais, 15 obras adaptadas e conta com 13 idiomas diferentes nas publicações originais.

Os documentos estão licenciados em CC BY-SA, acesse.

UNESCO adota nova política de acesso aberto

A UNESCO vai passar a disponiblizar as suas publicações digitais gratuitamente e com a adoção de uma licença aberta.

Após a decisão do Conselho Executivo da Organização, em abril, a UNESCO tornou-se o primeiro membro da Organização das Nações Unidas a adotar tal política de acesso aberto para as suas publicações. A nova política significa que qualquer pessoa será capaz de transferir, traduzir, adaptar, distribuir e compartilhar publicações e dados da UNESCO.

Segundo Janis Karklins, Diretor Geral de Comunicação e Informação da UNESCO, os pesquisadores de todo o mundo, mas especialmente dos países menos desenvolvidos e em desenvolvimento se beneficiarão dessa política de acesso livre ao conhecimento. “A nossa nova política permitirá aumentar a visibilidade, acessibilidade e distribuição rápida de nossas publicações”,  completa ele.

Ao adotar esta nova política editorial, a UNESCO alinha a prática para o seu trabalho de política em favor do acesso aberto e reforça o seu compromisso com o acesso universal à informação e ao conhecimento.

A partir de julho de 2013, centenas de publicações da UNESCO estarão disponíveis para os usuários através de um novo repositório de acesso aberto com uma interface multilíngue. Todas as novas publicações serão lançadas com uma licença aberta. A UNESCO também vai buscar formas de aplicar a nova política para as obras já publicadas.

Ao defender o acesso aberto para as suas publicações, a UNESCO reforça o objetivo fundamental de uma organização intergovernamental – garantir que todo o conhecimento que ela cria seja disponibilizado para o público.

O texto completo da nova política está disponível no site da UNESCO.

Fonte: UNESCO to make its publications available free of charge as part of a new Open Access policy

Políticas de Recursos Educacionais Abertos no Mundo

Em tempos de veto ao Projeto de Lei que previa REA no Estado de São Paulo, é interessante analisarmos o inquérito realizado pela UNESCO e Commonwealth of Learning (COL) e financiado parcialmente pelo William e Flora Hewlett Foundation, preparado durante o Congresso Mundial de REA (ver aqui e aqui) em junho/2012, para verificar o andamento de iniciativas e políticas públicas de REA pelo mundo.

Os questionários foram enviados aos Ministérios de Educação dos países da OCDE e da Commonwealth e também aos 195 estados membros da UNESCO.

Na América Latina e Caribe, participaram os seguintes países: Argentina, Bahamas, Belize, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, El Salvador, C. A., Grenada, Guatemala, Jamaica, Mexico, Paraguai, Peru, Saint Vincent and the Grenadines, St. Kitts and Nevis, Trinidad e Tobago, Uruguai.

 Na análise do relatório, o Brasil apresenta uma série de iniciativas:

  • Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE): armazena os objetos de acesso aberto produzidos pelo Ministério e por parceiros em todo o mundo. A maioria deles são liberados sob licenças Creative Commons.
  • Portal do Professor: permite aos professores criar e sugerir conteúdos que podem ser livremente acessados ​​e distribuídos. Existem incentivos para que o conteúdo seja reproduzido por outros professores e republicado no portal como um novo conteúdo.
  • TV Escola: cria e licencia material multimídia aberto dirigido a professores e alunos, embora não seja possível editar esses materiais.
  • Condigital: centra-se na produção de conteúdos digitais para as escolas de educação básica. O conteúdo está licenciado sob a Creative Commons como exigido pelo edital, que permite a tradução, edição e distribuição. O Ministério tem uma política de distribuição que beneficia os sistemas público e privado, como o conteúdo é armazenado em plataformas abertas.

Carolina Rossini, analisou alguns dos projetos listado em seu “Green-­Paper: The State and Challenges of OER in Brazil: From Readers to Writers?” publicado em 2010 e já chamava atenção para certa confusão sobre o entendimento do conceito e potencialidades dos Recursos Educacionais Abertos. O relatório da Unesco evidenciou o mesmo fenômeno, muitos projetos são orientados para permitir o acesso online a conteúdos educativos digitais, mas os próprios materiais  não estão explicitamente declarados como REA.

A pesquisa demonstra não parecer haver grande interesse em REA em todas as regiões do mundo, entretanto, a própria pesquisa despertou o interesse e a consciência dos REA em países que não conheciam o conceito.

Dadas as conclusões deste relatório, foram feitas as seguintes recomendações para serem consideradas em relação ao trabalho nessa área:

  • A Unesco e COL, reconhecem que é necessário um estudo mais aprofundado com os países. Principalmente, porque alguns países enviaram resposta após o prazo de fechamento desse relatório.
  • Vários países têm expressado explicitamente seu desejo de tornar-se mais envolvidos no movimento REA e desenvolver políticas públicas. Consequentemente, é útil estimular esse interesse enfatizando as experiências existentes em países que permitem aos usuários usar e acessar livremente materiais.
  • Pode ser útil realizar estudos sobre o panorama de REA em várias regiões, especialmente observando a sua eficácia, custo-efetividade e impacto para motivar e incentivar os países a adotar políticas e práticas. Também pode ser útil a criação de um repositório de pesquisa REA para permitir aos decisores políticos consultar os resultados.

Acesse: Survey on Governments’ Open Educational Resources (OER) Policies

Discussões sobre REA no site da UNESCO

Mensagem postada por Tel Amiel na lista de emails REA:

“Muitos integrantes da lista REA e das outras redes da comunidade REA Brasil (Facebook e Twitter) estão participando de eventos e trabalhando junto com a UNESCO nos eventos regionais que culminarão no “Congresso Mundial” que acontecerá em Paris no mês de junho. Nos próximos dois meses, queremos fomentar a discussão em torno da “carta REA” e outros temas relevantes.

Queremos utilizar a plataforma WSIS-KC da UNESCO (entre outras) para fomentar discussões. Ela tem uma lista bem ativa de usuários e atividades, e para o nosso contexto pode ser particularmente útil para fomentar discussões com colegas de língua portuguesa de outros países.

É possível registrar-se no próprio site que tem um formulário relativamente longo, mas propusemos ao pessoal da UNESCO que organizaríamos uma lista de interessados (nome completo e email) para facilitar o registro.”

Para os que tem interesse, por favor enviem um email diretamente para o professor Tel Amiel (tel.amiel@gmail.com) com as informações e ele repassará ao pessoal da UNESCO até o dia 12/5.

Desenvolvimento e Promoção do Acesso Aberto

A publicação “Policy guidelines for the development and promotion of open access” da UNESCO, tenta desmistificar o conceito de Acesso Aberto e proporcionar medidas concretas de implementação de políticas pertinentes. O documento passou por uma consulta aberta e revisão por pares na Comunidade de Acesso Aberto WSIS Knowledge Communities

Esta publicação ajudará no desenvolvimento de políticas de Acesso Aberto. O objetivo é promovê-lo nos Estados Membros, facilitando a compreensão de questões relevantes relacionadas com o acesso aberto.

Para mais informações e download clique aqui.

Open Educational Resources in Brazil: State-of-the-Art, Challenges and Prospects for Development and Innovation

O livro “Open Educational Resources in Brazil: State-of-the-Art, Challenges and Prospects for Development and Innovation” da pesquisadora brasileira Andreia Inamorato dos Santos, é a segunda publicação dentro da série de estudos de caso do Unesco Institute for Information Technologies in Education. O estudo contém uma visão geral do panorama educacional brasileiro, a política nacional de educação e as estratégias de utilização das TIC na educação.

A autora descreve alguns repositórios de conteúdo digital aberto, com a devida ênfase sobre a situação de direitos autorais e considera vários exemplos de projetos bem sucedidos de Recursos Educacionais Abertos internacionais que envolveu parceiros brasileiros.

Segundo Andreia, uma tradução para o português deverá sair nos próximos meses. Em relação a licença do livro, a autora esclareceu no grupo REA no Facebook e na lista REA:


“a UNESCO detém os direitos autorais. Eles admitem a controvérsia, principalmente porque essa é uma publicação sobre REA, mas a discussão para tornar as publicações da UNESCO abertas (com o uso de licenças apropriadas) é institucional e já está tramitando. Tudo precisa passar por várias fases administrativas antes da implementação, mas estão caminhando para isso. Em relação a essa publicação, a UNESCO pretende estudar a possibilidade de oferecer algum tipo de permissão para remix, mas isso não será algo imediato. Talvez um outro tipo de licença seja algo que possamos conseguir para a versão em português. De qualquer maneira, o livro está disponível gratuitamente e pode ser distribuído.”


O download está disponível aqui. Boa leitura!

OPAL convida organizações a participar de pesquisa de práticas REA

A OPAL (Open Educational Quality Initiative  – formada pelas instituições International Council for Open and Distance Education – ICDE, University Duisburg-EssenAalto UniversityThe Open University e Universitade Católica Portuguesa) fez um convite às organizações que trabalham com educação: que se juntem a ela nas iniciativas e que participem de pesquisa de práticas de REA.
As avaliações realizadas permitirão que as organizações participantes contem com a ajuda de experts internacionais, além de trocarem experiências e  serem incluídas no relatório de resultados da OPAL, a ser publicado em dezembro na conferência Online Educa Berlin.
Mais informações aqui ou com Molly Malone: m.malone@unesco.org.