Lançamento do Observatório acontecerá em conjuto com o lançamento de dados inéditos sobre o capitalismo de vigilância na educação Sul Americana, no dia 09/09 (quinta-feira) as 16h00 (Brasília) no link: https://www.youtube.com/lavitsnetwork
Continue readingServiços do Comunica! serão desativados
Após pouco mais de um ano em pleno funcionamento, os serviços da plataforma Comunica! serão desativados a partir de setembro de 2021. Criada pela Iniciativa Educação Aberta, com apoio da UNESCO Brasil, o Comunica! teve dois principais objetivos, o primeiro deles, foi propiciar a educadores e estudantes possibilidades de experimentação de sistemas em software livre de comunicação e produtividade (Jitsi, Mumble e Etherpad) durante a pandemia da COVID-19. O segundo objetivo teve como foco documentar o processo de criação de uma instância controlada de hospedagem e infraestrutura e os respectivos desafios de implementação e manutenção.

“Para manter o serviço de forma perene, com as devidas atualizações e manutenção, para além do custo dos serviços de hospedagem, que cresceram muito com a alta do dolar, precisaríamos contar com um suporte contínuo de um administrador de sistemas”, explicou o professor Tel Amiel, co-líder da Iniciativa Educação Aberta. Nesse período, foi feita uma busca ativa por recursos financeiros através de projetos em agências de fomento, bem como chamadas de organizações nacionais e internacionais. Há claro reconhecimento da demanda por esses servços, no entanto, esse reconhecimento não se converteu em oportunidades de financiamento.
Desde o lançamento, a Comunica! tem sido utilizada por diversos educadores e pesquisadores de educação que participaram do curso Líder Educação Aberta (206 inscritos em duas edições), do grupo no Telegram de apoiadores do projeto Educação Vigiada, atualmente com 104 membros e dos projetos de colaboração entre a UnB e UEMG (mais de 200 alunos) no âmbito do Escolha Livre.
O professor João Ras, coordenador do CEEJA de Marília-SP, fez uso da plataforma Comunica! em diversas atividades, incluindo aulas com estudantes da Educação de Jovens e Adultos e escrita colaborativa entre docentes. “Tanto o Jitsi como o Etherpad se mostram ferramentas muito úteis para o processo pedagógico. Pudemos utilizar as videoconferências para encontros com alunos, professores, gestores e servidores das mais variadas experiências com a tecnologia, com grupos grandes e pequenos. Na escrita colaborativa, chegamos a reunir aproximadamente 30 docentes para redigir uma postagem coletiva na plataforma do WordPress utilizada pela equipe escolar.”
O Comunica! mostrou que é possível implementar e manter um serviço útil e de qualidade para sistemas de comunicação e produtividade na educação baseado em software livre. Atualmente, a Iniciativa Educação Aberta tem se dedicado a disseminar a experiência do Comunica! a partir do diálogo com coletivos de organizações e atores da educação para a implementação da Rede Escolha Livre, que une infraestrutura de hardware e software livres. Para Tel Amiel, é importante fomentar a adoção da Rede Escolha Livre por sistemas públicos de ensino e pesquisa, hoje tão dependentes de serviços externos de grandes plataformas comerciais proprietárias.
Atenção para as datas de desativação:
- Videoconferência (Jitsi) e comunicação por áudio (Mumble): dia 29/setembro/2021.
- Escrita colaborativa (Etherpad): dia 29/outubro/2021, mais tempo para que todos possam baixar seus escritos com segurança.
Por se tratarem de software livre, é fácil encontrar outras instalações do Jitsi e do Etherpad para usar. Seguem algumas indicações:
Jitsi
- https://meet.jit.si
- https://calls.disroot.org
- https://vc.autistici.org
- https://jitsi.komun.org
- https://meet.mayfirst.org
Etherpad
Chega de dependência: Aplicativos livres para usar na educação
Leadership in Open Education: UNESCO Guidelines and Policy Game
Open Policy Game and UNESCO Guidelines for OER Policy used in course on Open Education Strategies
Students in the new Leadership in Open Education Masters program (UNG/Slovenia) course Open Education Strategies have created detailed analyses of open policy and practices focused on the UNESCO Guidelines for OER Policy (co-written by one of the teachers, Dominic Orr) and the Open Education Initiatives’ Open Education Policy Game (Tel Amiel, of the Open Education Initiative, was co-teacher in the course). The use of both instruments has shown itself as a powerful mechanism to analyze and create a roadmap for OER and Open Education policy for organizations an groups.
As the final assignment of the one semester course (winter 2020/21), students were asked to reflect on an existing case, which they knew well, and to apply what they had learnt in the course to considerations for developing an open education policy for this case. The authors and their academic supervisors are proud to share these reflections with the field in the hope that they may contribute to a rich and comprehensive debate around developing open education policies around the world.
- The first case, written by Ms. Mojca Drevenšek, aims to foster multi-stakeholder communities around changes in use of clean energies.
- The second case, written by Ms. Ana Fabjan, drafts an open policy roadmap for an existing online mentoring program entitled “Open Education for a Better World (OE4BW)”
In both cases, the authors are convinced that it is necessary to think comprehensively about developing and implementing a strategy that enables the initiatives to make full use of the potentials of open education and their communities to foster sustainable social innovations.
Both reports, which we hope can inspire similar initiatives, can be found in the LOE community in Zenodo.
Open Education Initiative: Updates and outlook
Como criar e compartilhar Recursos Educacionais Abertos acessíveis desde o design?
Plataformas de comunicação livres
Direito Autoral e Educação Aberta e a Distância: Perguntas e Respostas
A Iniciativa Educação Aberta publica o Guia Direito Autoral e Educação Aberta e a Distância Perguntas e Respostas para educadores e instituições de ensino. O Guia apresenta perguntas e respostas a uma série de preocupações relacionadas ao uso, produção e publicação de recursos educacionais que se tornaram urgentes em tempos de pandemia. Na medida em que cresce o uso de sistemas institucionais e plataformas externas para interação e publicação de conteúdo, a preocupação com os direitos autorais se torna central.
O Guia foi criado pelo Prof. Dr. Allan Rocha de Souza (UFFRJ/ITR | UFRJ/PPED) do Núcleo de Pesquisa em Direitos Fundamentais, Relações Privadas e Políticas Públicas (NUREP) e Proprietas, e pelo Prof. Dr. Tel Amiel (FE/UnB), Coordenador da Cátedra UNESCO em Educação a Distância.
O texto parte de uma interpretação não restritiva da Lei de Direitos Autorais (1998). Ao longo do texto os autores apontam decisões judiciais, normas institucionais, exemplos de políticas e outras normativas que vão ao encontro essa posição, defendendo um equilíbirio entre a proteção e o acesso, a exclusividade e a liberdade de usos. A principal recomendação do Guia é que, nesse momento, é “imprescindível que instituições se organizem para deliberar e definir diretrizes que são essenciais para a educação aberta e a distância”.
Diversas perguntas importantes são abordadas, incluindo:
- As normas de direitos autorais que valem para o ensino presencial também se aplicam no ensino online?
- Que tipos de materiais docentes podem usar no decurso de suas aulas?
- Posso usar de material preexistente de terceiros na produção de material educacional novo?
- Posso adaptar material existente – didático ou não – para fins de permitir a acessibilidade por pessoas com deficiência?
- No caso de uso de material de terceiros, como fazer a atribuição de créditos?
- Artigos, livros e outros recursos de terceiros podem ser disponibilizados em plataformas institucionais para uso em aulas?
Acesse o guia, que tem uma licença CC-BY, e está em formato PDF.
Planilha comparativa destaca exceções e limitações aos direitos autorais no Mercosul
Documento integra a agenda de colaboração firmada em 2018 entre países do MERCOSUL para a disseminação da pauta da educação aberta na região
A partir de agora ficou mais ágil consultar quais são as exceções e limitações aos direitos autorais em diferentes países da América Latina. Uma planilha criada pelo Núcleo de Recursos Educativos Abertos y Accesibles do Espaço Interdisciplinar (UdelaR /Uruguay), em parceria com a Cátedra UNESCO em EaD (Brasil), acaba de ser disponibilizada e abrange, inicialmente, a região do MERCOSUL. Trata-se de um dos desdobramentos do documento de cooperação resultante do Seminário REA do Mercosul, organizado pela UNESCO em 2018.
“Entendemos que, dada a complexidade do tema e a necessidade de informação sistematizada, a planilha será muito útil para organizações educacionais e culturais (bibliotecas, arquivos, museus), assim como empresários, pesquisadores, jornalistas, dentre outros atores”, explicou Patricia Díaz Carquero do Núcleo REAA.
A planilha, organizada em três tabelas, resultou do projeto “Acesso ao conhecimento e à cultura no MERCOSUL” do Núcleo REAA da UdelaR e integra a Tese de Mestrado em Relações Internacionais da advogada e Mag. Patricia Díaz Charquero.
A planilha pode ser acessada aqui. Veja uma análise dos dados no site da Cátedra UNESCO em EaD.
Iniciativa Educação Aberta integra Coalizão Global para REA da UNESCO
Denominada OER Dynamic Coalition, a nova estratégia do órgão multilateral focado em educação reúne instituições de diferente países efetivamente comprometidas com a implementação da Recomendação sobre Recursos Educacionais Abertos, aprovada na Conferência Geral, em novembro de 2019
A Iniciativa Educação Aberta é uma das 25 organizações mundiais especializadas que integram uma nova coalizão da UNESCO, a OER Dynamic Coalition ou Coalizão Dinâmica para REA que acaba de ser lançada. O objetivo é avançar a implementação de Recursos Educacionais Abertos (REA) em escala global, como resultado das discussões do 2º Congresso Global de REA ocorrido na Eslovênia em 2017 e, mais recentemente, da aprovação unânime da Recomendação REA da UNESCO, na Conferência Geral da UNESCO em 2019.
A Coalizão tem por objetivo reunir esforços visando a expansão e consolidação dos compromissos de implementação de políticas de recursos educacionais abertos, além de promover e reforçar a importância da cooperação internacional em torno do tema. Dentre os princípios norteadores das ações, destacam-se igualdade de gênero, distribuição geográfica e participação aberta e acessível para fomentar o compartilhamento de idéias, informações e conhecimentos.
A organização do trabalho será por meio de 4 grupos dedicados às seguintes áreas:
- Capacitação de atores para criar, acessar, reutilizar, adaptar e redistribuir REA;
- Desenvolver políticas públicas de apoio à REA;
- Incentivo à REAs inclusivos e equitativos, de qualidade;
- Estimular a criação de modelos de sustentabilidade para a REA; e
- Promover e reforçar a cooperação internacional em torno dos REA
Os REA são vistos como um pilar de uma educação inclusiva, equitativa, de qualidade para todos – parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da UNESCO. Integra ainda as estratégias de inovação digital da UNESCO em tempos de COVID-19.
Veja a chamada completa (ingles).