Workshop sobre conteúdo aberto

Voluntários das organizações OER Foundation, Wikieducator, OpenCourseware Consortium e Creative Commons prepararam um workshop sobre licenciamento aberto de conteúdo, que ocorrerá entre os dias 21 e 25 de março. Licenças livres, produção e remixagem de conteúdo educacional são as bases do curso, dirigido principalmente a educadores e financiado pela UNESCO.

Para se inscrever, clique aqui.

 

Uma revista em copyleft desde 2001

A revista Fórum, que nasceu em 2001 para cobrir a primeira edição do Fórum Social Mundial, completa dez anos em 2011. Desde a sua fundação, ela dispõe seus textos para reprodução livre. Em seu blog, o editor da revista, Renato Rovai, contou a história da publicação, paralelamente à do processo de discussão dos direitos autorais, da cessão de material em commons e da importância de uma visão ampla acerca do tema.
Leia aqui o texto completo.

Migrando para o software livre

O jornalista Luis Nassif publicou em seu blog um texto (de autoria de André Felipe) indicando links que apontam itens relevantes a serem considerados para uma migração tranquila do uso de softwares proprietários para livres.

Há indicações interessantes de casos de sucesso e de possíveis obstáculos, além de dicas específicas de medidas que empresas e órgãos públicos podem adotar no processo.

Texto de Lilian Starobinas sobre Direitos Autorais

A professora Lilian Starobinas, membro da comunidade REA, publicou em seu blog uma ótima reflexão sobre direitos autorais e a reforma da legislação que cuida disso no Brasil. Leia um trecho:

“(…) Alguém tem dúvida que Manuel Bandeira pertence à cultura brasileira? Pois há sobrinhos-netos que seguem atuando para serem regiamente remunerados a cada imagem ou poema seu que seja incluído numa nova obra – o que fez o poeta Lêdo Ivo, de 86 anos, membro da Academia,chamá-los de “herdeiros famélicos” e declarar que acredita que essas obras deveriam ser consideradas de “utilidade pública”.
Alguém acha que faz sentido a União da Ilha precisar pagar R$800 milpara cantar “Parabéns à você” na Marquês de Sapucaí?(…)”

Acesse o blog Discurso citado e leia o texto na íntegra.

80 ferramentas REA

Encontramos no site da Online Education Database uma lista com 80 ferramentas REA. Os links contém recursos disponíveis para utilização de qualquer pessoa, sendo que alguns possuem fóruns para que os usuários indiquem e produzam ferramentas, e todos permitem que sejam feitos ajustes nos recursos para adequação a determinada realidade. Recursos que não permitem nenhum tipo de colaboração ficaram de fora.

Aqui, você acessa a lista completa de ferramentas.

Menos tempo para preparar testes e provas

O FullMarks, criado pelo pesquisador sulafricano Mark Horner em outubro de 2009, é uma ferramenta que ajuda professores na geração de testes e provas. Por meio dele, os docentes trocam ideias e experiências online, sugerem questões para exames de diversas matérias e reúnem dados referentes aos resultados da aprendizagem para construir, juntos, análises do processo.



Mark também é co-fundador do OpenPress, criado em parceria com Steve Song, que oferece a impressão de conteúdo criado colaborativamente online por preços mais acessíveis.

Mark atua como pesquisador e idealizador de projetos em REA, e é apoiado pela Shuttleworth Foundation. Conheça os outros projetos dele aqui.

RoMEO tem versão em português

O RoMEO, base de dados que contém informações sobre a política de gestão de direitos autorais de editores e produtores de conteúdo em geral, tem uma versão em português desde o final do ano passado.

No sistema de busca do RoMEO é possível encontrar informações acerca da forma com que jornais, revistas e autores cadastrados licenciam seus conteúdos, além de uma lista de editores que possuem opções pagas de acesso aberto ao seu conteúdo, entre outros dados.



Acesse a página em português: http://www.sherpa.ac.uk/romeo/index.php?fIDnum=|&la=pt  

Maine, EUA: um modelo em tecnologia educacional com potencial em REA

O governo do estado do Maine, nos Estados Unidos, investe desde 2002 em um projeto que levou 33 mil laptops aos alunos de Ensino Fundamental. O contrato de 37 milhões de dólares assinado com a Apple na ocasião estendeu-se ao longo dos anos e ampliou-se em 2009 para suprir também o Ensino Médio. Hoje, quase todos os alunos desses níveis na rede pública têm seus laptops para uso individual.

Nesse contexto, o passo para o incentivo de recursos educacionais abertos não demorou a ser dado. Com mais dinheiro, proveniente então do governo federal, tornou-se possível para o Maine a dedicação a projetos em REA – tanto na pesquisa de recursos de qualidade quanto na criação de modelos para eles. Para fortalecer ainda mais esse cenário favorável, as escolas do Maine são livres para definir seu material educacional ao longo do ano – diferentemente das de outros estados, que devem seguir um modelo de planejamento padrão. E a equipe responsável por pensar em formas de inserir cada vez mais a tecnologia na escola tem ideias consistentes também no que diz respeito ao uso de REA.

Em entrevista dada ao Creative Commons dos Estados Unidos em dezembro, Jeff Mao e Bob McIntire, do Departamento de Educação do Maine, apresentaram parte de suas intenções nesse sentido, ainda não concluídas. Entre elas, estão a alteração do processo de troca de livros didáticos com a inclusão de recursos educacionais abertos online, que trazem uma dinâmica mais interessante à sala de aula, e o compartilhamento dos bons resultados (em REA) do Maine com outros estados.

Jeff ainda sugere que talvez as editoras de livros didáticos que aderirem à produção de recursos educacionais online passem por um desafio semelhante ao que encontrou a indústria fonográfica quando foi disponibilizado um sistema de compra de músicas avulsas: os alunos e professores podem se interessar apenas por um determinado capítulo – não mais pelo conteúdo completo produzido por elas.

Leia, na reportagem do Mashable (em inglês), uma lista completa de medidas necessárias para um projeto de sucesso como o do Maine:  http://mashable.com/2011/01/04/classroom-technology-education/

MIT disponibiliza cursos online

O Instituto de Tecnologia de Masachusetts (MIT), que tem um projeto de disponibilização de material educacional online há mais de dez anos (o MIT’s OpenCourseWare) publicou, no dia 12 de janeiro, cinco cursos em seu site.

O material é ideal não apenas para professores e interessados em observar como o Instituto prepara seu conteúdo (como se imaginou a respeito do público-alvo quando o projeto começou), mas para estudantes que podem, inclusive, aprender por conta própria e obter informações mais completas.

Serão 20 cursos até 2013, todos patrocinados com a verba de 2 milhões de dólares da Stantion Foundation.