Uma biblioteca de livros abertos de qualidade

É o que o Writing Spaces pretende ser: o site publica livros produzidos colaborativamente por professores, em volumes que podem ser baixados de graça e licenciados abertamente pelo Creative Commons. O conteúdo é dirigido a estudantes, mas qualquer um pode fazer o download.

As coleções tratam especificamente de dicas de redação, abordando tópicos como estilo, estratégias para instigar estudantes a produzir seus textos e a notar recursos de redação até mesmo em livros obrigatórios do currículo escolar. O Writing Spaces tem parceria com a Parlor Press, que imprime os livros, caso seja desejo do usuário, a preços acessíveis.

 

REA na Campus Party 2011

Na quinta-feira, dia 20, às 16h45,  conceitos e experiências REA serão apresentados  na mesa Educação e Cultura Digital – uma combinação necessária. Bianca Santana, da comunidade REA Brasil, debaterá com Priscila Gonsales – Grupo de Estudos Educar na Cultura Digital GEO-ECD, Luciano Meira – Cesar – Olimpíada de Jogos Digitais e Educação (OjE) e Debora Sebriam – educadora do Centro Educacional Pioneiro.

Mais debates sobre educação na Campus, no blog do EducaRede.

REA no Plano Setorial de Música 2010

O Música para baixar (MPB) propôs, para o Plano Setorial de Música 2010, o uso de recursos educacionais abertos para contribuir com a democratização do acesso à formação musical. A ideia foi acrescentada à sugestão de plano que já estava estruturada pelo Fórum Permanente de Música do Paraná (FPM – PR), membro do Fórum Nacional de Música (FNM).

O Plano já está aprovado pelo Colegiado Setorial de Música, divisão do Ministério da Cultura de representação regional. Veja abaixo o trecho do Plano (publicado, mas ainda incompleto no blog do Fórum de Música) relacionado aos recursos educacionais abertos:

(…) Diretrizes Setoriais – Ações

(…) Elaboração e divulgação de um banco de dados de formação musical, abrangendo: projetos e ações governamentais e não-governamentais; materiais didáticos; leis vigentes; projetos de leis em tramitação; trabalhos científicos (teses, dissertações); instituições de ensino;

(…) A elaboração de estratégias de democratização do acesso à formação musical (disponibilização do ensino de música por meio digital em rede através de ensino à distancia a partir de recursos educacionais abertos; incentivos para edição e difusão de partituras e materiais didáticos de formação musical); (…)”

Representante estadual legislativo de Washington defende princípios de REA

Reuven Carlyle, representante estadual legislativo de Washington, participou de uma vídeo conferência sobre educação e política organizada pelo Opencourseware Consortium em novembro de 2010. Carlyle, que em 2009 foi responsável por articulações que reverteram 3 milhões de dólares para incentivar a produção de conteúdo aberto em universidades e escolas técnicas de Washington, falou sobre políticas públicas estratégicas envolvendo o tema, propondo até mesmo um plano de ação. O princípio defendido por Carlyle é sempre o de que se deve poupar o dinheiro dos estudantes, que já pagam taxas para obter o ensino superior. Para isso, ele acredita que é necessário fazer com que os políticos percebam que conteúdo aberto não é apenas uma ideia boa, como também mais barata para o país.

Como diz o texto publicado no blog, “isso não é apenas uma estratégia; é uma quebra de paradigma. Quando se tratam de ferramentas políticas, você precisa mostrar o valor dos impostos. Acesso aberto para instituições públicas é um direito básico. Conteúdo aberto deve ser o modelo”.

Assista ao vídeo da apresentação de Reuven Carlyle no blog da OCWC: http://www.ocwconsortium.org/community/blog/2010/11/22/reuven-carlyles-webinar-video-is-online/

 

 

Repórteres Jovens na Campus Party: Vivência Escolar

Especial por Prof. Christian Sznick – EMEF Prefeito Adhemar de Barros, Campo Limpo, SP

A Campus Party vem movimentando uma grande quantidade de interessados, desde blogueiros, curiosos, desenvolvedores de softwares e programas educacionais.  Porém um galera diferente novamente estará participando.

Os alunos do Projeto Imprensa Jovem – Programa Ondas no Rádio, desenvolvido por Professores da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, estarão realizando a cobertura do evento e publicando reportagens, fotografias, editando filmagens. Todo este material estará disponivel no Blog das Escolas participantes e centralizados também no Twitter e Blog colaborativos, mantido pela equipe de Educomunicadores da Rede Municipal.

A cada dia alunos divididos em várias equipes estarão responsáveis pela publicação de novas informações. Uma estrutura de redação está preparada para receber as equipes no estande da Prefeitura de São Paulo.

A experiência repete o sucesso de coberturas realizadas em 2010, na Campus Party 2010, na Bienal Internacional do Livro, Conferência Municipal de Educação, Valeu Professor  além de diversos outros eventos e atividades em que os alunos estiveram presentes dentro e fora de suas Escolas.

A idade dos alunos praticamente não tem limites. Existem equipes com alunos da Educação Infantil, Educação Especial (surdos), alunos do Ensino Fundamental.

A Campus Party 2011 será também um excelente momento dos alunos poderem tomar contato com atividades e tecnologias. Certamente novidades serão levadas para o início das aulas. Sim pois neste momento os alunos ainda estão em férias e a participação espontânea e ativa contribui np desenvolvimento do protagonismo infanto juvenil na prática, desenvolver as competências e habilidades escritora e leitora através das mídias, objetivos do Projeto Imprensa Jovem. 

Este ano o evento no Brasil será realizado no Centro de Exposições Imigrantes, na Zona Sul da cidade de São Paulo, entre os dias 17 à 22 de janeiro de 2011. As 6500 vagas para participação do evento estão já completamente esgotadas.

Acompanhe as equipes e as Escolas envolvidas para cada dia na Campus Party:

18/01 – DRE Campo Limpo e DRE Santo Amaro

EMEF Prefeito Adhemar de Barros 

EMEF – Cacilda Becker –

19/01 – DRE Freguesia do Ó

EMEF  – Zilka Zalaberry

EMEF – Des.  Sebastião Nogueira

EMEF – Roberto Patricio

EMEI Guia Lopes

EMEF – Ten. Aviador Frederico Gustavo dos Santos

22/01 – DRE Pirituba

EMEF – Ministro Anibal Freire

EMEF – Monteiro Lobato

EMEF – Julio de Oliveira

EMEF – Jairo de Almeida

EMEF – Silvio  Portugal

EMEF – Renato Antonio Chechia

 21/01 – DRE Butantã

EMEF Roberto Mange

EMEF Conde Luiz Eduardo Matarazzo

22/01 – DRE Itaquera

CEU Azul da Cor do Mar

 

Startl premia iniciativas de REA

A Startl, instituição estadunidense de incentivo às inovações na educação, criou um prêmio para iniciativas em REA, em parceria com a Fundação William and Flora Hewlett e a Escola de Graduação da Universidade da Pennsylvania. São 25 mil dólares para o vencedor, o responsável pelo melhor plano de negócios baseado em modificar a lógica de produção, compartilhamento de conteúdo e o aprendizado, por meio de licenças abertas. Os finalistas serão anunciados em abril de 2011, durante o Milken PennGSE Education Business Plan Competition. O prazo para as inscrições se encerrou em dezembro de 2010.

Esse tipo de incentivo, também por bancos e instituições de apoio à educação no Brasil, com certeza fomentariam muitos projetos e acelerariam o crescimento e a disseminação da ideia em nosso país.

 

Novos caminhos da cultura digital brasileira

Em um momento de reestruturação do governo, com a posse da presidente Dilma Roussef (e da nova ministra da Cultura, Ana de Hollanda), é importante que se reconheçam os avanços feitos nos anos anteriores em relação à cultura digital brasileira e que se tenham claras as necessidades de se continuar o caminho.

Assista ao vídeo produzido pela FLi multimídia, em que os dois ex-ministros da Cultura Gilberto Gil e Juca Ferreira fazem uma avaliação dos passos dados pelo Brasil nos oito últimos anos: http://www.vimeo.com/16795390

Leigh Blackall fala ao parlamento australiano

O pesquisador de educação e mídias sociais do Instituto de Estudos Espotivos da Universidade de Canberra, Leigh Blackall, falou ao parlamento australiano em novembro de 2010 .

O tema central de sua apresentação foi a implementação de práticas acadêmicas abertas e das licenças do Creative Commons na Otago Polytechnic (na Nova Zelândia) e na própria Universidade de Canberra, na Austrália.

O principal ponto levantado por ele na explanação foi o fato de que o uso de licenças abertas facilita a gestão da propriedade intelectual, eliminando entraves burocráticos que interrompem ou atrasam a realização de projetos, especialmente na área educacional. Com a eliminação desses entraves, esses projetos podem fluir melhor e mais rapidamente, trazendo resultados e inclusive investimentos privados com mais facilidade. Além disso, a relação entre os pesquisadores e a universidade, que costuma se desgastar por conta da detenção dos direitos autorais dos trabalhos, pode se tornar mais amena e justa.

Blackall falou também sobre o guia de educação aberta para organizações, de sua autoria, produzido em parceria com o Ministério da Educação da Nova Zelândia e disponível como wikibook aqui.

O guia ajuda professores e pesquisadores da área educacional a trabalhar com recursos educacionais abertos e a usar mídias sociais em educação e pesquisa, relatando dados sobre a experiência da Otago Polytechnic no tema.

REA na Dinamarca

A comunidade REA da Dinamarca lançou um relatório que dá um panorama das iniciativas no país na área em 2010. O documento, disponível aqui em pdf, é um estudo baseado em dados adquiridos principalmente em portais e instituições educacionais, e mostra onde e como se encontram recursos educacionais abertos por lá.

Apesar de não representar um cenário tão otimista, o autor da publicação, que é professor e pesquisador da Universidade de Aarhus, Asger Harlung, destaca o potencial dos recursos educacionais abertos também para a realidade de seu país e aponta repositórios que possuem licenças abertas.

MEC e CNPq lançam edital de incentivo ao PROUCA

5 milhões de reais serão liberados pelo governo federal entre 2011 e 2012 para a execução de projetos dedicados ao Programa Um Computador por Aluno (PROUCA), desenvolvido pela presidência da República em parceria com o MEC. CNPq, CAPES e Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (SEED/MEC) são os órgãos responsáveis pelo lançamento do edital, que prevê verbas de até 250 mil reais por projeto.

Apenas pesquisadores com o título de doutorado, vínculo acadêmico e experiência em uso de TICs na educação podem participar da seleção, e devem concluir os projetos em um período máximo de dois anos. Os projetos devem propor inovações para o desenvolvimento do PROUCA, apresentar fundamentação teórica na área de educação e tecnologia e avaliar impactos sociais e comunicacionais do uso dos laptops pelos alunos, além de estimular a pesquisa.

O edital foi lançado no dia 7 de dezembro de 2010 e permanece online até 7 de fevereiro de 2011 no site do CNPq.