Escola Paulistana cria Repositório de Recursos Educacionais Abertos

O Centro Educacional Pioneiro é a mais nova escola de educação básica a lançar um repositório de Recursos Educacionais Abertos. O Pioneiro é um colégio que tem como tradição a produção de materiais pelo seu corpo docente e acredita na democratização do acesso ao conhecimento para todos. Dessa premissa nasceu a ideia do Pioneiro Digital, um repositório institucional para compartilhar os recursos educacionais produzidos por professores e alunos.

O caminho começou a ser trilhado em 2012 com um projeto piloto realizado com alunos do ensino médio. A escola aproveitou a dinâmica dos trabalhos coletivos associados ao estudo do meio e trabalhou com os alunos temas como a Educação Aberta e o licenciamento aberto de materiais educativos. Como resultado foram publicados livros de contos com licenças escolhidas pelos autores.

O Pioneiro Digital foi concebido como um recurso educacional aberto e redesenhado a partir de projetos já estabelecidos como Escola Digital, REA Dante e Porto OEC, um conceito hoje conhecido como remix. Para manter a proposta de ser um recurso aberto foi utilizada a plataforma WordPress, que é um software livre. Todos os materiais disponibilizados possuem uma licença aberta do Creative Commons, uma alternativa ao “copyright” que garante o direito autoral e algumas liberdades aos usuários finais que são definidas pelo próprio autor.

Para garantir a facilidade de uso, a pesquisa pode ser feita por palavras-chave, tipos de mídia, ou busca combinada com diversos filtros que podem ser selecionados de forma combinada para que você refine a sua busca.

O próximo passo da instituição é realizar formação com os professores para estimular a participação no ambiente. Enquanto isso, fica o convite para usar, remixar e compartilhar! Acesse: www.pioneiro.com.br/pioneirodigital

Fonte: Centro Educacional Pioneiro

REA.br vence Prêmio ARede 2014 na modalidade Especial Educação

O projeto REA.br foi o grande vencedor na modalidade na modalidade Especial Educação do Prêmio ARede2014.


A revista ARede, editada pela Bit Social, organização da sociedade civil sem fins lucrativos, idealizou essa premiação para valorizar e dar visibilidade a iniciativas de inclusão social que utilizam as Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs). O prêmio contempla, anualmente, os melhores trabalhos desenvolvidos no Brasil, por iniciativa de empresas, diretamente ou por meio de fundações e institutos por elas mantidos; por organizações da sociedade civil, e pelo setor público (nos âmbitos federal, estadual e municipal). As modalidades são Setor Público, Setor Privado, Terceiro Setor, Especial Educação e Personalidade do Ano.

Esse prêmio é o reconhecimento do trabalho de toda a comunidade de Recursos Educacionais Abertos (REA) que desde 2008 atua para fomentar política pública de REA no Brasil e também para informar e formar pessoas para essa causa. Ao longo desses anos temos 5 projetos de lei apresentados, participação em inúmeros eventos pelo país, atualmente vários trabalhos de formação organizados pelo Instituto Educadigital e reformulação constante de nosso site na internet com o intuito de ser a porta de entrada para as pessoas interessadas no universo dos REA.

Deixo uma homenagem especial e mais que merecida a Carolina Rossini que foi a fundadora desse movimento no Brasil, coordenou o projeto até 2011 e atualmente é nossa conselheira. Parabenizo também Priscila Gonsales, atual responsável pela coordenação do projeto pela sua dedicação e por todas as conquistas ao longo desses três anos.

Agradecemos a todos vocês pela participação e pelo apoio!

Acesse as fotos do evento aqui.

REA PARANÁ: ação interinstitucional da UFPR e UTFPR

O Programa de Recursos Educacionais Abertos do Paraná – REA PARANÁ – é uma a ação interinstitucional planejada em 2013 e criada em 2014 pela Universidade Federal do Paraná e pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

A iniciativa veio da Professora Doutora Marineli Joaquim Meier da UFPR e do Professor Doutor Henrique Oliveira da Silva da UTFPR, em busca da implementação do Projeto REA no Paraná. O objetivo é disseminar as Práticas Educacionais Abertas (PEAs) e incentivar a produção de Recursos Educacionais Abertos (REA’s) no Paraná, disponibilizando-os para a comunidade acadêmica da UFPR e da UTFPR, bem como para a comunidade geral via web.

Saiba mais: UFPR é pioneira na valorização da produção de Recursos Educacionais Abertos

Visite: REA Paraná

Está no ar a comunidade Openredu

Openredu lança site para informar sobre ambiente de aprendizagem e formar comunidade de colaboração em tecnologias educacionais

No último dia 29 de agosto foi lançado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo o projeto Openredu. Na ocasião o professor Alex Sandro Gomes (CIn/UFPE) proferiu a palestra De Redu.com ao Openredu.org: a trajetória do software livre para educação onde apresentou à comunidade acadêmica o caminho percorrido pela Rede Social Educacional (Redu) até se tornar Openredu.

O evento também serviu como momento para lançamento da comunidade Openredu, um espaço online produzido exclusivamente para informar os passos do processo de abertura do código, além de funcionar como uma rede colaborativa de comunicação, organizada pelos perfis dos participantes, entre eles professores, desenvolvedores, designers e apoiadores.

O website, que pode ser acessado através do endereço http://openredu.cin.ufpe.br, reúne informações sobre o que é e como funciona o ambiente de aprendizagem, que inclui uma versão de demonstração, além do acesso ao e-book gratuito Educar com o Redu que apresenta explicações precisas sobre métodos e técnicas de ensino no Openredu.

O processo de abertura do código da Redu, que culminou na criação da comunidade Openredu, é mais do que a construção coletiva de um software livre, é também a solidificação de um espaço de construção de rede e troca de conhecimento entre os atores envolvidos nos processos de ensino e aprendizagem a distância. O principal objetivo é trabalhar em prol de uma ressignificação da comunicação e da prática educativa entre pais, alunos, professores e instituições de ensino lançando mão do auxílio da internet e das mais poderosas tecnologias digitais aplicadas à educação.

O projeto Openredu está aberto a participação e convida a todos os interessados para colaborar com o desenvolvimento da iniciativa. Quem deseja utilizar o Openredu já pode participar das capacitações que estão sendo oferecidas pela equipe que coordena a comunidade. A ideia é que, muito em breve, todos os interessados possam utilizar a plataforma em instituições de ensino, assim como é feito com o Moodle, tendo em vista que o Openredu, além de 100% brasileiro, é um ambiente moderno com interface mais amigável e totalmente integrada às mídias sociais e dispositivos móveis.

Entre os colaboradores atuais estão o Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn/UFPE), a Empresa Municipal de Informática da Prefeitura do Recife (EMPREL), a Abble Tecnologias para a Educação e a editora Pipa Comunicação.

Mais informações: 
http://openredu.cin.ufpe.br
https://www.facebook.com/Openredu 

Fonte:
Pipa Comunicação – Esse post está licenciado em CC-BY-ND

Entenda o Projeto Latin – Iniciativa Latinoamericana de Livros Didáticos Abertos


O Projeto Latin, constituído por nove universidades latino-americanas e três europeias, começou no início de 2012, financiado pela União Europeia no âmbito do Programa ALFA III. Seus principais objetivos são reduzir o problema do alto custo dos livros didáticos no ensino superior na América Latina e gerar conteúdo pensando em diferentes contextos, culturas e línguas.

A principal ação do projeto é a criação e disseminação da iniciativa latinoamericana de livros didáticos abertos nas universidades. Ele está sendo realizado através da implementação de  três componentes: estratégia de adoção, metodologias e plataformas de colaboração para a escrita colaborativa.

Os livros do Projeto Latin podem ser acessados de diferentes plataformas como celulares, tablets e leitores de livros digitais. É permitido imprimir e compartilhar graças a uma licença aberta que permite aos alunos imprimir, copiar e distribuir o material em qualquer mídia ou formato. E os professores modificar, adaptar e criar novos livros específicos para seus cursos.

De Redu.com ao Openredu.org: a trajetória do software livre para educação

No próximo dia 29, às 15h, acontece na sala de videoconferência do prédio da Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI USP) a palestra De Redu.com ao Openredu.org: a trajetória do software livre para educação com o professor Alex Sandro Gomes (CIn/UFPE).

O evento promovido pelo Projeto eMundus e pelo Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia (CEST – USP) tem o objetivo de apresentar à comunidade acadêmica a trajetória de sucesso da Rede Social Educacional (Redu) e seu atual momento de abertura de código à sociedade que seguirá as práticas de software livre sob licença GPL2, a mesma utilizada pela maioria dos softwares livres em atividade na web.

Nesse momento a Redu passa a se chamar Openredu sem perder a sua principal característica que é ser um ambiente de colaboração para professores e alunos que permite criar situações de aprendizagem através da Internet, inclusive a partir de dispositivos móveis.

O caminho percorrido pela Redu até se tornar a comunidade Openredu.org será apresentado ao público presente pelo professor do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco, Alex Sandro Gomes. Idealizador do projeto Redu, Alex Sandro é membro da Academia Pernambucana de Ciências e líder do grupo de pesquisa Ciências Cognitivas e Tecnologia Educacional (CCTE UFPE). Coordenador da comunidade Amadeus, software livre desenvolvido pela UFPE, é também coordenador da comunidade Openredu.

A participação no evento é gratuita e os interessados devem confirmar presença através do email cest@usp.br para receber a certificação na ocasião.

Portal do Livro Aberto

O Portal do Livro Aberto tem por objetivo reunir, divulgar e preservar as publicações oficiais do Governo dos mais variados temas: Tecnologias da Informação e Comunicação, Fármacos e Complexo Industrial da Saúde, Petróleo e Gás, Complexo Industrial da Defesa, Aeroespacial, Nuclear, Biotecnologia, Nanotecnologia, Energia Renovável, Biodiversidade, Mudanças Climáticas, Oceanos e Zonas Costeiras, Popularização da CT&I, Melhoria e Ensino de Ciências, Inclusão Produtiva e Social, e Tecnologias para Cidades Sustentáveis. São textos completos para acessar e baixar!

O Portal é um serviço do IBICT, criado com o apoio financeiro Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e conta com a parceria de diferentes órgãos dos Poderes Executivo e Legislativo Federal.

Para tornar o Portal do Livro Aberto possível, o Ibict investiu na tecnologia de digitalização de livros publicados em versão impressa e há muito tempo esgotados. Desta forma, o Ibict torna disponível, por meio da Internet, documentos muitas vezes desconhecidos pela sociedade e que podem servir de base para elaboração de políticas e pesquisas.

Assegurando os direitos de autoria, o Portal visa contribuir para dar visibilidade à publicação oficial brasileira, conforme os preceitos do Manifesto de Acesso Aberto do IBICT, com vista à democratização do acesso à informação pública.

Entre os critérios para seleção das publicações estão: (a) obras publicadas pelas unidades de pesquisa, vinculadas ou sob a supervisão do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação; (b) obras publicadas pelos demais Ministérios, Presidência da República, Câmara dos Deputados e Senado Federal, que reflitam a estrutura temática do Portal; (c) obras cujos autores permitam a divulgação e assinem o Termo de Licença da Creative Commons.

O Portal do Livro Aberto traz como benefícios:

  • Pesquisar em um só lugar as publicações oficiais relevantes para a CT&I brasileira;
  • Dar visibilidade às publicações oficiais brasileiras;
  • Promover uma maior visibilidade institucional;
  • Preservar as publicações oficiais;
  • Ter acesso, por meio da Internet, aos documentos em textos completos e nos formatos PDF e EPUB.

Para saber mais e acessar materiais informativos, acesse aqui.

FioCruz cria Política de Acesso Aberto

A Fiocruz cria sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, na qual reafirma seu compromisso com a democratização do conhecimento e do acesso à informação científica.

Essa política contribuirá para fortalecer os mecanismos de preservação da memória institucional e aumentar o acesso e o impacto da produção intelectual da Fiocruz, constituindo-se em um importante instrumento que promoverá, de forma organizada e reunida, a disseminação, acessibilidade e, consequentemente, visibilidade do conhecimento gerado na Instituição.

Seu Repositório Institucional (Arca) é o principal instrumento de realização dessa Política, atendendo ao objetivo de: reunir, hospedar, preservar, tornar disponível e dar visibilidade à produção científica da instituição. Dessa forma, é obrigatório o depósito no Repositório Institucional Arca das dissertações e teses defendidas nos Programas de Pós-graduação da Fiocruz e dos artigos produzidos no âmbito da Fiocruz publicados em periódicos científicos. Além de texto, o repositório pode conter imagem e áudio.

O Arca deverá ter capacidade de integração com sistemas nacionais e internacionais que possibilite automaticamente a inclusão e coleta da produção intelectual pertinente, observando em especial os protocolos e padrões definidos no modelo Open Archives Iniciative (OAI).

Em relação ao envio de arquivos, será adotado preferencialmente o autoarquivamento, quando os autores preencherão os metadados e farão o depósito do objeto digital. As bibliotecas e os gestores das comunidades atuarão como facilitadores no autoarquivamento.

Com a adoção da Política, a Fiocruz está sintonizada com o Movimento Internacional de Acesso Aberto ao Conhecimento, que conta hoje com o apoio de inúmeras universidades e institutos internacionais – tais como MIT, Harvard, Cornell, Universidade do Minho, University of California, Universidade de Lisboa, entre outras -, além de várias instituições no Brasil, como Ibict, USP, UNB, Bireme, UFBA, etc.

O debate sobre o acesso aberto no mundo amplia seu alcance, incluindo questões importantes como as tecnologias abertas, que facilitam a aprendizagem colaborativa e flexível, bem como ao compartilhamento das práticas de educação e de recursos educacionais abertos, importante ferramenta para a produção de conhecimento para o SUS.

MIRA: Mapa de Iniciativas de Recursos Abertos

O projeto MIRA é resultado de uma chamada da Fundação Hewlett para a criação de protótipos para um mapa global para Recursos Educacionais Abertos. A chama por sua vez foi resultado de uma longa discussão virtual ocorrida ao final de 2012 para definir a necessidade e modelo para um mapa sobre REA. Nesta fase inicial 3 grupos foram selecionados para criar um protótipo funcional entre os meses de fevereiro-abril de 2014. O MIRA é o resultado de um desses projetos.

O projeto teve como objetivo não somente a produção de software, mas também de conteúdo. Buscamos identificar e mapear iniciativas relacionadas a REA em uma área pouco reconhecida por conta das línguas principais (português e espanhol, ao invés do inglês), da região geográfica (América Latina) e do nível educacional escolhido (ensino básico). Para este projeto, por conta de limitações de tempo, focamos nossas buscas em 24 países: Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Republica Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai, e Venezuela.

Partindo dessa lista, desenvolvemos três linhas de trabalho paralelas: primeiro, o levantamento e sistematização de dados confiáveis; segundo, a definição de uma estrutura de organização dos metadados/vocabulário a serem coletados; e terceiro, a construção de um protótipo funcional do sistema de mapeamento.

Veja o resultado, a equipe e mais informações sobre o projeto em www.mira.org.br.

Fonte: Texto de Educação Aberta – CCBY

Professores criam plataforma para escrever e publicar livros gratuitamente

Preocupados com uma questão que afeta principalmente alunos dos países em desenvolvimento – o alto custo dos livros didáticos para o ensino superior -, os professores da Universidade Presbiteriana Mackenzie Ismar Frango Silveira e Nizam Omar se juntaram a um grupo de docentes latino-americanos e desenvolveram uma plataforma para escrever e publicar livros gratuitamente. Já o professor de fotografia Neto Macedo, de Montes Claros, em Minas, incomodado com a linguagem técnica das publicações, escreveu sua própria apostila no Widbook, comunidade de escrita e leitura em formato de e-book.

Muitos professores adotam livros digitais em suas aulas, mas Silveira, Omar e Macedo deram um passo à frente: eles perceberam que poderiam publicar seus próprios livros sem o intermédio das editoras, sejam elas tradicionais ou digitais.

“Em muitas áreas do conhecimento, os livros são traduções e não se encaixam na realidade nacional. Alguns livros de Física, por exemplo, falam de trenós na neve. Isso é muito fora da realidade de um aluno brasileiro”, diz Silveira.

Foi tentando resolver o problema que, com professores de mais oito universidades, Silveira e Omar conseguiram um financiamento de R$ 2 milhões por meio de edital da União Europeia para projetos na América Latina e começaram o Latin America Open Text Books Initiative (LATIn).

Continue lendo em Estadão.

PS: Esse trecho faz parte de uma publicação do Estadão e não está licenciado em CC-BY. Continue lendo na fonte primária e respeite as regras de reprodução.